Você gostaria de ajudar algum orfanato? Na verdade, o termo mais adequado é abrigo, já que a maioria das crianças que vive nesse tipo de instituição tem pai e/ou mãe. Reformulando: você tem vontade de se aproximar de um abrigo para crianças, contribuindo financeiramente ou com trabalho voluntário? Ou pensa em dar um passo maior e adotar uma criança? Confira abaixo um pequeno guia com orientações que podem te ajudar a melhorar a vida de crianças e adolescentes carentes.
Como encontrar um orfanato em sua região – Instituições religiosas podem ser um bom caminho. Igrejas católicas e centros espíritas, entre outros, costumam ajudar e até mesmo mantem orfanatos e abrigos. Organizações não-governamentais (ONGs) são outra alternativa. A Padrinho Nota 10, por exemplo, mantém uma página na internet com uma lista de orfanatos dividida por estados de todo o país.
Doações – Muitos abrigos e orfanatos não só aceitam como dependem de doações para sobreviver. Mas tenha cuidado antes de despachar para eles tudo aquilo que você não utiliza e ocupa espaço em sua casa. Antes de doar, entre em contato com a organização que você pretende ajudar para saber de que tipo de material/alimento eles realmente necessitam. Se a intenção é fazer uma doação em dinheiro, a maior parte das instituições mantém conta em bancos e aceita depósitos bancários. Pessoas físicas não podem abater doações a orfanatos e asilos do Imposto de Renda.
Adoção – Se você pretende adotar, o primeiro passo a ser tomado é procurar a Vara de Infância e Juventude de seu município para preencher o Cadastro Nacional de Adoção. Para fazer parte do cadastro é preciso cumprir alguns requisitos como ter idade mínima de 18 anos, apresentar petição preparada por advogado ou defensor público, passar por curso e avaliação e participar de entrevista técnica. O site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) traz todos os detalhes do processo, que é o único meio legal de adoção no Brasil. É importante lembrar que não se pode adotar crianças visitando maternidades, orfanatos e abrigos diretamente. Caso você conheça alguma gestante decidida a entregar-lhe o bebê assim que ele nasça, ainda assim é necessário procurar a Vara de Infância e Juventude. Por meio do site do CNJ também é possível acessar estatísticas sobre o perfil de crianças que fazem parte do cadastro; hoje a maior parte das crianças presentes no cadastro é do sexo masculino e tem mais de 9 anos de idade.
Denúncias – Caso você tome conhecimento de abusos ou maus tratos praticados por instituições cuja função é a de proteger crianças adolescentes, você pode ligar para o Disque 100, serviço da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que recebe e encaminha denúncias de violações dos diretos humanos. Como o nome sugere, basta discar 100 de qualquer aparelho de telefone. O serviço funciona 24 horas todos os dias da semana. As Varas de Infância e Juventude também podem ser acionadas para essa finalidade.
JOÃO LUIZ GARRUCINO diz
Gostaria de saber endereços e fones dos orfanatos de SP e grande SP mas que efetivamente cuidam de crianças sem pais, ou orfanato de fato e não creche, para visitar algumas vezes e avaliar se posso ajudar como voluntário. Isto num primeiro momento.