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O futuro da Amazônia demanda financiamento sustentável e inovador

31/10/2024 por Jaime García Alba - Emma Torres Deixe um comentário


Encontro destaca a necessidade urgente de colaboração intersetorial e ação coletiva para deter o desmatamento e promover a bioeconomia e as soluções de longo prazo.

Durante a Semana do Clima de Nova York, no final de setembro, organizamos um evento junto com o Painel Científico para a Amazônia (SPA, na sigla em inglês) centrado no financiamento climático para a recuperação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

O evento reuniu especialistas de destaque para explorar a interação entre o financiamento climático, os esforços de recuperação e o desenvolvimento sustentável nesta região que se encontra em uma encruzilhada crítica – um ponto de inflexão climático – enquanto o mundo enfrenta os desafios da mudança climática.

A partir da perspectiva do SPA, ressaltamos a urgência de se enfrentar os problemas e a necessidade de colaboração. Na intervenção realizada pelo BID Invest, enfatizamos a importância da união para abordar os múltiplos desafios enfrentados pela Amazônia.

COP30 no Brasil

O embaixador André Correa do Lago, secretário de Clima e Meio Ambiente do Ministério de Relações Exteriores, falou sobre os desafios de organizar a Cúpula das Nações Unidas para o Meio Ambiente, COP30, no Brasil. Ele destacou a urgência de abordar o desmatamento, uma das principais fontes de emissões do país, e enfatizou que combater o desmatamento não será suficiente para resolver a crise climática global. O verdadeiro desafio está nas emissões de combustíveis fósseis.

Apesar disso, o embaixador demonstrou otimismo, citando a Declaração de Belém e a iniciativa Unidos por Nossas Florestas, que busca reunir 67 países com florestas tropicais com interesses comuns.

Novo paradigma

Roxana Barrantes, do SPA, apresentou os principais pontos do documento “Uma nova infraestrutura para a Amazônia”, que enfatiza a necessidade de um novo paradigma para a infraestrutura na região que esteja voltada para as necessidades das populações locais e a proteção ambiental.

Ricardo Abramovay destacou o potencial da sociobioeconomia que não depende da exploração da natureza. Ele defendeu um enfoque na diversidade, conservação florestal e nos produtos não madeireiros.

Catarina Jakovac sublinhou o estado alarmante da Amazônia, onde cerca de 20% da floresta nativa foi desmatada. Para ela, é preciso passar dos “arcos de desmatamento” para os “arcos de restauração”, a partir de diversas estratégias, incluindo a regeneração natural e o plantio ativo.

A participação de atores locais e a promoção da cadeia de suprimentos e de valor da restauração são essenciais nesses esforços.

Desafios e oportunidades

O evento também contou com a participação de outros painelistas que, com suas perspectivas, enriqueceram o debate, ao pedirem a criação de mecanismos financeiros que reconheçam o valor intrínseco da natureza.

Ilona Szabó falou sobre os obstáculos e as oportunidades para o desenvolvimento amazônico, destacando a necessidade de recuperar as terras degradadas e reduzir o risco dos investimentos.

Valmir Ortega enfatizou a necessidade de estratégias personalizadas para restaurar milhões de hectares de terras degradadas, ressaltando a importância dos subsídios públicos para promover práticas sustentáveis.

Marcelo Medeiros compartilhou uma visão ambiciosa de restaurar 1 milhão de hectares de floresta, destacando o papel fundamental da biodiversidade e as alianças com produtores locais.

James Mulligan chamou atenção para o fato de que as soluções eficazes para a Amazônia requerem inovação e um forte compromisso com a ação, principalmente para interromper o desmatamento e promover a recuperação em larga escala.

Hervé  Duteil mencionou a necessidade de mudar o foco da ampliação para a multiplicação dos fluxos financeiros para a Amazônia para atender às necessidades de desenvolvimento na região. Propôs ainda utilizar títulos de resultados como forma de transferência de risco e afirmou que o preço para a natureza deve ir além dos créditos de carbono e biodiversidade.  

Inovação financeira

O debate que fechou o evento tratou dos Títulos da Amazônia – que o BID prepara com o Banco Mundial – como uma ferramenta para financiar a restauração. Foi feito um chamado a favor de mecanismos financeiros inovadores, como os próprios Títulos da Amazônia, além de investimentos em bioeconomia e financiamento baseado em resultados.

Outro destaque foi a necessidade de assegurar a prestação de contas no financiamento climático como um fator crucial para se alcançar resultados tangíveis tanto para as comunidades como para os ecossistemas.

Com a COP30 se aproximando cada vez mais, a ação colaborativa e as alianças intersetoriais são fundamentais para integrar esforços nas estratégias climáticas globais, garantindo o futuro da Amazônia.

Assista também: Rede Financeira da Amazônia

Reveja a conversa na Semana de Sustentabilidade BID Invest, em Manaus, e conheça o maior programa de inclusão financeira da América Latina e nossos planos ambiciosos de expansão para impulsionar o desenvolvimento sustentável em toda a região.

Texto também disponível em espanhol e inglês, no blog Sustainable Business.


Arquivado em:Meio ambiente Marcado com:inovação, investimento, meio ambiente, sustentabilidade

Jaime García Alba

Jaime García Alba é diretor de estratégia e coordenador do Amazônia Sempre no BID Invest. Ao longo de sua carreira no Grupo BID, participou do desenvolvimento do novo modelo de negócios do BID Invest e do correspondente aumento de capital em US$ 3,5 bilhões, e liderou o Programa de Serviços de Assessoria e Blended Finance. Anteriormente, foi chefe de relatórios de sustentabilidade e financiamento privado no Pacto Global das Nações Unidas, tendo coordenado a participação do setor privado na negociação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris.

Emma Torres

Emma Torres é vice-presidente para as Américas e chefe do escritório de Nova York da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável e atua como coordenadora estratégica do Painel Científico para a Amazônia, que reúne mais de 250 cientistas e emitiu seu primeiro relatório sobre o Estado da Amazônia na COP26, em novembro de 2021. É coordenadora estratégica do Painel Científico para a Bacia do Congo e copresidenta da SDSN Amazônia. Entre 202 e 2022, integrou a Comissão COVID-19 da revista The Lancet. Tem longa experiência de trabalho nas Nações Unidas, assumindo responsabilidades crescentes envolvendo gestão, desenvolvimento estratégico de programas e negociações para promover iniciativas de desenvolvimento sustentável em nível mundial. Coordenou a iniciativa estratégica “América Latina e Caribe: uma superpotência de biodiversidade”, que defende a importância da biodiversidade para o desenvolvimento, a equidade e a competitividade a longo prazo da região. Também foi coordenadora-executiva ajunta do PNUD/GEF, uma associação entre o PNUD, o PNUMA e o Banco Mundial. Comandou uma equipe de mais de 60 profissionais e uma carteira de mais de US$ 1 bilhão, em mais de 80 países. Como coordenadora do PNUD para a Comissão de Desenvolvimento e Meio Ambiente para a América Latina e o Caribe, produziu os relatórios “Nossa Própria Agenda” e “Amazônia sem Mitos”, que continuam sendo referência na área. A Comissão foi patrocinada pelo PNUD e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. É mestre em Economia pela Universidade Complutense de Madri, na Espanha, tem diploma de Língua e Civilização Francesa pela Sorbonne, de Paris, e Certificados em Economia Ambiental e Mudança Climática do IIED e da Universidade de Harvard.

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