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Telessaúde: uma ferramenta para melhorar o acesso à saúde, o acompanhamento médico e a qualidade do atendimento

December 5, 2024 por Pablo Ibarrarán Leave a Comment


“Mais da metade da população não recebe os cuidados de saúde de que precisa, e é aqui que a telessaúde tem um papel absolutamente crucial.” Com essa frase, Ferdinando Regalia, gerente do Setor Social do BID, abriu o webinar “Telessaúde: conectando pacientes e provedores”, organizado pelo BID, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Banco Mundial.

No webinar, moderado por Jennifer Nelson, especialista sênior em saúde do BID, foram

apresentados estudos de caso da Argentina, da Colômbia e do México. Os especialistas concordam que a telessaúde está redefinindo o acesso ao atendimento médico e que seu uso diminuiu após o pico atingido durante a pandemia. Os importantes benefícios dessa ferramenta, tanto para o acesso ao atendimento, quanto para o monitoramento de doenças crônicas, evidenciam a importância de continuar a consolidar seu uso.

Telessaúde e diabetes

Um dos casos de destaque apresentados no seminário foi o projeto-piloto de telessaúde implementado na Cidade do México para o atendimento de pacientes com diabetes. Na capital mexicana, a prevalência de diabetes tipo 2 é estimada em 12,6%, sendo uma das principais causas de morte. O projeto procurou possibilitar o acesso dos pacientes a uma consulta com especialista, por meio de videochamada coordenada por médicos generalistas, sem precisar se deslocarem.

A Dra. Consuelo Stephanie Arellano, diretora de Informação em Saúde da Secretaria de Saúde (SEDESA) da Cidade do México, apresentou o projeto e explicou: “As condições urbanas da Cidade do México geram barreiras ao acesso (à saúde), como o trânsito, a superpopulação e as condições hostis para pessoas com problemas de mobilidade. Tudo isso faz com que percorrer trajetos que poderiam ser curtos demande muito tempo e dinheiro, dificultando o deslocamento (do paciente) para o segundo nível.” Assim, foi possível reduzir a distância entre pacientes e especialistas.

Quanto ao tratamento das doenças não transmissíveis, Sebastian Bauhoff, economista principal da saúde do BID, apresentou os resultados de pesquisa qualitativa realizada na Colômbia, focada nas barreiras ao tratamento do diabetes e nas oportunidades que a implementação da telessaúde pode oferecer. O estudo envolveu 40 pacientes e 40 prestadores de serviços de saúde e analisou formas de ajudar os pacientes a melhorarem o tratamento de doenças crônicas.

Bauhoff explicou que descobriram que as barreiras que essas pessoas enfrentam estão ligadas a problemas administrativos e de acesso (p. ex., aguardar três meses para receber atendimento), problemas de hábitos e de conhecimento (p. ex., falta de conhecimento ou informações falsas), infraestrutura de saúde inadequada (p. Ex., dificuldade no acesso a medicamentos) e ao fato de que a rede de apoio familiar deva, muitas vezes, se adaptar à dieta do paciente.

“Nesse sentido, a telessaúde pode contribuir para melhorar a eficiência e o acesso, por exemplo, facilitando a marcação de consultas ou oferecendo as informações necessárias para educar os pacientes e suas famílias. Embora existam obstáculos como mudanças comportamentais que não podem ser resolvidos com ferramentas digitais, elas podem contribuir para resolvê-los”, assinalou Bauhoff.

Garrahan: um hospital com 27 anos de história em telessaúde

No sul da região, há uma instituição que está dando passos sólidos para a consolidação da telessaúde: o Hospital de Pediatria Garrahan da cidade de Buenos Aires, Argentina, que é de complexidade alta e conta com 42 especialidades. Faz 27 anos que o hospital vem consolidando seu modelo de telessaúde, junto com 320 instituições públicas de diversos níveis de complexidade. O caso foi apresentado por Maria Celeste Savignano, chefe do Departamento de Telessaúde e Inovação do Hospital.

“O hospital atende 40% da população pediátrica com câncer infantil, com ou sem cobertura social”, assinalou Savignano. “Entre 92% e 93% das teleconsultas são resolvidas sem necessidade de deslocamento dos pacientes (….) Se em alguma ocasião o paciente precisa ir ao hospital, a teleconsulta fica gravada no seu prontuário médico. Para nós, isso é importante também do ponto de vista jurídico!, acrescentou.

