Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

O que é turismo criativo?

24/01/2022 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


O turismo criativo é um conceito cunhado nos anos 2000 que busca enxergar a experiência de visitação como algo longe do convencional, do padrão, e como uma experiência de fato. Muito relacionado ao que são os setores da economia criativa, ele articula experiências relacionando turistas aos territórios visitados, promovendo conexões reais entre esses visitantes e as pessoas que vivem nesses territórios, seu fazeres e saberes. Em resumo, é um jeito de se fazer turismo que se aproxima do tão almejado objetivo de geração de impacto local positivo – tanto econômico, como social – ao mesmo tempo em que proporciona experiências relevantes para quem visita. Mas é fácil colocar isso em prática em qualquer território? O que já se tem feito no Brasil e como os territórios e negócios podem se articular para desenvolver o turismo criativo?

Essas foram algumas das perguntas que as convidadas Marina Simião, especialista em Turismo Criativo, e Viviane Lemes, Fundadora da Flanar Turismo e Líder da World Creativity Day, responderam no episódio dessa semana de Caminhos para o Turismo. Com muito sotaque mineiro, elas trouxeram experiências práticas sobre como fazer turismo criativo, compartilhando também perspectivas de mercado para esse setor e conceitos importantes na hora de desenvolvê-lo. Aqui você encontra alguns dos temas levantados na conversa, mas não deixe de ouvir o episódio completo em nosso canal do Soundcloud.

Para ouvir em outras plataformas de streaming, clique aqui: https://www.spreaker.com/show/banco-interamericano-de-desarrollo.

O que quer dizer turismo criativo?

O termo nasceu por volta dos anos 2000 cunhado por dois acadêmicos que ao longo de sua trajetória observaram que colocar turistas em contato direto com pessoas vinculadas ao setor criativo, como artesãos, artistas, chefes de cozinha e produtores em geral, proporcionava experiências diferentes e valiosas. O turismo criativo se entende como uma forma de praticar turismo em que, mais do que conhecer um local ou uma produção, o turista participa ativamente dela e também tem a oportunidade de exercer seu lado criativo, de ser um agente de sua experiência. O turista deixa de ter uma postura mais tradicional de observador e passa a ter uma postura de executor, “colocando a mão na massa”, a partir do contato ativo com saberes e fazeres do território que visita. É importante deixar claro também que embora economia criativa, cidade criativa, turismo criativo, indústria criativa, compartilham alguns conceitos básicos, e podem se integrar a uma cadeia produtiva mais abrangente, cada um traz particularidades, que os distinguem do todo.

Cidades criativas não são apenas grandes cidades

Muitos podem pensar que cidades criativas são apenas aqueles grandes centros urbanos, metrópoles e megalópoles com intensa vida cultural. Mas o porte da cidade não tem nada a ver com ser ou não uma cidade criativa. O que configura a cidade criativa são seus ativos criativos, os aspectos da cultura expressos por pessoas que vivem no local a partir dos seus saberes e fazeres, que tanto podem ser praticados em grandes centros, como em pequenas comunidades ou territórios rurais. Fazendo uma analogia, o turismo criativo não é apenas passível de estabelecer-se em destinos urbanos de grande porte, mas pode ser também modalidade adequada, por exemplo, a pequenos destinos em áreas rurais – como alguns dos que as convidadas citam ao longo do episódio.

Impactos positivos nos territórios e comunidades anfitriãs

O turismo criativo aproxima trabalhadores de vários setores criativos – de artistas  produtores culturais, a artesãos e chefes de cozinha – com o setor de turismo, até então não visualizado como uma alternativa de renda para esses profissionais. Mais do que o impacto econômico, o turismo criativo pode contribuir para a valorização da cultura local e fortalecimento da identidade territorial. Especificamente para a população mais jovem, pode também ser ferramenta para manter talentos em suas localidades de origem, contribuindo para a diversificação econômica dos territórios e para a manutenção de fazeres tradicionais, em alguns casos.

Para quem quiser se aprofundar sobre o tema, não deixe de acessar esses links:

Artigos da convidada Marina Simião sobre o tema turismo criativo

A Economia Laranja: uma oportunidade infinita, publicação do BID


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:arte, artesanato, artesãos, chefe de cozinha, cultura, economia criativa, economia laranja, turismo, turismo criativo

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Algumas lições do turismo de base comunitária e de impacto social
  • Turismo Rural: algumas lições aprendidas
  • Turismo e unidades de conservação

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube