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Como os bancos podem alavancar o mercado de eficiência energética no Brasil?

03/10/2014 por Autor invitado Deixe um comentário


eficiencia energetica

Vanessa Matos Tudella*

Recentemente eu viajei com uma equipe de especialistas do  setor privado do BID para São Paulo, onde em parceria com a UNDP, dois treinamentos de um dia para bancos comerciais foram realizados. O objetivo do treinamento foi apresentar para gerentes de relacionamento e oficiais de risco de crédito das instituições financeiras participantes as características de projetos de financiamento em eficiência energética. Além disso, demonstramos através de um processo dinâmico, com estudos de casos reais, como eles poderiam superar as barreiras típicas para o investimento em projetos de eficiência energética.

O treinamento foi programado para coincidir com a conferência organizada pela Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia do Brasil (ABESCO) especificamente para o desenvolvimento do mercado de eficiência energética no Brasil. A conferência (COBEE) proporcionou a oportunidade de apresentar os projetos de eficiência energética mais inovadores, culminando com a premiação “Qualiesco”, o prêmio nacional que reconhece os melhores projetos de empresas de Conservação de Energia (ESCO) certificados no país.

Ambos os dias tiveram sessões dinâmicas, onde os participantes participaram do treinamento e da conferência ABESCO, aprofundando seus conhecimentos sobre a forma de se financiar projetos de eficiência energética no Brasil.

Um exemplo perfeito de como os bancos podem patrocinar projetos de eficiência energética é o caso de um dos vencedores do prêmio Qualiesco 2014 de melhor projeto ESCO em escala nacional: uma parceria entre a Contax e APS Soluções, apoiado pelo BID e um banco comercial brasileiro.

Contax é uma provedora de soluções de atendimento ao cliente com operações por meio de um call center em Fortaleza. A empresa havia adquirido multas mensais por sua dificuldade em cumprir os requisitos mínimos para a redução de emissão de CO2. Além disso, ela estava tendo problemas devido ao aumento dos custos de energia no país. APS Soluções é uma pequena empresa de Serviços de Conservação de Energia no Brasil, que foi capaz de oferecer a Contax uma redução em seus custos de energia ao renovar seus sistemas de iluminação e de ar condicionado. Apesar da APS ter garantido a Contax uma quantia fixa na redução mensal, para continuar com as economias desejadas, a APS precisava de financiamento de médio prazo para aproximadamente um terço do custo total do projeto.

APS recebeu uma Garantia de Eficiência Energética (EEGM) para 80% do investimento. Tendo o BID como o fiador de 80% do investimento necessário, o risco se tornou muito menor para o Banco Indusval & Partners (BI & P). Isto permitiu com que o BI & P fornecesse o financiamento para APS, tornando o projeto rentável.

Aqui estão duas tendências que a APS e a Contax foram capazes de prever ao fazer este projeto de sucesso:

1. A eficiência energética é um mercado inexplorado para os bancos:

O Brasil, como grande parte da América Latina, não está aproveitando suficientemente seu potencial em eficiência energética. Ela continua sendo um recurso inexplorado, uma direção a qual os bancos devem gravitar. Um projeto típico de EE precisa de empréstimos em menor escala, mas ao longo prazo, e mesmo que inicialmente possa não parecer um investimento atraente para um banco comercial, o treinamento ajudou a provar ao contrário. Usando estudos de caso e a introdução de instrumentos financeiros que estão à disposição, como a Garantia de Eficiência Energética, as sessões serviram para demonstrar como os bancos podem mitigar os riscos associados a projetos de eficiência energética e ver retornos consistentes nesses projetos, superando os obstáculos típicos de investimento.

2. Há espaço para crescer:

Os preços da energia são uma preocupação crescente do Banco Central no Brasil. Recentemente as estimativas no aumento dos preços da eletricidade tem sido de 6,5 e 5,7 por cento para 2014 e 2015 respectivamente. Algumas empresas privadas preveem reajustes de preços em projetos que são consideravelmente mais elevados, com aumentos de até 20% para 2015. Perante este cenário, as empresas devem prevenir: reduzir os custos de energia deve ser uma prioridade para muitas empresas que não podem ser prejudicadas por esse custo operacional. Projetos de eficiência energética podem ser implementados de forma relativamente fácil e podem vir a ser lucrativos ao longo prazo. A hora de investir em tais medidas é agora, antes que o aumento de preços impactem negativamente ainda mais o balanço de uma empresa e impeça seu crescimento.

Ambas as empresas foram capazes de antecipar as tendências e optaram por um novo instrumento financeiro. O EEGM tem grande interesse em apoiar mais ESCOs como APS e mais clientes como a Contax a financiar mais soluções sustentáveis e aumentar a sua linha de fundo.

*Assistente de pesquisa na Unidade de Gestão Estratégica do Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Atualmente se concentra em atrair investimentos privados para iniciativas de mudança climática. Anteriormente, trabalhou na resolução de conflitos e iniciativas de direitos humanos da Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento. É Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Americana com Especialização em Negócios Internacionais. Post publicado originalmente no blog Negocios Sostenibles.


Arquivado em:Ideação Marcado com:bancos, capacitação, eficiência energética, energia, instituicoes financeiras

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