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A armadilha da baixa produtividade no Brasil: desafios do setor público

10/10/2019 por José Luiz Rossi Jr - Hugo Flórez Timorán - Fabiano Rodrigues Bastos Deixe um comentário


Desde 2017 a economia brasileira está se recuperando de maneira extremamente gradual,  além do grave desequilíbrio fiscal atual, somam-se décadas de baixo crescimento da produtividade, refletindo a economia fechada ao comércio internacional, o alto custo da produção por deficiências de infraestrutura e capital humano, o ambiente de negócios desfavorável, as desigualdades sociais e um setor público marcado por muitas ineficiências.

Na prática, a produtividade nunca desempenhou um papel dominante no crescimento brasileiro. Períodos de crescimento no país historicamente foram impulsionados por circunstâncias externas favoráveis ou por fatores domésticos temporários, e não existe solução simples para impulsionar o crescimento econômico do Brasil de forma sustentatada. Para tanto, são necessárias reformas que alterem os incentivos para produção e alocação de recursos, bem como reformas que garantam a sustentabilidade fiscal e um poder público mais eficiente.

Diante de tantos desafios, o que priorizar?

Nosso novo estudo, Produtividade sem obstáculos: propostas para retomar o crescimento do Brasil, apresenta um diagnóstico dos desafios de desenvolvimento e prioriza os principais obstáculos ao crescimento com uma agenda de recomendações de reformas e políticas para impulsionar a produtividade no Brasil.

Para isso, identificamos quatro áreas prioritárias: construir um governo mais efetivo, garantindo a sustentabilidade fiscal e melhorando a eficiência;  fortalecer a participação do setor privado no desenvolvimento econômico com instrumentos mais modernos;  promover a integração nacional e internacional fortalecendo o comércio e oferecendo mais infraestrutura sustentável e resiliente; e preparar o país para a transformação digital do ponto de vista de governos, empresas e trabalhadores.

O imperativo das reformas para um setor público fiscalmente sustentável, eficiente e transparente 

Nesta postagem listamos recomendações chaves orientadas a construir um governo mais efetivo que estão detalhadas em Produtividade sem obstáculos: propostas para retomar o crescimento do Brasil.

O desafio absolutamente prioritário é equacionar a situação fiscal brasileira. As perspectivas de crescimento econômico sustentado do país não são favoráveis se não houver reformas e mudanças de políticas que garantam a sustentabilidade da dívida pública do Brasil que hoje se encontra ameaçada.

A reforma da previdência é condição necessária neste processo, porém não é suficiente. Há uma agenda para o setor público mais ampla pela frente que engloba controle de gastos públicos e melhora de sua composição, eficiência do estado em todos os níveis e mudanças de incentivos nas relações com o setor privado.

Avançar nesta agenda de reformas requer foco e liderança políticos para dialogar e buscar soluções aos problemas que de fato possam ser implementadas. O estudo aprofunda discussões em torno das seguintes soluções:

  • Revisar e avaliar os gastos tributários, eliminando aqueles sem impacto positivo
  • Promover a elaboração de políticas públicas baseadas em evidências e o orçamento baseado em resultados
  • Reduzir o crescimento da massa salarial do setor público
  • Melhorar a gestão do investimento público
  • Fortalecer a accountability e a transparência no setor público
  • Analisar competências e responsabilidades de diferentes níveis de governo para melhorar a accountability e atribuir maior reponsabilidade e capacidade de entrega a governos subnacionais
  • Revisar transferências intergovernamentais
  • Adotar leis subnacionais de responsabilidade fiscal
  • Continuar a adotar soluções digitais no setor público, concentrando-se mais em promover a eficiência do gasto público e melhorar a comunicação dos trade-offs de políticas públicas para a população
  • Integrar tecnologias digitais à gestão de gastos públicos e à gestão financeira pública

O equacionamento dos problemas do setor público brasileiro deverá articular-se com avanços em outros pilares para o desenvolvimento sustentado do país conforme abordado no estudo. É de suma importância que o país progrida de forma consistente no combate a estes desafios. Como pano de fundo destes desafios temos um ambiento externo cada vez mais complexo que gera riscos para a implementação de políticas domésticas e adiciona maior grau de urgência atacar os obstáculos da produtividade brasileira.

O estudo Produtividade sem obstáculos: propostas para retomar o crescimento do Brasil é resultado de um extenso processo de diálogo interno e externo com mais de 700 representantes do setor público, do setor privado e da sociedade civil de distintas áreas de expertise e regiões do Brasil, além da análise das equipes técnicas de todo o Grupo BID. O estudo também serve como insumo para a próxima estratégia de atuação do BID no Brasil.


Arquivado em:Gestão pública Marcado com:eficiência, governoeficiente, produtividade, reforma da previdência, reformafiscal

José Luiz Rossi Jr

É Economista-país do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil e coordenador do mestrado profissional em Economia do IDP-Brasília. Possui graduação em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1995), mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1998) e doutorado em Economia - Yale University (2005). Atuou como pesquisador no IPEA, economista no Banco Itaú e professor associado em tempo integral - Insper Instituto de Ensino e Pesquisa.

Hugo Flórez Timorán

De nacionalidade peruana, é Gerente Geral do Escritório de Planejamento Estratégico e Efetividade no Desenvolvimento. Foi representante do BID no Brasil. Com mais de vinte anos de experiência gerencial, foi representante do BID na Argentina e Paraguai, gerente geral do INDECOPI e gerente da CONFIEP, no Peru. É licenciado em Administração de Empresas pela Universidade de Lima e possui MBA pela Universidade San Ignacio de Loyola e The California State University – Fullerton. Neste blog, vai contar histórias que apontam como a inovação aberta é o caminho presente e futuro do desenvolvimento efetivo.

Fabiano Rodrigues Bastos

Fabiano Rodrigues Bastos é Assessor Econômico Regional para os países do Cone Sul no Banco Interamericano de Desenvolvimento. Anteriormente trabalhou como economista no Fundo Monetário Internacional, no Banco Mundial e no Banco da Inglaterra. Possui doutorado em Economia pela Universidade de Maryland e mestrado e graduação em Economia pela Universidade de Brasília onde também lecionou.

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