Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores
Parques urbanos de NYC

Pandemia nos faz valorizar espaços verdes, e neste sentido os parques de Nova York têm muito a ensinar às nossas cidades

16/07/2020 por Nora Libertun de Duren - Jason Anthony Hobbs - Emilia Aragón Rocha Deixe um comentário


Fonte: BROOKLYN BRIDGE, NYC 2019. BID. Foto por: Alessandra Richter
Fonte: BROOKLYN BRIDGE, NYC 2019. BID. Foto por: Alessandra Richter

Semanas de confinamento (que, em diversas partes do Brasil, ainda são necessárias) fizeram moradores de cidades se lembrar da importância de ter espaços públicos de qualidade. Mas essas áreas, na maioria das cidades do Brasil e dos países vizinhos, são insuficientes: menos de 9 metros quadrados por habitante, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Falta de planejamento urbano, limitações financeiras ou desigualdade na disposição de parques entre bairros ricos e pobres são alguns dos problemas enfrentados pelas cidades da nossa região – desafios que, em maior ou menor proporção, Nova York superou nos últimos anos.

As estratégias nova-iorquinas

Para elencar os aprendizados decorrentes da maior cidade dos Estados Unidos nesse quesito, lançamos a publicação Parques Urbanos: Nova York. O documento revisa quatro estratégias inovadoras que surgiram na cidade, que hoje conta com mais de 1.700 parques.

Baixe aqui!

Apesar das diferenças de orçamento, escala e contexto entre as cidades latino-americanas e Nova York, acreditamos que alguns exemplos de estratégias e ações tomadas por lá podem inspirar inovações aqui.

Os casos abordados neste documento oferecem vários modelos para planejar, inovar e financiar parques públicos, inclusive por meio de investimento direto do governo e parcerias público-privadas.

Nesse sentido, as estratégias adotadas por Nova York para ampliar sua oferta de parques foram:

1. Parcerias Público-Privadas (PPP): os acordos entre entidades da sociedade civil e o governo equilibram os benefícios das entidades privadas, como agilidade e flexibilidade na intermediação de financiamentos, e os interesses públicos. Também têm a vantagem de existir independentemente da dinâmica política eleitoral, o que permitem planejamentos de longo prazo. Esse arranjo tem sido chave para o desenvolvimento e a manutenção de diversos parques nova-iorquinos. Um dos exemplos mais emblemáticos é o High Line: uma organização formada por moradores do entorno do viaduto ferroviário, a Amigos da High Line, reverteu os planos de demolição e somou esforços para viabilizar o que é hoje um dos parques urbanos mais badalados da cidade.

High Line
Galeria de imagens. Fonte: HIGHLINE, NYC 2019. BID

2. Projetos baseados na Equidade e Orientados por Dados: esses programas tiveram como objetivo atender às necessidades de parques em bairros com menor potencial para gerar fundos provenientes da sociedade civil. Para isso, o poder público conduziu esforços de avaliação de dados, que revelaram menor proporção de investimento por metro quadrado em alguns parques – principalmente aqueles em áreas mais afastadas dos pólos turísticos e financeiros. Também foram avaliados perfil demográfico do entorno desses parques (como pobreza, idade e adensamento). Com esses dados em mão, a prefeitura passou a direcionar investimentos para áreas menos favorecidas, equilibrando as condições dos parques por toda a cidade.

3. Espaços Públicos de Propriedade Privada (POPS): são parques construídos e mantidos pela iniciativa privada, em terrenos privados, mas abertos ao público. Isso se dá por meio de leis que incentivam a reserva de espaços para parques e praças acessíveis ao público em terrenos particulares. Em troca, as construtoras podem ultrapassar certos limites de altura ou de adensamento nas obras. A maioria dos parques nesse modelo estão em distritos comerciais centrais da cidade: Downtown e Midtown Manhattan, onde a iniciativa privada tem interesse em fazer construções mais altas e mais densas, e o poder público ganha com a presença de respiros no espaço urbano.

ZUCCOTTI PARK
Fonte: ZUCCOTTI PARK, NYC 2019. BID Foto por: Alessandra Richter

4. Parques de Resiliência Costeira: aqui, a lição é sobre o potencial dos espaços verdes públicos na prevenção de inundações, em especial em áreas de menor altitude, à beira de rios ou do mar. Em vez de apenas criar estruturas para evitar desastres causados pelas águas, a saída foi investir em design e urbanismo para criar espaços úteis para a vida urbana – os parques. Nesses casos, a maior parte do financiamento veio do poder público.

Fonte: HUNTER’S POINT, SOUTH PARK, LONG ISLAND CITY, QUEENS, NY 2019. BID. Foto por Alessandra Richter

O documento também apresenta críticas feitas a cada uma dessas estratégias, lembrando que não há solução única para todos os problemas e que a chave está na combinação adequada das fortalezas de cada ferramenta.

