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Turismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: visão global para um caminho futuro do setor

21/02/2022 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


A série Caminhos para o Turismo tem como seu ponto de partida estabelecer elos entre a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os ODS, e o setor de turismo, de modo a traçar possíveis caminhos para que o setor seja um agente no processo de alcance desses objetivos. Essas pontes entre o turismo e os ODS são ainda mais relevantes se pensamos no momento desafiador do qual o setor está começando a emergir: a pandemia do COVID-19 provocou o maior choque de demanda já visto no turismo, causando impactos econômicos gigantescos em um setor que vivia anos de ascensão. Mas as crises também podem gerar oportunidades e foi essa a tônica dos 20 episódios da série: como usar esse momento desafiador para identificar áreas em que o turismo brasileiro possa de fato se fortalecer e se tornar mais sustentável, além de contribuir com a agenda dos ODS?

Mais de 40 especialistas trouxeram diferentes perspectivas e possibilidades para essas conexões entre o turismo e os ODS, oferecendo muitos exemplos sobre como o setor de turismo brasileiro pode ser mais inclusivo, mais diverso e mais sustentável. No episódio que encerra a segunda temporada da série, queríamos um olhar mais global, e para isto, convidamos (ninguém melhor do que) a Sandra Carvão, Chefe de Informações de Mercado e Competitividade da Organização Mundial do Turismo (OMT). Ela nos ajudou recapitulando pautas chave abordadas ao longo de toda a série e trazendo novos olhares para que gestores públicos, empresários, acadêmicos e entusiastas do setor se inspirem e atuem com maior dinamismo e otimismo para o setor.

Deixamos nesse post algumas das principais reflexões dessa conversa inspiradora , e convidamos nosso leitor e ouvinte a ouvir o episódio completo em nosso canal do Soundcloud ou em seu player favorito.

Turismo como ferramenta de desenvolvimento regional, rural e comunitário

O turismo pode ser incorporado às agendas de desenvolvimento regional, rural e comunitário como uma ferramenta que contribui para o desenvolvimento de territórios e, portanto, para a redução da pobreza, em sinergia com a agenda dos ODS. Com a pandemia, algumas tendências que vinham sendo observadas mundialmente se aceleraram ainda mais: a busca por novas experiências, por maior contato com a natureza e com as comunidades locais, pela conexão com a agricultura e produções dos territórios – às quais se adicionou a busca por espaços abertos e menos congestionados. Essas tendências criaram o momentum ideal para a ascensão de agendas de desenvolvimento turístico que passaram a dar maior foco, por exemplo, no turismo como fator de desenvolvimento comunitário; ou no turismo como um elemento chave para uma visão de gestão mais horizontal, onde há uma melhor integração entre as diversas áreas de trabalho, desde a participação das comunidades locais, o fortalecimento das infraestruturas existentes, até mesmo aprimorar as fontes de dados para auxiliar em uma melhor medição dos impactos do turismo.

Empreendedorismo e empoderamento feminino como caminho chave para a recuperação do setor pós-pandemia

Uma das questões mais críticas para o setor continua sendo a dicotomia entre ele ser um setor cuja maioria dos empregos gerados são para mulheres, mas onde os maiores níveis de discrepância salarial são observados também é entre as mulheres que atuam no setor. O setor se caracteriza por um grande déficit salarial entre homens e mulheres e também por uma informalidade, que persiste com maior intensidade nos negócios liderados por mulheres. Nesse contexto, a OMT enxerga o empoderamento feminino como central na recuperação do setor ao longo dos próximos anos. E para apoiar esse empoderamento é necessário desenvolver projetos que auxiliam empresas a alterarem seus processos de contratação, e de crescimento de carreiras, de tal forma que haja esta importante transformação para o papel feminino no setor. As empresas são um dos elos importantes, e, portanto, fazem parte da solução.  Um outro, é o que chamamos de “empreendedorismo no feminino”, ou seja, é preciso reforçar o apoio a mulheres donas de seus próprios negócios, mas também apoiá-las para que criem novos espaços para outras mulheres, e assim por diante. Finalmente, é preciso levar em conta oportunidades para as mulheres em novos nichos, como por exemplo aqueles relacionados à transformação digital e verde que, além de impactar positivamente o setor, podem gerar novas atuações para as mulheres no setor.

