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Pegada hídrica e a gestão da água: o caso do Agreste empreendedor

30/01/2018 por Autor invitado Deixe um comentário


Márcia Mª G. Alcoforado de Moraes*

Na economia da água, caracterizada tanto pelo aumento da escassez quanto por necessidades de transferências crescentes, como é o caso das bacias pernambucanas, em especial as do Agreste, a gestão de recursos hídricos com foco na demanda torna-se estratégica. As obras de infraestrutura hídrica em andamento na região, que devem viabilizar e regularizar o suprimento do recurso, são extremamente necessárias, mas não suficientes.

Com a menor potencialidade hídrica do Brasil, o Pernambuco impõe à gestão pública o desenvolvimento de políticas que explorem soluções e estratégias de governança para promover a otimização do uso da água, a efetividade da gestão de demanda que depende em grande medida da credibilidade das instituições, das leis e especialmente das políticas públicas.

Um estudo divulgado recentemente pela Universidade de Maryland e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com dados de 2011, calculou a pegada hídrica em três categorias: água da chuva (verde), mananciais ou de irrigação (azul) e a necessária para diluir poluentes (cinza). Para atender as demandas internacionais de etanol, Pernambuco, dentre os estados brasileiros, aparece como o maior exportador de água “cinza” e o segundo maior de água “verde”, necessárias à produção do biocombustível, quando se leva em conta a disponibilidade hídrica local.

No entanto, quase nada do valor adicionado pelo etanol exportado fica na nossa economia. Embutido também na cadeia produtiva de outros produtos de exportação, este valor concentra-se praticamente todo em São Paulo. No que se refere a demanda doméstica pelo etanol, Pernambuco ao atendê-la, passa a ser o primeiro em volume de exportações de água “verde”, mantém-se como o maior da “cinza”, e torna-se o segundo maior exportador da “azul”. Estados no Sul e Sudeste dispõem de mais disponibilidade e aparecem pressionando estados escassos em água, ao importar volumes consideráveis de água “azul”, “verde” e “cinza” contidas no etanol produzido por aqui.

São Paulo, mesmo sendo o maior produtor de cana e etanol do país, aparece como grande importador de água “azul”, por irrigar pouco. O estudo também avaliou dentro de cada estado, a competitividade de alternativas para o uso desta água “azul”, comparando o valor adicionado da produção de cana e etanol por unidade de água de irrigação, com o de outros cultivos e setores econômicos. Pernambuco figura como o único estado brasileiro onde a produção de cana irrigada mostra-se competitiva em relação às demais culturas.

Além disso, no nosso estado, o setor aparece em vantagem em relação à produção associada ao abastecimento humano. Importante insumo para a definição de políticas públicas de água do estado. Tais resultados implicam que uma potencial ampliação da produção de cana no estado, deverá expandir a irrigação em Pernambuco, o que aumentará a competição pela água escassa.

Bom, por meio de planejamento e regulação é possível alterar a competitividade entre os setores. Políticas públicas que reflitam a real escassez de água da região podem fazer com que os estados mais intensivos em água passem a ter desvantagens, a menos que invistam em tecnologias que aumentem a eficiência no uso, ao  mesmo tempo em que os menos intensivos, como os associados ao abastecimento humano, sejam mais vantajosos.

Por exemplo, a Califórnia é o mais seco dos estados americanos. Em um ambiente de alta escolaridade, aliado a uma infraestrutura hídrica e gestão de demanda adequadas, foi privilegiada uma agricultura em bases científicas e setores pouco intensivos em água como a tecnologia, com isso tornou-se a maior renda per capita do país americano.

O Agreste empreendedor já colocou em marcha seu Polo de Educação e vem abrindo espaço para a criatividade. Não duvide que essa região ainda tem muito a empreender com capacidade tecnológica e indução de novas dinâmicas econômicas para uma boa gestão da água!

 

*Márcia Mª G. Alcoforado de Moraes é professora associada do Departamento de Economia/PIMES/PPGEC da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.


Arquivado em:Ideação Marcado com:água, água virtual, bioenergia, Brasil, economia de água, gestão da água, gestão dos recursos hídricos, nexus, pegada hídrica, uso da água

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