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dados para gestão da saúde

Não é só na pandemia: por que ter dados é crucial na gestão da saúde 

16/06/2020 por Catherine Moura Deixe um comentário


Faça o teste: pergunte a alguém quais são os elementos essenciais para combater a COVID-19. Provavelmente, você obterá respostas como “médicos”, “enfermeiros”, “respiradores” e “leitos de UTI”. E provavelmente não ouvirá “dados”. 

Mas apesar de os números não serem das primeiras coisas que vêm à cabeça quando pensamos no combate à pandemia, eles são, sim, cruciais. E justamente por não serem muitas vezes encarados como prioridades, é preciso reforçar sua importância não só durante momentos críticos como agora, mas sobretudo nessas situações. 

O uso de informação, aliás, figura entre as principais ferramentas de gestão em saúde para tomada de decisão com base em parâmetros objetivos e com foco em resultados. Nesse processo, as soluções tecnológicas e digitais têm um papel essencial de permitirem coleta, armazenamento, integração, compartilhamento, processamento, análise e estudo de dados, possibilitam  a adoção de modelos de gestão mais eficientes, maior controle sobre alocação e gastos públicos e, por consequência, melhores resultados de saúde e experiências mais positivas de cuidado para os usuários. 

 3 razões pelas quais informação é essencial para a gestão em saúde 

  1. Dados são a base da gestão em qualquer setor:

    Da gestão das finanças domésticas ao gerenciamento de uma cidade, os dados são a base para qualquer gestor, público ou privado. Em 1916, o francês Henri Fayol definiu cinco funções do administrador: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar – atos impossíveis sem informação. Em outras palavras, há mais de dois séculos define-se “gerir” como uma atividade que não se faz com base apenas nas experiências ou no gosto do gestor, mas em cima de dados. Se a gestão básica requer informações disponíveis e confiáveis, a administração pautada por eficiência e com foco em resultados, como a desejada para todos os setores atualmente, exige ainda mais informações atualizadas e análises para usar da melhor maneira possível os recursos– que no caso da saúde podem ser leitos, equipamentos, insumos em geral, e os profissionais necessários para realizar em tempo e da melhor maneira possível os cuidados adequados à saúde dos cidadãos. 

  2. A ciência se baseia em dados, e a saúde se baseia na ciência: 

    A eletricidade que faz funcionar a tela na qual você lê este texto e o remédio que você já tomou quando sentiu dor foram criados graças à ciência – conhecimento que se baseia na observação. Uma série de requisitos se impõe aos fenômenos observados para que deles derivem conhecimento científico: a periodicidade com que ocorrem, os padrões de repetição, as análises estatísticas e, por fim, as conclusões que permitiram à humanidade desenvolver tecnologias revolucionárias ou identificar formas de transmissão, recomendações preventivas não farmacológicas eficazes na contenção da COVID-19 e protocolos de manejo clínico e tratamento validados. São esses mesmos dados transformados em informação significativa que apontam, até o momento, a inexistência de cura ou de vacina eficaz e segura contra a doença causada pelo novo coronavírus.  Além de primordiais para o conhecimento científico, no caso de epidemias, ter dados confiáveis de doentes, curados e vidas perdidas é essencial para que o poder público se planeje e oriente suas ações: as medidas de contenção da doença estão funcionando? Há recursos disponíveis para atender a todos que precisarem? Quais são as melhores práticas preventivas e terapêuticas já implementadas? O que podemos aprender com elas? São questões cujas respostas dependem da disponibilização de informação de qualidade.

  3. Lidamos com recursos escassos, e é preciso priorizar: 

    em um contexto como atual, em que todo o planeta compete por uma quantidade limitada de kits de testagem e de respiradores e em que redes de saúde esforçam para ampliar a capacidade de atendimento, o gestor de saúde precisa fazer escolhas. Mandar respiradores para uma cidade ou para outra? Alocar mais recursos na atenção básica, nos serviços de emergência, ou em unidades hospitalares? Contratar mais médicos e enfermeiros para qual hospital? O desafio é ainda mais complexo em um sistema de saúde público, de cobertura universal, com desafios já existentes de subfinanciamento, baixa capacidade de gestão e inequidades estruturais importantes, como é o caso do SUS. Nesse contexto, a falta de dados pode culminar em escolhas menos eficientes para o gestor local – o que no caso de uma pandemia pode resultar em perdas de vidas que poderiam ser evitáveis. 

Movimento mundial 

No caso da COVID-19, o acompanhamento de dados relativo à pandemia é uma preocupação global.  

Em um mundo que se viu obrigado a fechar algumas fronteiras e a controlar a condição de saúde e o comportamento social, a evolução das curvas de contágio não é só de interesse local, mas interessa a todo o planeta.  

Além disso, compartilhar informação é um exercício de transparência pública – essencial durante um evento de impacto coletivo público como este. E, sobretudo, trata-se de estratégia de comunicação e educação em saúde, um dos principais eixos para a contenção da disseminação da doença.  

Por isso, jornais do mundo inteiro, organizações multilaterais e comunidades científicas disponibilizam páginas atualizadas em tempo real com informações compiladas, dados e indicadores relativos à transmissibilidade, incidência, casos suspeitos, confirmados, recuperados e óbitos por localidades e regiões de todo o mundo, acumulados e nas últimas 24 horas, evidenciando também a progressão da doença e permitindo análises comparadas e projeções de tendências.  

No Brasil, informações oficiais no âmbito da vigilância epidemiológica são fornecidas por diferentes fontes de governos municipais e estaduais, consolidadas e informadas diariamente de forma sistemática ao governo federal. As três esferas de gestão do SUS são responsáveis por monitorar e tornar públicos dados relativos à pandemia.   

Além desses, diversos outros dados populacionais são igualmente essenciais para conhecer os fatores de risco, definir as intervenções de saúde coletiva e monitorar a efetividade das ações de contenção e mitigação implementadas. São dados  socioeconômicos, culturais, ambientais gerais (geográficos, religiosos, comportamentais, laborais, condições mobilidade entre outros), estilo de vida, relacionadas sobretudo aos determinantes sociais da saúde que podem auxiliar epidemiologistas e gestores a entenderem como a COVID-19 se distribui na população e as muitas inequidades em saúde que precisam ser enfrentadas de maneira igualmente emergencial.  

Veja alguns repositórios de informações confiáveis em relação à COVID-19: 

No Brasil: 

– Painel Coronavírus – Ministério da Saúde: conjunto oficial de dados do governo brasileiro sobre a situação epidemiológica. Traz também projeções analíticas da COVID-19 no Brasil. 

– Boletins Epidemiológicos: publicados também pelo Ministério da Saúde. 

– Observatório  COVID-19 – Fiocruz: portal que concentra informações de cenários epidemiológicos, impactos sociais da pandemia, saúde Indígena, ética e bioética, COVID-19 nas favelas, medidas de controle e serviços de saúde, segurança do paciente e saúde do trabalhador. 

– Monitor COVID-19 – ICICT – Fiocruz:  traz dados consolidados para as Unidades Federativas considerando os boletins epidemiológicos mais recentes, além de fontes de estaduais e municipais. 

– Monitoramento de Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave – Fiocruz: traz dados de monitoramento de casos de pacientes com SRAG hospitalizados por região geopolítica, UF e padrão de circulação. 

– Painel Rede CoVida: projeto de colaboração científica e multidisciplinar focado na pandemia de Covid-19. Surgiu em março de 2020 a partir da união entre o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), diante da maior crise de sanitária global dos últimos 100 anos. 

No exterior: 

– Mapa do coronavírus – Universidade Johns Hopkins: centro de recursos compilados globalmente sobre coronavírus (em inglês). 

– Relatórios de situação da COVID-19 (em inglês) – Organização Mundial de Saúde: boletins produzidos pela OMS com visão global. 

– Observatório COVID-19 – Cepal:  dados compilados para América latina e Caribe (em espanhol). 

Leia mais:

Como governos podem adotar a telemedicina na prática


Arquivado em:Gestão pública, Saúde Marcado com:coronavirus, dados, fontes de informação, gestão pública, informação, pandemia, tomada de decisão, transparência

Catherine Moura

É especialista em Saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Médica Sanitarista, Mestre em Saúde Pública e Especialista em Gestão em Saúde, Medicina Preventiva e do Trabalho. Membro do The Beryl Institute (PX); Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBExs) e da Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP). Especialista em saúde com experiência em inovação, tecnologia e qualidade nos setores Público, Privado e Terceiro Setor. Há 16 anos apoia Governos na consolidação de políticas de saúde, modernização da gestão, fortalecimento institucional e, controle e avaliação de serviços.

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