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Como apoiar trabalhadores e trabalhadoras na busca por empregos de qualidade?

09/12/2024 por Livia Gouvêa Gomes - Kelly Miranda - André Mancha - Laísa Rachter Deixe um comentário


No Brasil e demais países da América Latina, há uma predominância de mecanismos informais de procura por vagas de trabalho. Sistemas Públicos de Emprego são cada vez menos utilizados por candidatos e candidatas, e eventuais barreiras no acesso a boas vagas podem ser um entrave para trabalhadores conquistarem posições que exigem maior qualificação e oferecem melhor remuneração.

Entre os desafios enfrentados por quem procura emprego estão limitações geográficas e financeiras, falta de informações sobre o mercado de trabalho, dificuldades para comunicar suas habilidades e vieses comportamentais. Com base nesse contexto, como podemos auxiliar as pessoas a conseguirem empregos de qualidade?

Programas que ajudam a superar as barreiras mencionadas têm conseguido bons resultados e podem apontar caminhos. Alguns deles estão reunidos na publicação sobre assistência à busca por emprego, que faz parte da série “Evidências sobre Políticas de Mercado de Trabalho e Implicações para o Brasil”, uma parceria entre a JOI Brasil – Iniciativa Empregos e Oportunidades do J-PAL LAC e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Composta por um total de seis volumes, a série destaca os resultados mais relevantes da literatura sobre mercado de trabalho. O objetivo é reunir evidências robustas a respeito de políticas que buscam responder aos desafios mais urgentes do mercado de trabalho, enriquecendo o debate a partir da ampla disseminação de conhecimento para governos, setor produtivo, fundações e a sociedade em geral.

Programas de assistência à busca por emprego: o que deu certo?

Quais as características dos programas de sucesso? A partir de uma análise aprofundada, o estudo identificou como ações promissoras para melhorar a busca por emprego a redução de barreiras (financeiras, geográficas, estigmas e outras) no acesso a vagas, a disponibilização de informações sobre ferramentas de busca e o aperfeiçoamento na forma como as habilidades são informadas em currículos. Outro ponto favorável neste processo são ações de incentivo, tanto do lado dos empregadores (por exemplo, a contratação de empresas de recrutamento e seleção para busca de profissionais) como dos candidatos (por exemplo, pagamento de seguro-desemprego condicionado à comprovação do envio de currículos).

Algumas inspirações vêm da Etiópia, África do Sul e Jordânia. Esses países implementaram programas de transferências monetárias e de subsídios de transporte como forma de eliminar barreiras geográficas e financeiras para quem busca emprego. De forma geral, o levantamento feito pela publicação indicou que essas intervenções foram capazes de aumentar o esforço na busca por emprego e permitir que a busca fosse feita em regiões mais distantes da residência. Como resultado, candidatos e candidatas também aumentaram seu entendimento sobre o mercado de trabalho e encontraram vagas de maior qualidade.

A publicação analisa também evidências específicas de programas na América Latina e no Caribe. No Peru, uma intervenção realizada por pesquisadores em parceria com o sistema público de emprego verificou que o uso de serviços tecnológicos, como o envio de informações sobre vagas por meio de mensagens de texto, gerou impactos positivos na empregabilidade e na renda das pessoas.

Considerando as disparidades de gênero e raça no desenho de políticas públicas

A partir das características identificadas, o estudo traça um paralelo com o mercado de trabalho no Brasil, como forma de indicar o que pode ser adaptado para melhorar a eficiência das políticas de emprego no país. Um ponto importante nesse processo é analisar dificuldades específicas enfrentadas por quem busca emprego no contexto brasileiro. Uma delas está ligada a desigualdades de gênero e raça.

Segundo dados da PNAD-IBGE, a taxa de desemprego entre as mulheres foi 53,3% maior do que a dos homens em 2023. E, entre pretos e pardos, o desemprego foi 44% maior do que entre a população branca. Diversos estudos demonstram que mulheres e pessoas negras enfrentam discriminação e têm dificuldade em comunicar suas habilidades no momento de buscar trabalho. São barreiras que precisam ser levadas em conta na hora de formular políticas de apoio. Fornecer cartas de referência, por exemplo, como foi feito na África do Sul, pode ter um impacto positivo na empregabilidade de pessoas que fazem parte desses grupos.

O estudo analisa ainda o impacto do uso de algoritmos no processo de seleção em termos de diversidade, pois há evidências de que essa tecnologia pode replicar padrões discriminatórios, diminuindo o número de candidatas mulheres e pessoas pretas e pardas. Por outro lado, também há estudos mostrando que é possível calibrar os algoritmos para que possam promover a diversidade de candidaturas nos processos de contratação.

Gerando contribuições relevantes para o debate público

Aprender com as evidências disponíveis é um dos caminhos para construir políticas públicas mais eficientes. O principal objetivo da série de publicações é divulgar o conhecimento científico gerado nos últimos anos em uma linguagem acessível e objetiva para todas as pessoas interessadas.

Além da série de estudos, a iniciativa JOI Brasil também financia avaliações de impacto de programas já existentes, com o objetivo de aprimorá-los por meio de sugestões de ajustes e estratégias de melhoramento contínuo. 

Confira a primeira publicação da série, sobre qualificação profissional, e o volume sobre microcrédito. As próximas edições vão abordar os seguintes temas:  Futuro do Emprego e Novas Tecnologias, Treinamento em Empreendedorismo e Informalidade.

Leia também:

Emprego no G20: promovendo a diversidade e a transição justa
Como evidências de iniciativas bem-sucedidas podem ajudar na formulação de políticas para o mercado de trabalho no Brasil

Arquivado em:Trabalho Marcado com:gênero, mercado de trabalho

Livia Gouvêa Gomes

Especialista da Divisão de Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil. É economista e tem mestrado em Economia com ênfase em Organização Industrial e doutorado em Economia com orientação em Mercado de Trabalho, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Trabalhou em projetos de mercado de trabalho, educação, produtividade, pensões e política tributária. No BID desde 2019, tem se dedicado a trabalhar para fortalecer o mercado de trabalho brasileiro, sempre considerando aspectos de diversidade, o futuro do trabalho e o desenvolvimento social.

Kelly Miranda

Consultora da Divisão de Mercado de Trabalho do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Produz e desenvolve pesquisas socioeconômicas voltadas para a proposição, monitoramento e avaliação de Políticas Públicas, tendo gênero, diversidade e mercado de trabalho como principais norteadores do seu trabalho.

André Mancha

André Mancha é gerente da Iniciativa de Empregos e Oportunidades Brasil (JOI Brasil) para o J-PAL da América Latina e o Caribe. Antes de ingressar no J-PAL em setembro de 2023, trabalhou como professor em tempo parcial do departamento de economia do Insper e como economista da Tendências Consultoria na área de estudos econômicos e pareceres. Também atuou como assistente de pesquisa no Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getúlio Vargas (CCAS-FGV). É Doutor em Economia pelo Insper, Mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas e Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo.

Laísa Rachter

Especialista da Divisão de Gênero e Diversidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde trabalha para melhorar o acesso a oportunidades econômicas e fortalecer a representação de mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQ+ no Brasil. Doutora em economia pela FGV EPGE com experiência em avaliar como as políticas e instituições públicas influenciam as oportunidades econômicas e o bem-estar das mulheres, minorias e famílias de baixa renda. Trabalhou como consultora de avaliação de impacto na unidade de Eficácia Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento do BID, onde apoiou o desenho de projetos e avaliações de efetividade das operações. Anteriormente, trabalhou como pesquisadora no Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) e como consultora do Banco Mundial.

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