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Big Data, fechando a lacuna da informação ambiental

20/10/2015 por Autor invitado Deixe um comentário


Kelsey Schueler*

A disponibilidade de dados de qualidade é essencial para monitorar impactos e resolver os problemas ambientais. Por outro lado, as análises de serviços ecossistêmicos, cada vez mais utilizados para fazer frente aos desafios da gestão ambiental, frequentemente, contém uma grande quantidade de dados, o que requer informação de múltiplos setores, em diferentes escalas, com propriedades espaciais e temporais. Infelizmente, a coleção de dados primários resulta no custo e no trabalho, e em consequência em informação escassa. Porém, quando existem dados secundários disponíveis, estes podem vir de indústrias e ministérios com diferentes protocolos de intercâmbio e armazenamento que limita o acesso à informação. Do outro lado, o manejo, análise e visualização de dados pode requerer certo nível de especialização, assim como um software próprio. Isso limita a capacidade das instituições em valorizar serviços ecossistêmicos e de como seu fornecimento ou qualidade poderiam mudar diferentes decisões de desenvolvimento e planejamento no cenário de mudança climática.

Ao mesmo tempo, os telefones celulares, internet e as redes sociais estão se expandindo rapidamente na América Latina e Caribe. Mais da metade da população da região está conectada e o serviço de internet móvel está crescendo com rapidez. Brasil, México e Argentina são alguns dos maiores mercados do Facebook a nível mundial. Além disso, os usuários das redes sociais de toda a região recorrem a esta de maneira ativa e constante. As novas tecnologias geraram grandes quantidades de dados que estão frequentemente à disposição do público, proporcionando um rico recurso para a evolução de inúmeras questões ambientais. Por outro lado, as ferramentas de código aberto e inovação tecnológica estão criando novas formas para compartilhar e manipular esses dados para os setores público e privado, assim como para a sociedade civil.

Estes avanços representam uma grande oportunidade par mitigar o problema da disponibilidade de dados nos projetos de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Por exemplo, o software de código aberto, como o criado pelo Natural Capital Project: Avaliação Integrada de Serviços Ecossistêmicos e Compensações (InVEST sigla em inglês), pode ser usado na criação de mapas e na avaliação dos serviços que a natureza oferece a população com o fim de informar aos tomadores de decisões. Por outro lado, os hackers estão focados em melhorar a gestão de risco de desastres, e encontram ferramentas da web disponíveis para avaliar a vulnerabilidade das inundações e o desmatamento a nível mundial. No que diz respeito às “cidades inteligentes” que utilizam dados de celulares, sensores remotos e outras tecnologias para melhorar o planejamento do transporte e a resposta frente às emergências.

O enfoque particularmente inovador para o uso de grandes volumes de dados pode se encontrar no setor de turismo, que está estritamente vinculado com o capital natural (as espécies endêmicas e os ecossistemas únicos atraem turistas como diversos especialistas em aves; enquanto os serviços ecossistêmicos, como por exemplo, a proteção costeira e o fornecimento de água, apoiam a infraestrutura dos serviços turísticos). Os pesquisadores do Natural Capital Project estão usando uma grande quantidade de dados com o fim de entender melhor a relação entre os diferentes atrativos naturais, os lugares e as formas em que os turistas decidem gastar seu dinheiro. Esta informação pode aliviar a degradação ambiental (ou manter a conservação) que tem um impacto dos benefícios econômicos gerados pelo setor de turismo.

Igualmente, este enfoque recoloca a informação sobre os lugares de destino e procedência dos turistas por meio de fotos geo-etiquetadas. As análises realizadas a esta nova e enorme fonte de informação mostram que os dados do Flickr, disponíveis de maneira gratuita, podem ser indicadores confiáveis das taxas aproximadas de visitas e que se utilizam de diversas análises estatísticas. Esta aproximação já tem sido empregada para demonstrar o valor recreativo da mudança climática na qualidade de água dos lagos: uma água mais limpa atrai um número maior de visitantes e, de igual maneira, as pessoas estão dispostas a viajar mais em busca de água de melhor qualidade.

mapa
Localização de aproximadamente 197 M de fotos geo-etiquetadas, postadas no Flickr no período de 2005-2015. Fonte: Spencer A. Wood et al., “Using Social Media to Quantify Nature-Based Tourism and Recreation,” 2013.

 

O caso do programa BIO, com a ajuda dos pesquisadores do Natural Capital Project, estão usando fotos geo-etiquetadas com o objetivo de entender a dinâmica e a atividade turística na ilha Andros, nas Bahamas, como parte de uma análise de serviços ecossistêmicos para informar e apoiar um plano mestre na ilha. Se pode dizer que a atividade turística é o elemento mais importante para o crescimento atual e o futuro do lugar. Portanto, entender como os planos de desenvolvimento afetam os recursos naturais da ilha e, posteriormente, ao turismo do mesmo resultado essencial para a tomada de decisões sustentáveis com respeito ao crescimento econômico da ilha.

Dada a velocidade exponencial das mudanças tecnológicas, será chave usar o poder dos “Grandes Dados” (Big Data) para melhorar nossa capacidade de valorizar a natureza e incorporar esses valores nas tomadas de decisões e de planejamento.

Post publicado originalmente no blog do BID, Capital Natural.

* Kelsey Schueler é especialista em recursos costeiros e marinhos do programa Biodiversidade e Ecossistemas do BID. Trabalha em operações de empréstimos que promovem a gestão sustentável dos oceanos e das costas, além do crescimento da economia “azul” – setores como a pesca e o turismo. Anteriormente, Kelsey trabalhou para a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA como pesquisadora socioeconômica do Instituto Nacional de Santuários Marinhos. Também trabalhou com o governo local, grupos de defesa e pesquisa marinha. Kelsey é mestre em Política Ambiental Internacional pelo Instituto de Estudos Internacionais de Middlebury, em Monterey, e é bacharel em Política pela Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.


Arquivado em:Ideação Marcado com:água, big data, biodiversidade, cultura, dados abertos, gestão ambiental, serviços ecossistêmicos, sustentabilidade

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