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Monitoramento participativo: povos tradicionais ajudam a monitorar recursos naturais no Rio Negro

06/06/2016 por Autor invitado 1 Comentario


Marcelo Augusto dos Santos Junior e Marcelo Paustein Moreira*

Este post é um dos ganhadores do Concurso de Blogposts Ideação no tema “Inovação e Ecoeficiência na gestão e no monitoramento ambiental”.

A gestão de áreas protegidas onde habitam povos tradicionais envolve processos de decisão complexos e que devem ser subsidiados por conhecimento local. Nesse sentido o Sistema de Monitoramento do Uso de Recursos Naturais, o SiMUR, vem como uma ferramenta de apoio a gestão do uso dos recursos naturais nas unidades de conservação do Rio Unini, no Amazonas.

Funcionando desde 2008 no Parque Nacional do Jaú (PNJ), na Reserva Extrativista Rio Unini (RESEX) e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, o SiMUR iniciou como um projeto da Fundação Vitória Amazônica  em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas e a Associação de Moradores do Rio Unini , com o apoio financeiro da Fundação Gordon & Betty Moore e do Projeto Corredores Ecológicos.

A ideia é que o SiMUR ajude a subsidiar a gestão dos recursos naturais a partir do envolvimento com a comunidade local.  O sistema é padronizado e participativo, e conta com a atuação de moradores, pesquisadores e gestores das Unidades de Conservação, que inclui a maior diversidade possível de recursos naturais utilizados gerando informações para gestão de recursos das unidades.

O SiMUR funciona assim: as famílias participantes fornecem informações dos recursos que foram utilizados para os monitores. Os monitores são moradores da comunidade que são capacitados anualmente. Os dados são coletados mensalmente por meio de entrevistas que seguem protocolos específicos para peixes, quelônios aquáticos (tartarugas da Amazônia), fauna caçada e relevante para conservação, produtos agrícolas, produtos madeireiros e não madeireiros.

Os resultados são compartilhados periodicamente com moradores, lideranças comunitárias e gestores das Unidades de Conservação. Já foram integrados à base de dados 90.994 registros de declarações que incluem dados georreferenciados de aproximadamente 200 espécies de flora e fauna, sendo que 24 são de interesse para a conservação, além de dados sobre produção agrícola.

Com a informação gerada foram desenvolvidas estratégias, produtos e trabalhos que subsidiam o Zoneamento da RESEX, a proposta de redelimitação dos limites do PNJ e RESEX; o Manejo do Pirarucu (Arapaima gigas), cipó-titica (Heteropsis flexuosa); cipó-timbo-açu (Heteropsis jenmanii); castanha-da-Amazônia (Bertholletia excelsa) e de quelônios.

Entendemos que a abordagem participativa do SiMUR gera informações relevantes para a gestão de recursos naturais. Envolve as populações locais tradicionais no processo de coleta de dados, análises e aplicação dos resultados, além de permitir compreender melhor as dinâmicas locais. Assim alia-se o conhecimento tradicional e científico para objetivos comuns. Neste sentido, o SiMUR representa uma valiosa ferramenta de monitoramento participativo replicável para outras regiões tendo recebido o Prêmio Nacional de Biodiversidade menção honrosa em 2015.

 

*Marcelo Augusto dos Santos Junior é biólogo formado pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2005) é mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (2008). Há 10 anos na Amazônia trabalha atualmente para a Fundação Vitória Amazônica no Programa Geopolítica da Conservação atuando em diferentes projetos incluindo SiMUR.

*Marcelo Paustein Moreira há 10 anos é pesquisador da Fundação Vitória Amazônica (FVA) éengenheiro Florestal desde 1999, possui mestrado em Ciências de Florestas Tropicais pelo INPA (2003). Já trabalhou nos projetos PDBFF, LBA e Geoma. Moreira é especialista em ferramentas de geoprocessamento e sistema de informação geográfica (SIG).

 

Referências

BORGES, Sérgio Henrique, Simone Iwanaga; Marcelo Paustein Moreira; Carlos César Durigan; Francisca Saldanha. Uma experiência de monitoramento participativo de biodiversidade na Amazônia brasileira: o sistema de monitoramento de uso de recursos naturais no Rio Unini – SiMUR. / – Manaus: FVA, 2014. 36p. ISBN 978-85-85830-06-9.


Arquivado em:Ideação Marcado com:Associação de Moradores do Rio Unini, biodiversidade, castanha-da-Amazônia, Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas, coleta de dados, comunidade local, conservação, desenvolvimento integrado, desenvolvimento sustentável, Dia do Meio Ambiente, diversidade, ferramenta de monitoramento participativo replicável, flora e fauna, Fundação Gordon & Betty Moore, Fundação Vitória Amazônica, gestão de áreas protegida, ICMBio, lideranças comunitárias, Manejo do Pirarucu, meio ambiente, monitoramento de recursos naturais, Monitoramento participativo, Parque Nacional do Jaú, PNJ, povos tradicionais, Projeto Corredores Ecológicos, recursos naturais, RESEX, Rio Negro, Rio Unini, SiMUR, Sistema de Monitoramento do Uso de Recursos Naturais, unidades de conservação, Zoneamento da Reserva Extrativista Rio Unini

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