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indicadores para a gestão de compras públicas

Indicadores para uma melhor gestão das compras públicas: o que funciona?

July 5, 2017 by Ana Lucía Paiva Dezolt - Gilberto Porto Deixe um comentário


A gestão de compras é muito mais do que o ato de comprar produtos e serviços pelo menor preço. Para o setor público, a gestão de compras é a oferta de serviços públicos de qualidade pelo preço justo.

Mas como saber se o que se compra no setor público atende o seu objetivo? Ou seja, se seus beneficiários estão satisfeitos! Para isso, a definição de indicadores de desempenho é fundamental para gerar informações que ajudem o gestor nesta tarefa.

A licitação pode até ser rápida e possibilitar ao governo comprar um produto barato, mas os gestores devem se perguntar se produto atendeu às necessidades de seus demandantes. Como saber se houve êxito na implantação de políticas públicas pela provisão de bens e serviços à sociedade?

Para isso, é preciso medir. Porém, muitas vezes, na fase de planejamento, são definidos indicadores “ideais”, SMART (específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e delimitados no tempo), mas que, no momento de execução e monitoramento, se mostram não mensuráveis ou pouco realistas.

Viabilidade dos indicadores para a gestão de compras públicas

Além de seguir estes critérios, gestores também deveriam considerar na definição de indicadores a sua viabilidade de medição e o seu custo benefício. Nem sempre bons indicadores são viáveis, seja pela confiabilidade das informações, periodicidade de apuração ou pelo seu custo de medição. Na análise custo benefício de um indicador deve-se comparar os custos associados à sua medição, que podem envolver o uso de pesquisas de campo, por exemplo. Um elevado custo de mensuração sugere a adoção de alternativa que gere uma informação próxima à ideal, mas suficiente para a tomada de decisão do gestor.

Geralmente os gestores concentram seus esforços na medicão de resultados de somente um aspecto relacionado às compras públicas: do processo de compra per se. Alguns indicadores importantes relacionados a este aspecto envolvem o tempo médio de compras, o número de processos licitatórios impugnados e desertos, a satisfação dos demandantes com os produtos ou serviços adquiridos, entre outros. É importante destacar que deveríamos ter uma visão do desempenho de toda a cadeia de suprimentos, e não apenas de compras, considerando também indicadores de armazenamento, distribuição e gestão de contratos.

Um bom sistema de medição deve também contemplar as múltiplas perspectivas de resultado como eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. Como um indicador de eficiência podemos ter o tempo médio da licitação, já como eficácia podemos considerar a satisfação dos demandantes com o produto ou serviço. O indicador relacionado à efetividade deve envolver a geração de valor público, e o de economicidade deve incluir o custo médio de aquisição.

Um bom exemplo que considera todos esses elementos é a revisão da forma como se adquiri o deslocamento de funcionários por via terrestre. Pode ser pela compra de carros, por aluguel e agora pelo uso de serviços como táxi ou até de aplicativos. A necessidade a ser atendida é a mesma, o transporte dentro de determinada região, que pode ser solucionada utilizando diferentes formatos. A avaliação da melhor forma de contratação deveria levar em consideração a utilização dessas diferentes dimensões do desempenho, pois não necessariamente apenas o mais barato é o melhor.

Este artigo foi baseado no estudo, Uma visão multidimensional sobre o desempenho das compras públicas, de Ana Lucia Paiva Dezolt e Gilberto Porto Barbosa. O estudo será apresentado no Painel sobre “Governança e gestão de contratações” do X Congresso CONSAD de Gestão Pública, no dia 5 de julho de 2017, em Brasília/DF. http://consad.org.br/eventos/congressos/


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Ana Lucía Paiva Dezolt

Especialista Sênior em Gestão Fiscal do BID no Brasil desde 1994, responsável pelo desenho e supervisão de projetos de modernização da gestão fiscal em estados brasileiros. Com atuação transversal nos temas fiscais e governança e gestão de compras, realiza, no Brasil, a interlocução setorial sobre Compras Públicas. Áreas de trabalho: gestão de compras; descentralização e capacidade Institucional; administração tributária e finanças públicas; e gestão do conhecimento. Trabalhos publicados em finanças e compras públicas e gestão por resultados. Foi Professora de Relações Econômicas Internacionais no Instituto Rio Branco/Ministério das Relações Exteriores e consultora para a Série de Política Fiscal da Comissão Econômica para América Latina e Caribe/CEPAL, realizada em conjunto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada/IPEA (1989/1994). É Economista graduada pela Universidade de Brasília - UnB, pós-graduada em psicologia pela Universidade do Centro de Estudos Universitários de Brasília – UNICEUB, mestrado em economia incompleto pela UnB, e especialização em avaliação e gestão de projetos (BID).

Gilberto Porto

Gilberto Porto é Especialista em Compras. Mestre em Administração pela FGV possui especialização em Estratégia pela Harvard Business School e MBA em Finanças e em Inteligência Competitiva. Consultor em gestão para resultados para o setor público e organismos internacionais, é professor convidado de cursos de pós-graduação e educação executiva na UnB, na Fundação Dom Cabral e em outros. É Diretor do Instituto Publix. Já desenvolveu projetos de melhoria de compras púbicas para organizações públicas no âmbito federal, estadual e municipal tanto da administração direta quanto indireta como o Ministério da Saúde, CAPES, Governo do Estado do Pará, Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Curitiba, Prefeitura de Niterói, Companhia de Saneamento do Paraná, Companhia de Saneamento do Ceará, entre outras.

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