Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Três razões para promover a prática do aluguel no Brasil

28/05/2015 por Autor invitado Deixe um comentário


aluguelcasa

Andrés G. Blanco B.*

Ter um imóvel não significa viver em uma moradia digna. Bem o sabem 58 milhões de lares na América Latina e Caribe. Esse é o número de residências na região, 31% do total, que não contam com condições mínimas para se viver ou, dito de outra forma, apresentam déficit de qualidade.

Enquanto 31% dos lares apresentam carências de infraestrutura – são construídos com materiais de má qualidade, por exemplo -, em outros 6% o problema é quantitativo: aqui nos referimos às casas que são compartilhadas por mais de uma família, cenário de superlotação tão conhecido em nossa região.

Para resolver o déficit qualitativo é preciso melhorar as condições de 49 milhões de lares; já para solucionar o déficit qualitativo deve-se construir 9 milhões de novas unidades. O custo dessas ações pode chegar a US$ 310 bilhões, cifra elevada que corresponde a quase 8% do PIB da região. E isso sem levar em conta o fato de que, a cada ano, necessitamos de 3,2 milhões de casas novas por causa da crescente demanda por moradias gerada pela proliferação do número de pessoas que moram sozinhas e também pela redução do tamanho médio dos imóveis. Com a mudança dos padrões sociais, é crescente o número de jovens solteiros e/ou recém-casados sem filhos que decidem deixar a casa dos pais.

Diante desse complexo contexto, o aluguel de imóveis é uma oportunidade para melhorar o funcionamento do mercado habitacional na região. No Brasil, de acordo com dados do censo de 2010, 18,32% das residências eram alugadas. Facilitar e incentivar o aluguel de imóveis pode é uma alternativa interessante de política pública, ainda mais se levados em conta os três benefícios da locação: flexibilidade, qualidade e localização.

Flexibilidade: O aluguel é a opção preferida de grupos demográficos como jovens, imigrantes, divorciados e daqueles que optam por viverem sozinhos.

Qualidade: Imóveis alugados apresentam condições de infraestrutura similares às das casas próprias e muito melhores dos que as de habitações informais. Imóveis disponíveis para locação costumam estar em boas condições, já que o proprietários querem atrair e manter seus inquilinos.

Localização: As aéreas com maior disponibilidade de imóveis para locação costumam estar localizadas em regiões urbanas centrais, densas e com maior acesso aos locais de trabalho, áreas comerciais e também de lazer.

Todos esses temas serão discutidos durante seminário internacional em Curitiba, nos dias 28 e 29 de maio. Nesse encontro, exploraremos programas que podem dinamizar o mercado de aluguel e transformá-lo em uma parte integral da política de habitação social. Experiências como a da Espanha, país no qual os governos municipais entregam terrenos em regime de comodato para que empresas privadas construam e administrem moradias de interesse social. Também será avaliado o caso de Viena, na Áustria, onde mais de 60% das residências são alugadas – os locatários contam com algum tipo de apoio oficial para alugar. Outra experiência interessante é a da Itália, país no qual desde o pré guerra o aluguel é uma ferramenta fundamental da política de moradia social. Exemplos do Brasil e também de Coreia do Sul, EUA, Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai, entre outros, também serão apresentados.

No Livro “Procura-se casa, promover o aluguel faz sentido“, publicado em março deste ano, apresentamos uma compilação detalhada de como o aluguel pode converter-se em parte integral da política de moradia no Brasil e na América Latina. Clique aqui para fazer o download gratuito.

* Andrés G. Blanco B. é especialista sênior em Desenvolvimento Urbano e Habitação do BID. Este post foi originalmente publicado no blog Urbe & Orbe

 

 


Arquivado em:Ideação Marcado com:aluguel, aluguel popular, casa própria, deficit habitacional, é melhor comprar ou alugar?, facilitar o aluguel, habitação, imóveis, moradia, política habitacional, vantagens do aluguel

Autor invitado

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Não basta construir casas: contra falta de moradia, experiência no PR mostra que é preciso também foco nas famílias
  • Você é jovem e tem uma ideia verde? Ela pode te render até 15 mil dólares
  • 2016 de muita água (potável)

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube