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O futuro da indústria do entretenimento depende de habilidades, da formação de talentos criativos e da diversidade de vozes na região

01/09/2021 por Mercedes Mateo Deixe um comentário


Estamos testemunhando um novo boom do audiovisual na América Latina e no Caribe.  Em termos econômicos, estima-se que só em 2019 foram investidos cerca de US$ 5,7 bilhões em produções audiovisuais, impulsionando a criação de mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos na América Latina, segundo um estudo da Olsberg SPI[1].As oportunidades que este fenômeno representa vão além da economia, pois impactam nossa identidade cultural e abrem possibilidades de compartilhar nossas histórias com o resto do mundo. Além disso, surge uma importante questão: como impulsionar ainda mais o crescimento da indústria?

Apresentamos a publicação “Nos bastidores: criatividade e investimento para a América Latina e no Caribe”, com o apoio da Netflix, que ilumina a necessidade de desenvolver habilidades e oferecer formação ao talento criativo para que a indústria continue crescendo. O texto se baseia nos testemunhos de quase 100 criadores e criadoras em ascensão, produtores, executivos de empresas do entretenimento, colaboradores institucionais e associações de cinema, que ajudaram a identificar as oportunidades e os desafios.

Prioridade em comum: investir no capital humano e na formação de habilidades na indústria criativa

Em uma pesquisa feita com mais de 400 produtores, 58% consideraram que, em nossa região, não temos talentos com as capacidades técnicas necessárias para trabalhar nas novas produções. O estudo identifica duas grandes oportunidades para fomentar a formação de mais profissionais na indústria audiovisual e, assim, conseguir o crescimento da força de trabalho. A primeira é a criação de cursos, programas acadêmicos e opções de capacitação adequadas dentro da oferta das instituições de ensino. E a segunda é uma maior conexão entre os planos de estudo e a demanda do mercado.

A indústria audiovisual faz parte de uma aposta no desenvolvimento da região. Não é possível inovar, desenvolver novos setores e concorrer na economia global se mais da metade da população não concluiu o ensino médio ou se os jovens que conseguem concluir o fazem sem as habilidades e competências  que precisam para o século XXI. As políticas e ações conjuntas do setor público e privado devem se concentrar não somente nos jovens que já fazem parte da força de trabalho como também naqueles que ainda estão por vir. A educação deve proporcionar aos estudantes ferramentas concretas: aquelas que são necessárias para prosperar na vida e que não se desvalorizam com o tempo – muito pelo contrário, aumentam em valor e permitem adquirir outras habilidades. Os sistemas educacionais precisam investir em habilidades que possamos transferir de um trabalho para o outro, e que não se tornem obsoletas ou desatualizadas.

Competências da força de trabalho para a produção audiovisual da região

À medida em que a indústria se diversifica, inova e se aproxima das necessidades do mercado global, as habilidades técnicas dos profissionais por trás das câmeras também precisam se manter atualizadas. Assim como a velocidade com que o mercado está se transformando e se adaptando às mudanças tecnológicas, as dificuldades que os sistemas formais de educação e formação encontram para responder aos novos requisitos também são um obstáculo para muitos na indústria. A boa notícia é que a oferta de programas de educação superior não somente se expandiu como vem se diversificando, estendendo-se também para a educação técnica e profissionalizante. 

Além disso, o estudo enfatiza a urgência de investimento e atualização da formação dos profissionais da indústria criativa (também conhecidas como habilidades above and below the line) para que cumpram com os padrões de qualidade globais e homologados exigidos pela indústria. Parte dessas habilidades são as chamadas habilidades do século XXI, necessárias para se adaptar ao futuro do trabalho e ao impacto da digitalização e da automatização de empregos. A indústria deve ser parte integrante tanto do desenho das políticas educacionais e de formação como das soluções; e identificar onde estão as lacunas de habilidades e determinar se os programas de formação são relevantes e efetivos, além de oferecer a seus funcionários oportunidades de formação contínua e desenvolvimento através de programas de upskilling e reskilling. A indústria audiovisual não é só consumidora de talento. Também contribui para ampliar e diversificar a oferta de serviços educacionais e de formação.

Novos centros emergentes, novas oportunidades

Como os países da região se encontram em diferentes etapas de desenvolvimento, o estudo aborda ainda como fortalecer a criação audiovisual em países com uma indústria mais desenvolvida, que buscam atrair investimentos globais, e também nos mercados emergentes que ainda estão no processo de desenvolver serviços de produção cinematográfica e hubs audiovisuais para se posicionar na região e no mundo. O estudo destaca países como Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile, onde já se busca fortalecer a criação audiovisual como eixo de atração para investimentos globais. Além disso, identifica novos centros emergentes no Uruguai, República Dominicana, Panamá, Peru, Equador, Bolívia e em regiões da Argentina, como Córdoba e Mendoza.

Por último, não podemos deixar de falar da importância da indústria da televisão e do cinema sem destacar seu impacto positivo também em outros setores, como infraestrutura, turismo e serviços. Seu desenvolvimento se alinha com a Visão 2025 do BID, um guia para um crescimento econômico sustentável e inclusivo, já que potencializaria a criação de empregos qualificados e a recuperação econômica pós-pandemia por meio do fomento da economia digital e criativa. 

Esta publicação integra uma série de iniciativas para diversificar o talento criativo e desenvolver habilidades transversais na América Latina e no Caribe, como a Iniciativa de Habilidades para o Século XXI, que apoia a implementação de uma nova geração de políticas públicas, buscando um futuro ainda mais criativo, inclusivo e próspero para a indústria do entretenimento.

Baixe e leia o estudo (em espanhol) “Nos bastidores: criatividade e investimento para a América Latina e no Caribe”.


[1] Olavarría, D., Mateo Diaz, M. e Luzardo, A (Eds.) 2021.Nos bastidores: criatividade e investimento para a América Latina e no Caribe. Washington DC: Banco Interamericano de Desenvolvimento. (incluir link da publicação)


Arquivado em:Empresas e negócios

Mercedes Mateo

Mercedes Mateo Díaz é chefe da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde lidera uma equipe de especialistas e profissionais para apoiar a transformação dos sistemas educativos na América Latina e no Caribe. Seu trabalho cobre diferentes âmbitos da política social, com ênfase na desigualdade. Ela impulsionou uma ampla aliança regional com mais de 40 parceiros dos setores público e privado para repensar a educação e fortalecer os ecossistemas de aprendizagem. Coordenou a pesquisa, desenho, execução e avaliação de projetos inovadores em educação. Também contribuiu nas áreas de reforma institucional, participação de mulheres no mercado de trabalho, educação para a primeira infância e políticas de cuidado infantil, desenvolvimento de soft skills e coesão social. Tem doutorado em Ciências Políticas pela Universidade Louvain e foi pesquisadora do Fundo Belga de Pesquisa Científica (FNRS), onde também trabalhou pesquisadora honorária. Foi ainda pesquisadora pós-doutorado Marie Curie no Centro Robert Schumann do Instituto Universitário Europeu.

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