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O que funciona em programas de combate à violência?

07/08/2013 por Romina Nicaretta Deixe um comentário



Jovens jamaicanos que participam de reforma de asilo em Kingston.
Foto: Patricia Rincon

Vários governos da América Latina tem tentado combater a violência com iniciativas de ressocialização e treinamento para jovens criminosos em larga escala. Exemplo disso é a Jamaica, que há mais de dez anos pôs em marcha um programa de combate à violência em áreas urbanas que vem oferecendo algumas lições importantes para os governos da região.

A primeira lição – e a mais importante – é ganhar o apoio e a confiança das comunidades. Pouco pode ser feito sem que os líderes comunitários estejam envolvidos. Por circunstâncias políticas históricas, havia muito ceticismo da população jamaicana em relação ao programa quando ele foi inicialmente concebido. Por esse motivo, as autoridades se engajaram desde o inicio em um diálogo com os lideres comunitários, cujas opiniões foram incorporadas ao programa, o que ajudou a construir credibilidade. Além disso, estabeleceram-se metas conservadoras para administrar as expectativas e diminuir o risco de frustação da população caso as mesmas não fossem cumpridas.

Outro aspecto importante foi o arranjo institucional. Para manter um canal de comunicação eficiente e ganhar legitimidade, o governo ajudou as pessoas a se organizarem. Em Parade Gardens, por exemplo, uma comunidade carente no centro velho de Kingston que conheci na semana passada, líderes locais foram capacitados para presidir  reuniões, conduzir assembleias e administrar os assuntos comunitários de maneira transparente. Tal medida foi  essencial para a legitimidade da iniciativa, já que os líderes, responsáveis pelo recrutamento de jovens e porta-vozes do programa, precisam ser reconhecidos pela população como agentes que trabalham para o grupo, e não como elementos favorecidos por determinada filiação política.

O terceiro ponto é o reconhecimento de que os jovens que querem sair da criminalidade precisam de dinheiro. Além disso, eles também precisam aprender como o mundo funciona fora da cultura de sua própria comunidade. Na fase mais recente do programa na Jamaica, que começou há nove meses, mais de 400 jovens estão recebendo treinamento em construção civil em um programa em parceria com as forças armadas do país. Durante esse período recebem uma bolsa-auxílio, apoio financeiro essencial para reduzir a taxa de desistência, já que a maioria desses jovens tem família e filhos pequenos para sustentar.

Mas o mais interessante dessa fase é que nesse programa os jovens estão aprendendo com os militares a seguir processos e a manter a disciplina. Os participantes devem se apresentar às 8 horas da manhã de segunda à sexta. Quando atrasam, ainda que por um minuto, não recebem a bolsa auxílio do dia. E não há exceções. De acordo com Marlon Stephens, major responsável pelo treinamento, a iniciativa ajuda os jovens a entender que devem seguir as regras e que não devem levar críticas em relação ao seu comportamento ou trabalho pelo lado pessoal, dois quesitos essenciais para que possam manter o seu emprego ao final do programa.

Por fim, temos a contribuição dada à comunidade. Muitos desses jovens estão trabalhando com as forças armadas para construir infraestrutura e reformar prédios em seus  próprios bairros, o que faz com que eles sejam reconhecidos pela população local  como modelos de gente que quer mudar de vida.

A violência urbana tem diversas causas, mas o que o exemplo da Jamaica mostra é que o arranjo institucional e o trabalho estreito com a comunidade são essenciais para o sucesso de qualquer intervenção que busque reduzir o nível de criminalidade nas nossas cidades.


Arquivado em:Ideação Marcado com:combate à violência, comunidades, criminalidade, Jamaica, jovens, juventude, ressocialização, violência

Romina Nicaretta

Romina Nicaretta es periodista y estratega de comunicación. Actualmente trabaja como especialista sénior de comunicaciones en el BID, donde coordina contenido para el sitio web del Banco y apoya las comunicaciones relacionadas con la gestión fiscal y la efectividad en el desarrollo. Antes de unirse al BID, Romina trabajó como periodista para Bloomberg y Reuters. Tiene títulos de bachillerato en periodismo y economía, y posee una maestría en relaciones internacionales, con énfasis en gestión de políticas económicas, de la Universidad de Columbia en Nueva York.

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