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Criando uma economia verde: lições do Acre

04/07/2013 por Romina Nicaretta 2 Comentarios


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Tive a oportunidade de visitar o Acre na semana passada para documentar o projeto de desenvolvimento sustentável no estado. Visitei comunidades de seringueiros no meio da floresta e fiquei muito impressionada com o nível de organização comunitária e com a conscientização ecológica.

Em menos de uma década, essas comunidades conseguiram melhorar dramaticamente o seu nível de vida. Na área de floresta de Antimary, casas de palha deram lugar a casas de madeira, muitas delas com partes de alvenaria e acesso à eletricidade (no caso da reserva extrativista de Cachoeira). Ambas comunidades tem escolas primárias e estradas vicinais (mais conhecidas como ramais) com acesso às rodovias.

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Talvez a parte mais visível do progresso seja o IDH, mais conhecido como “Índice de Desenvolvimento Honda”. Durante minha visita de quatro dias, não vi ninguém andando a cavalo ou de jegue. Só vi gente se locomovendo de moto e, mais importante, com um belo sorriso no rosto. Qual é o segredo desse sucesso? Eis algumas lições que pude tirar das minhas conversas com os próprios seringueiros e representantes do governo:

A melhor maneira de se proteger a floresta é trabalhar junto com comunidade. O Acre está trabalhando com o conceito de floresta habitada. Dentro dessa estratégia, as famílias vivem legalmente na floresta e se organizam em associações de moradores para coordenar tanto a produção sustentável dos produtos da floresta (nesse caso, o látex, a castanha e o corte da madeira) como a vida da própria comunidade e o diálogo com o governo.

A floresta é considerada um ativo econômico. O governo, com apoio do BID, mapeou todos os ativos florestais e trabalhou junto com as comunidades para melhorar a administração desses bens. Criou planos de manejo e capacitou as comunidades para organizar a produção e assegurar que ela seja feita de modo sustentável. Desse modo, elas trabalham durante o ano todo extraindo produtos específicos da floresta. Por exemplo, durante o inverno amazônico,  foca-se na extração da castanha. Já no verão, a produção se concentra na extração do látex e no corte da madeira (as árvores de cada propriedade são catalogadas e somente as definidas no plano o de manejo podem ser cortadas). Em consequência, as comunidades tem uma fonte de renda durante o ano todo. “A floresta é o nosso caixa eletrônico,” me disse o seringueiro Duda Mendes.

Criação de cadeias de valor. O estado vem trabalhando fortemente na criação de demanda para os produtos que são extraídos sustentavelmente por essas comunidades. Primeiro, os produtos extraídos da floresta são comercializados através de cooperativas, que dividem o lucro da venda com os próprios produtores. A figura do antigo patrão e dos marreteiros já não existe mais. Segundo, o estado está provendo a criação de indústrias para processar produtos no estado. Um exemplo dessa política foi a criação de uma fábrica de preservativos em Xapuri, que compra o látex produzido pela reserva de Cachoeira. Outro exemplo foi a criação de um polo moveleiro em Rio Branco, que transforma a madeira cortada legalmente em produtos para exportação.

Foco na qualidade de vida: Além do viés econômico, existe também o foco na contínua melhora na qualidade de vida dessas populações. A construção de ramais ajudou a tornar os produtos mais competitivos ao reduzir o custo de transporte e viabilizou o acesso à eletricidade e a serviços públicos de saúde e educação. Hoje os filhos desses seringueiros não estão na mata, mas na sala de aula.

O principal resultado dessa estratégia é a preservação. O Acre tem conseguido conter o desmatamento porque as comunidades entendem o valor da floresta, conseguem tirar o seu sustento e trabalham em parceria com o estado como fiscais do meio ambiente.

 


Arquivado em:Ideação Marcado com:acre, ativos florestais, conscientização ecológica, desenvolvimento sustentável, floresta, meio ambiente, qualidade de vida

Romina Nicaretta

Romina Nicaretta es especialista senior de comunicaciones de la División de Gestión Fiscal del BID. Anteriormente fue responsable por administrar las redes sociales y las campañas de diseminación de las principales publicaciones del Banco. Antes de unirse al BID, trabajó como periodista en Brasil donde fue la jefa de redacción de oficina de Bloomberg. Romina es periodista y economista, con maestría en relaciones internacionales con énfasis en manejo de políticas económicas por la Universidad de Columbia en Nueva York.

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