A governança turística é a espinha dorsal do setor

A governança do setor é eixo central para seu desenvolvimento sustentável e resiliente. A crise da pandemia deixou isto ainda mais claro. Países com melhor governança turística, souberam estabelecer medidas e respostas mais rápidas e efetivas, e há muitos bons exemplos a seguir. Essa governança do setor pode ser entendida em diversos âmbitos. Primeiro, no âmbito das parcerias. Sabemos que sem elas é praticamente impossível um bom desempenho do setor. E não se trata apenas de parcerias entre os atores públicos, mas entre o público e o privado, e também sempre envolvendo a participação das comunidades. Numa perspectiva nacional, é importante a coordenação pública entre diferentes ministérios, que pode se dar por meio de mesas de trabalho multisetoriais, por exemplo, já que muitos dos aspectos que afetam o turismo não estão diretamente sob a alçada da pasta do setor. Descendo um nível, é essencial ainda a coordenação entre as políticas de âmbito nacional e as locais, já que a atividade turística se dá essencialmente no nível local. Por sua vez, o setor privado deve estar representado também nesse arranjo e não apenas no tradicional papel de ator do trade turístico. A configuração atual do turismo exige que olhemos de forma diferente para o setor privado do turismo, para além do tradicional, abarcando empresas dos setores de tecnologia e infraestrutura, por exemplo, que tanto impactam o desenvolvimento do turismo. Por fim, não há governança sem incluir as comunidades, que devem ser amplamente envolvidas, além de consultadas, posto que devem ser as principais beneficiadas pela atividade turística.

Medir e monitorar impactos e avanços é crucial

O turismo pode ser considerado um setor relativamente jovem, já que seu desenvolvimento de forma mais massificada data do último século. A juventude do setor, associada a algumas de suas características– como a pulverização de empresas e a enorme variedade de setores produtivos aos quais se conecta – pode ser uma justificativa para os  grandes desafios que ainda se observam ao medir os impactos sociais, ambientais e econômicos do turismo. Medir e monitorar os impactos e resultados do setor deve ser uma das prioridades dos gestores do turismo, tanto para que seja possível a tomada de decisões assertivas e baseadas na realidade, como para que, em nível global, haja indicadores comparáveis que possibilitem uma mensuração mais acurada dos impactos efetivos do setor, posicionando-o enquanto atividade relevante que é.

Aqui vão algumas das referências que nossa convidada citou durante a conversa:

Código de Ética Global do Turismo, elaborado pela OMT (em diversos idiomas)

Centre Stage, projeto da OMT de empoderamento feminino no setor durante o período de recuperação dos destinos após a pandemia (em inglês)

Declaração de Glasgow – Ação Climática em Turismo, lançada pela OMT (em diversos idiomas)

Guidelines for Institutional Strengthening of Destination Management Organizations (DMOs), publicação da OMT (em inglês)

Initiative Towards a Statistical Framework for Measuring the Sustainability of Tourism (MST), iniciativa da OMT para o desenvolvimento de bases para a medição da sustentabilidade do setor (em inglês)

Podcasts

Se você ainda não ouviu toda a série, não deixe de acessar os 20 episódios lançados em seu player favorito ou aqui abaixo:

Episódio 1 – Caminhos Desejáveis para o Futuro do Turismo no Brasil

Episódio 2 – Turismo: um dos caminhos possíveis de solução para o desemprego

Episódio 3 – Turismo de base comunitária e de impacto social

Episódio 4 – Turismo de bem-estar

Episódio 5 – Turismo LGBTQIA+

Episódio 6 – Mudança climática e turismo

Episódio 7 – Inovação como caminho para a competitividade dos destinos

Episódio 8 – A importância da educação para o turismo

Episódio 9 – Mulheres no turismo

Episódio 10 – Dia mundial do turismo: que novos caminhos se abrem?

Episódio 11 – Afroturismo

Episódio 12 – Turismo rural

Episódio 13 – Turismo Acessível

Episódio 14 – Economia Circular

Episódio 15 – Gestão de crises no turismo

Episódio 16 – Turismo Criativo

Episódio 17 – Turismo e unidades de conservação

Episódio 18 – Raça e gênero no mercado de trabalho do turismo

Episódio 19 – Pessoas Trans no Turismo

Episódio 20 – Turismo e os ODS


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:desenvolvimento sustentável, ODS, turismo

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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