O que há por trás dessas quatro estratégias

Além das vantagens e das limitações das quatro estratégias nova-iorquinas, o documento elenca aprendizados — também quatro — que emergem dessas experiências. Os moradores das cidades brasileiras e latino-americanas no geral poderão ter benefícios importantes quando se adaptarem às realidades locais conceitos como:

  • Uma mudança na maneira como os parques são vistos: diversos estudos comprovam que os espaços abertos promovem atividades físicas que diminuem obesidade e mortalidade por doenças crônicas; mas não só isso: os parques também contribuem para o funcionamento de outras necessidades urbanas estratégicas, como a segurança, o controle de inundações, a reconstrução de áreas abandonadas e a economia local.
  • A necessidade de incluir diferentes grupos de interesse e partes interessadas: poder público ganha ao se articular com iniciativa privada e com moradores em determinadas áreas, e deve ampliar sua atuação em locais menos favorecidos;
  • A crescente conscientização da importância da escala no design dos parques: com planejamento adequado e dados, os parques podem ser a espinha dorsal de uma cidade mais resiliente e fortalecer comunidades;
  • A importância dos parques como ferramentas para gerenciar os riscos climáticos e ambientais nas cidades: diante da necessidade de reverter a tendência de aquecimento global e de se preparar para diminuir os efeitos das mudanças climáticas, áreas verdes não são apenas desejadas, mas são necessárias.

Arquivado em:Cidades, Gestão pública, Meio ambiente Marcado com:atividade física, confinamento, coronavirus, COVID-19, desenvolvimento urbano, equidade, isolamento social, pandemia, parques urbanos, PPPs, qualidade de vida, saúde

Nora Libertun de Duren

Nora Libertun de Duren trabalha no Setor de Desenvolvimento Urbano e Habitação da JID, onde lidera o trabalho analítico, integra tópicos de inclusão social e é autora do documento que estabelece as prioridades da JID para o Setor. Nora é PhD em planejamento urbano pelo MIT, mestre em design urbano pela Universidade de Harvard e mestre em arquitetura pela Universidade de Buenos Aires. Anteriormente, foi diretora de planejamento urbano da cidade de Nova York e lecionou na Columbia University, no MIT e em Harvard. O trabalho de Nora se concentra em habitação, espaço público e urbanização. Seus trabalhos foram publicados em Urban-Studies, Housing-Policy-Debate, IJURR, International Journal of Housing Policy, JPER, City & Community, and Cities, entre outros. Foi editora do MIT Journal of Planning e de Cidades Inclusivas: produtividade urbana através da igualdade de gênero, entre outros. Também é coautora de Cities & Sovereignty.

Jason Anthony Hobbs

Jason Hobbs asesora a los responsables de políticas y a los líderes de ciudades sobre desafíos urbanos, incluidos la infraestructura resiliente, mecanismos de captura de valor del suelo, desarrollo orientado al tránsito (DOT), preservación del patrimonio, mejoramiento urbano y espacios públicos. Tiene casi dos décadas de experiencia trabajando en toda la región de América Latina y el Caribe en el diseño, implementación y evaluación de proyectos de préstamos para el desarrollo. Su experiencia también incluye trabajo con el Banco Mundial, organizaciones sin fines de lucro y el sector público. Habla con fluidez portugués, español e inglés, y es un defensor apasionado de la creación de lugares y ciudades a escala humana, comprometido con el mejoramiento de las comunidades de la región. El trabajo publicado de Jason incluye notas técnicas revisadas por pares y publicaciones sobre la aplicación de sistemas DOT en el contexto de países en desarrollo; la identificación de atributos clave de las operaciones urbanas municipales, evidenciado en la experiencia de São Paulo; el impacto de la mejora de la infraestructura municipal en los precios de las propiedades; y alternativas para promover la vivienda de bajos ingresos en áreas urbanas centrales. Además de sus contribuciones a la investigación, ha sido editor de publicaciones revisadas por pares que abordan metodologías para mejorar la caminabilidad en entornos urbanos construidos. Su participación editorial se extiende a varios temas relacionados con el DOT, y escribe regularmente en blogs sobre temas relacionados con las finanzas urbanas municipales.

Emilia Aragón Rocha

Analista de comunicaciones, experta en comunicaciones y optimización de procesos internos. Ha apoyado en la producción de Productos de Conocimiento como coordinadora y directora de arte en el área urbana del BID. Se ha desempeñado como diseñadora gráfica para el Museo Whitney y el Instituto Pratt en Nueva York. Es consultora de comunicaciones y diseño UX para varias compañías en Colombia. Tiene un Post-Baccalaureate en diseño gráfico del Maryland Institute College of Art (MICA) en Baltimore, donde exhibió una instalación de graffiti como medio de comunicación, utilizando legos como azulejos en una intervención en la ciudad. Concluyó su Maestría en Bellas Artes en 2016 en Diseño de Comunicaciones en el Instituto Pratt en Nueva York. Su tesis buscaba explorar las aplicaciones de la futurología en el diseño crítico, especulativo y de ficción.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Conheça o Desenvolvimento Orientado ao Transporte, estratégia de planejamento urbano útil (não só) para tempos de pandemia
  • Mulheres que transformam a Cidade #4: Primeira infância e gênero
  • Mulheres que transformam a Cidade #1: Diagnóstico urbano, caminhabilidade e gênero

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube