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Como acelerar a retomada do turismo pós-pandemia?

16/09/2022 por Luciana Carla Sagi - Denise Levy - Juliana Bettini Deixe um comentário


Buscar formas de recuperar o setor do turismo dos fortes impactos da pandemia de COVID-19 foi uma preocupação presente nos estudos realizados, ainda em 2020, por meio da cooperação técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Secretaria Estadual de Turismo de São Paulo (SETUR). O foco inicial do trabalho estava em consolidar estratégias de aceleração, considerando não só a possibilidade de reconversão para dinâmicas mais sustentáveis de desenvolvimento turístico, como a adoção de uma matriz de tomada de decisão que permitisse priorizar ações.

Foram usados como referencial o modelo de gestão de crises no turismo proposto por Faulkner, além de orientações estabelecidas em nível internacional para a gestão específica da crise causada pela pandemia de Covid-19, tanto pela Organização Mundial do Turismo como pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Estes referenciais permitiram que fosse feita uma leitura da situação e um desenho das recomendações que seriam discutidas durante a elaboração do plano de retomada.

O plano foi elaborado com base na análise de problemas, definição de estratégias e projetos (PEP), contando com o apoio da matriz de priorização Gravidade-Urgência-Tendência (GUT).

Em termos práticos, os passos adotados foram:

Respostas adotadas na fase emergencial e recomendações propostas para as etapas de retomada e resolução

Na fase emergencial, o Estado de São Paulo adotou medidas de acordo com as recomendações internacionais para: biossegurança dos profissionais do setor e dos turistas; monitoramento do desempenho do turismo para apoiar a tomada de decisões em curto e médio prazos; adequação de ações de comunicação e promoção de destinos, considerando a reconfiguração de fluxos; suporte à manutenção do emprego e renda. Além disso, com base no Plano Estratégico de Turismo SP 2030, elaborado antes da pandemia, o Estado propôs a estruturação de novos produtos e a consolidação das bases de desenvolvimento de territórios-chave para o turismo, a partir de um olhar regional.

Mesmo com essas medidas, o estudo identificou desafios e apontou estratégias para enfrentá-los, com o intuito de assegurar um desenvolvimento a partir de bases mais resilientes em médio e longo prazos. As estratégias incluem o fortalecimento da gestão e da governança estadual do turismo e a dinamização do planejamento para integração, sustentabilidade e competitividade do setor.

O desafio de uma gestão continuada, para além da crise

A cooperação entre o BID e a SETUR teve um enfoque mais pragmático na aceleração da retomada pós-pandemia. Mas há um desafio no turismo que é estabelecer uma gestão permanente focada no aprendizado contínuo, em que a gestão de riscos, vulnerabilidades, crises e desastres sejam aspectos efetivamente incorporados.

Alertas sobre a importância de lidar com a teoria da complexidade e do caos vêm sendo incentivadas no âmbito da gestão de destinos desde as primeiras discussões sobre sustentabilidade no turismo na década de 90. Eventos críticos dos anos 2000 como tsunamis, doenças, terrorismo e, especialmente, a crise econômica de 2008, impulsionaram em grande parte a discussão sobre gestão de crises e desastres no turismo.

A partir de 2018, a Organização Mundial do Turismo passou a sugerir que fossem incorporadas reflexões sobre padrões de produção e consumo responsáveis em políticas públicas, e a instituição The Travel Foundation, em parceria com o Centro para a Sustentabilidade Global de Empresas da Universidade Cornell e a empresa EplerWood International, publicou um estudo sobre a “carga invisível do turismo”, destacando os inúmeros riscos em função de custos não contabilizados ou geridos em decorrência da atividade turística nos destinos.

Não só a pandemia causada pela Covid-19, um evento extremo e imprevisível, como a pauta mais do que urgente relacionada às mudanças climáticas, reforçaram a importância de questões como: estamos encarando o turismo como um sistema complexo, que deve se adaptar de modo constante? Estamos cientes das vulnerabilidades e riscos que afetam a atividade, sejam elas causadas por crises ou desastres de diversas ordens? Temos conhecimento técnico e emocional para reconhecer que vivemos em um mundo de rápidas mudanças, que podem alterar completamente a forma como nos conectamos e fazemos turismo? Estamos preparados para gerir isso de forma continuada?

Fica evidente para os governos e para a governança de destinos que não basta ter respostas imediatas, mas saber lidar com este tipo de situação de modo sistêmico em função dos impactos negativos das crises já enfrentadas e do potencial de novas crises, riscos e desastres de todas as ordens serem cada vez mais constantes no mundo.

O estudo completo resultante da parceria está disponível neste link.

Leia mais:

Turismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: visão global para um caminho futuro do setor

Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:COVID-19, recuperação do turismo, turismo sustentável

Luciana Carla Sagi

Atua há mais de 20 anos como consultora para o desenvolvimento estratégico e resiliente de destinos turísticos e áreas protegidas, com atuação em mais de 60 projetos no Brasil e no Continente Africano. Foi Secretária Adjunta de Turismo de Maceió. É líder da Iniciativa Sábados Azuis, projeto de inovação social no turismo e pesquisadora do Centro de Estudos em Turismo e Desenvolvimento Social da USP. Turismóloga, Mestre em Hospitalidade e Doutoranda em Ciências Sociais pela USP.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

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