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Como a ambição climática está avançando no nível municipal?

16/03/2021 por Esperanza González-Mahecha - Marcela Jaramillo Gil - Clementine Tribouillard - Juliana Bettini Deixe um comentário


Os governos nacionais não são os únicos que estão aumentando sua ação no âmbito climático na América Latina e no Caribe. As notícias na esfera subnacional também são bastante animadoras. Vários governos locais vêm se somando à crescente ambição climática, reconhecendo que são atores-chave para a implementação de políticas de mudança climática e que as cidades são protagonistas da solução, já que mais da metade da população mundial vive nelas.

Como o progresso está sendo feito no nível subnacional?

No Brasil, estima-se que 89% da população viverá em cidades até o ano 2030. A cidade do Recife foi a primeira a reconhecer a emergência climática global no país e se comprometeu a canalizar seus esforços para uma transição justa, neutralizando as emissões de carbono até 2050.

Além de apoiar a formulação de planos de descarbonização e adaptação à mudança climática em nível nacional, o BID também tem trabalhado em nível municipal. A Prefeitura de Salvador lançou recentemente o Plano de Ação Climática municipal, que incorpora os eixos de adaptação e mitigação às mudanças climáticas. Em particular, a neutralidade de carbono foi definida como uma meta até 2049.

Outra iniciativa que merece destaque é liderada pela Prefeitura de João Pessoa, que no âmbito do Programa João Pessoa Sustentável, apoiado pelo BID, lançou recentemente a consultoria para o desenvolvimento do plano de descarbonização e adaptação às mudanças climáticas, que também incluirá um projeto de política municipal sobre mudanças climáticas.

O BID tem apoiado a Prefeitura de João Pessoa no fortalecimento das capacidades para conceituar essa consultoria, aproveitando a experiência acumulada em planos de descarbonização em nível nacional e com o projeto DDPLAC. O trabalho de formulação do plano de descarbonização e adaptação às mudanças climáticas (Plano Carbono Zero) de João Pessoa será desenvolvido sob uma estratégia de longo prazo (ETS).

As ETS são instrumentos úteis para descarbonizar a economia local

As ETS são ferramentas úteis não apenas a nível nacional, mas também a nível subnacional. Esse instrumento, aplicado no âmbito municipal, auxilia na definição da rota tecnológica para a descarbonização da economia local, bem como na definição dos arranjos institucionais e de políticas públicas necessários à implementação do plano. A temporalidade dessas estratégias também permite antecipar não só os vencedores da implementação da estratégia, mas também os afetados, antecipando assim uma transição justa para todos os atores. A experiência do BID no desenvolvimento de ETS tem permitido identificar as melhores práticas, várias das quais informam os princípios que nortearão a formulação do “Plano Carbono Zero” em João Pessoa, entre eles:

  1. Co-construção: As opções – propostas através de cenários de base científica – de descarbonização da economia e adaptação às mudanças climáticas serão discutidas com os múltiplos atores do Município de João Pessoa, que incluem não só os diversos secretários da Prefeitura, mas também o setor privado, associações do setor de transporte e construção e  a comunidade em geral. A ideia é discutir como todos os atores podem atuar e se apropriar para formular e implementar com sucesso o “Plano Carbono Zero”, que será formulado de acordo com as características locais e os projetos já existentes e em andamento no Município.

  2. Descarbonização com base científica e adaptação aos cenários de mudanças climáticas: Espera-se modelar com um nível de detalhamento setorial – para o caso do eixo de descarbonização – e espacialmente – para o caso do eixo de adaptação – os cenários viáveis ​​para avançar em direção a uma economia municipal zero carbono e resiliente. A inclusão da incerteza para a geração de vários cenários será fundamental para que o plano seja robusto e flexível para eventos futuros que não podemos prever, como a atual crise do Coronavírus.
  • Vinculando o plano a outros objetivos socioeconômicos: O “Plano Carbono Zero” será um plano multiobjetivo que não só traçará o caminho para a redução das emissões de gases de efeito estufa e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, mas também atenderá a objetivos mais amplos como criação de empregos, inovação, melhoria da qualidade da vida, entre outros.
  • Articulação com outros instrumentos municipais: Um dos elementos que, sem dúvida, ajudará na operacionalização do plano é a integração a planos como o plano diretor, o plano de ordenamento do território, o plano habitacional de interesse social, o plano de mobilidade urbana, o plano de saneamento ambiental, o plano de desenvolvimento econômico, além de orçamentos de investimento plurianuais.

Ainda há muito trabalho a ser feito. No caso de João Pessoa, a formulação desse plano representa um primeiro passo bem-sucedido para dotar a cidade de um roteiro robusto para enfrentar a crise climática e gerar maior bem-estar e prosperidade para seus cidadãos. Esperamos contar a vocês nos próximos meses como a ambição climática continua avançando no nível subnacional, e como o BID continua a apoiar esses avanços.


Arquivado em:Cidades, Meio ambiente Marcado com:carbono, CO2, mudançaclimática, resiliência climática em cidades

Esperanza González-Mahecha

Esperanza González-Mahecha é economista com especialização em estatística da Universidade Nacional da Colômbia. Atualmente é consultora da Divisão de Mudanças Climáticas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Antes do BID, Esperanza fez parte do Centro de Economia Energética e Ambiental (CENERGIA) da COPPE/UFRJ, participando em projetos de consultoria para a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), PNUMA e OLADE. Na Colômbia, Esperanza trabalhou na Comissão de Regulação de Água Potável e Esgoto (CRA) e foi Consultora da Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol) e da Unidade de Planejamento Minero-Energético (UPME). Mestre e Doutora em Planejamento Energético da COPPE/UFRJ. Foi pesquisadora visitante da Universidade do Minho em Portugal e participou no programa YSSP do Institute for Applied Systems Analysis (IIASA).

Marcela Jaramillo Gil

Especialista em políticas públicas e financiamento para mudanças climáticas. Anteriormente, ela fez parte da Divisão de Mudanças Climáticas do BID, com foco na consolidação do apoio do BID para a implementação do Acordo de Paris por meio da NDC Invest, o desenho de Estratégias de Longo Prazo para Descarbonização e abordagens para o alinhamento das finanças públicas as metas climáticas. Marcela é co-presidente da Plataforma Regional LEDS-LAC e, anteriormente, foi consultora sênior de finanças e diplomacia climática do think tank britânico E3G. No passado, Marcela trabalhou no setor de energia liderando pesquisa, projeto e implementação de sistemas de energia renovável. Marcela é graduada em Engenharia Mecânica pela Universidade Nacional da Colômbia e possui mestrado em Tecnologias de Energia Sustentável pela Universidade de Southampton.

Clementine Tribouillard

Clémentine Tribouillard é especialista na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID no Brasil desde 2018. Ela é francesa, formada em ciências políticas, tem mestrado em Política Urbana pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris e especialização em Sociologia Urbana pela UERJ. Clémentine trabalhou por 3 anos na Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro na concepção de programas de habitação social e na reabilitação de centros urbanos brasileiros, antes de trabalhar por 6 anos na África em programas de melhoria dos serviços urbanos (água, saneamento, resíduos sólidos) para vários doadores. Após o terremoto, morou no Haiti por 5 anos, trabalhando na reconstrução de bairros de baixa renda e reassentando famílias. Ela trabalhou em 35 países em planejamento urbano, desenvolvimento econômico e social, inclusão de gênero, sociedade civil e participação do setor privado. Atualmente, está liderando programas de urbanização de favelas, gestão de risco, reassentamento, habitação social e cidades inteligentes, com foco particular em questões de mudança climática e inclusão social.

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

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