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Pessoas trans no turismo: caminhos para ampliar a diversidade e a inclusão no setor

14/02/2022 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


Ao longo da série Caminhos para o Turismo abordamos as questões de gênero desde variadas perspectivas, considerando como são cruciais para que de fato rumemos para ter um setor de turismo mais inclusivo e diverso. Nesse sentido, uma pauta importante e ainda pouco debatida nas muitas interseccionalidades que esse tema suscita são os desafios em promover um ambiente seguro e acolhedor para as pessoas trans, seja aquelas que viajam, sejam aquelas que trabalham no turismo. Em um contexto em que vivemos em um país que amarga a pior colocação no painel no Trans Murder Monitoring, essa pauta se torna ainda mais relevante: segundo o painel, entre outubro de 2019 e setembro de 2020, 350 pessoas trans foram assassinadas no Brasil.

Em uma conversa muito inspiradora e com exemplos práticos do que fazer – e o que não fazer – para melhor acolher as pessoas trans, Bielo Pereira, graduada em Lazer e Turismo pela Universidade de São Paulo criadora de conteúdo, empresária e apresentadora; e Leonardo Guedes, Gerente do Torneira e graduando em Gestão Comercial, refletiram sobre como essa realidade se reflete no turismo e, mais do que isso, como o setor pode atuar para contribuir para necessárias mudanças. Destacamos alguns aprendizados importantes dessa conversa, mas não deixe de ouvir o episódio completo em nosso canal do Soundcloud ou em seu player favorito.

Buscar informação sobre as demandas de pessoas trans é primordial

Escuta, empatia e ações de equidade e inclusão são exercícios que precisam ser colocados em prática o tempo todo para que as pessoas trans deixem de ser excluídas dos espaços, incluídos aí espaços como ambientes de trabalho na cadeia produtiva do turismo ambientes de viagens. Há muitas maneiras possíveis de se buscar informações sobre as vivências trans e entender suas demandas específicas e elas devem ser exploradas por negócios e gestores para que se posicionem de forma mais acolhedora e segura para essas pessoas. Atualmente há uma gama de consultorias, treinamentos e sites especializados que oferecem informações de qualidade. Ampliar círculos de contato, dando ouvidos também a vozes trans, é essencial para que os negócios e destinos entendam e saibam acolher esse público.

Nome social deve ser respeitado

Os processos de adequação de nome podem ser longos e morosos. Nem toda pessoa trans terá seu documento retificado e essa é uma situação frequente de constrangimento a pessoas trans quando são recebidas em estabelecimentos turísticos, em especial meios de hospedagem e em aeroportos. É importante que as equipes estejam atentas e formadas para essas situações, buscando sempre confirmar como a pessoa prefere ser chamada e garantindo que essa informação esteja acessível para todos os funcionários do estabelecimento. A mesma atenção deve ser dada ao uso de pronomes adequados.

Políticas públicas e fiscalização são essenciais em um contexto mais amplo

As dimensões continentais do Brasil resultam em uma variação muito grande das condições de segurança para pessoas trans. A existência de políticas públicas e marcos regulatórios adequados é fundamental para que essas pessoas tenham liberdade e segurança para conhecer qualquer destino do país. Contudo, é imprescindível a existência de mecanismos sólidos e confiáveis para denúncia, investigação, fiscalização e sanção frente às atitudes transfóbicas, de modo que essas políticas e marcos de fato sejam colocados em prática. Muito embora não substituam tais mecanismos, a capilaridade e popularização das redes sociais, com uma presença de pessoas trans cada vez maior, também tem apoiado a denúncia de casos de transfobia.

Iniciativas coletivas e redes de apoio para pessoas trans

Há muitas iniciativas de apoio às pessoas trans voltadas para educação, capacitação, empregabilidade e acolhimento, em especial dirigidas à parte desse público que se encontra em situação de vulnerabilidade. Além de terem poder transformados na vida de quem tem acesso a elas, também são uma valiosa oportunidade para que negócios e destinos se aproximem da causa trans. Ao final deste post você encontrará links para conhecer algumas delas.

Aqui vão algumas referências interessantes sobre o tema citadas por nosses convidades:

Transempregos, projeto de empregabilidade de pessoas trans

Educatransforma, projeto que traça pontes entre pessoas transgênero e o mercado de tecnologia e inovação

Matéria sobre o Torneira Bar

Perfil da Bielo Pereira no LinkedIn

Mapeamento das pessoas trans na cidade de São Paulo, elaborado pelo Centro de Estudos de Cultura Contemporânea

Segundo Relatório Global de Turismo LGBT, elaborado pela OMT e pela IGLTA

Trans Murder Monitoring, projeto que monitora dados sobre homicídios de pessoa trans mundialmente


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:diversidade, inclusão social, pessoas trans, políticas públicas, turismo, turismo sustentável

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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