Ela explicou, ainda, que a terapia intensiva do hospital está conectada com terapias intensivas de cinco províncias para propiciar a teleconsulta de pacientes “que estão em condições muito críticas e cujo deslocamento poderia piorar sua saúde”. Para Savignano, em telessaúde é necessária a intervenção de todos os trabalhadores da saúde e não apenas dos médicos. “O termo telessaúde é muito adequado porque é um vasto campo do qual participam diversas disciplinas, permitindo não apenas atividades assistenciais, mas também educacionais e de formação contínua de trabalhadores da saúde em áreas remotas”, explicou.

Ferramentas para oferecer acesso igualitário à saúde

Ainda na Argentina, na província de Buenos Aires, o governo está implementando ferramentas digitais para melhorar o acesso a consultas e informações, bem como a teleconsultas de primeira e segunda opinião, incluindo acompanhamentos e redes de diagnóstico por imagem com geração remota de relatórios. Conforme explicou Santiago Pesci, diretor de Estatísticas e Saúde Digital, “na província, tanto a população quanto a oferta de serviços de saúde estão distribuídos de forma desigual, com problemas de equidade no acesso”. Mais uma vez, os recursos digitais alavancam a oferta de serviços de saúde.

Ações coordenadas para resultados eficazes

Em representação do Banco Mundial, Federica Secci, especialista sênior em saúde da equipe da América Latina e do Caribe da Prática Global de Saúde, Nutrição e População, explicou: “A Aliança para Atenção Primária em Saúde nas Américas [uma aliança entre o BID, a OPAS e o Banco Mundial] é estratégica para ultrapassar barreiras e acelerar os avanços dos países para alcançar a cobertura universal de saúde. Em abril, o Banco Mundial assumiu o compromisso de fornecer serviços essenciais de saúde de qualidade para 1,5 bilhão de pessoas até 2030. Esse objetivo requer ações coordenadas entre os governos e as organizações de apoio.”

Em representação da Organização Pan-Americana da Saúde, Carlos Martín Otero, consultor em sistemas de informação e telessaúde do departamento de Evidência e Inteligência para a Ação em Saúde, manifestou: “Não há uma solução única, a solução é poder dar a melhor resposta às necessidades de cada país. Se um país se beneficiar com um processo de teleconsulta por telefone, está certo começar pelo telefone. Não procuramos que a tecnologia seja a estrela desta implementação, mas que seja a ferramenta, porque essa é a parte mais simples. O que é mais difícil é trabalhar nesta mudança organizacional para oferecer cada vez melhor acesso à saúde. Temos certeza de que a telessaúde contribuirá para isso.

Necessidade de normas e acordos que regulamentem a telessaúde

Para que a transformação digital seja possível e ocorra, os países precisam alinhar esforços por meio de normas e acordos. Segundo publicação do BID que analisa o marco normativo da telemedicina, embora não restem dúvidas de que a tecnologia é elemento igualador e democratizador, comprovou-se que a ausência de leis específicas sobre telemedicina desestimula seu uso.

Apesar da implementação da telessaúde em muitos países durante a pandemia, apenas 6 dos 26 países com os quais o BID trabalha possuem marcos normativos completos que regulamentam a telemedicina. Em alguns casos, existem leis, mas as diferenças jurídicas entre os países dificultam os acordos. Por isso, para incentivar o uso da telemedicina, em geral, e no âmbito internacional, em particular, é importante contar com normas e acordos regionais. O BID apoia os países na transformação digital nacional, bem como o diálogo regional para que essas normas e acordos possam existir.

No final de 2023, o BID, a OPAS e o Banco Mundial lançaram a Aliança para Atenção Primária em Saúde nas Américas. Acreditamos firmemente que, com ferramentas digitais como a telessaúde, conseguiremos cumprir seus objetivos e melhorar a qualidade de vida das pessoas da região.


Filed Under: Transformação digital Tagged With: Banco Interamericano de Desenvolvimiento, BID, diabetes, saúde, Telessaúde

Pablo Ibarrarán

Pablo is the Social Protection and Health Division Chief. He holds a Ph.D. degree in Economics from the University of California Berkeley and a B.A. in Economics from CIDE in Mexico. He entered the Bank in 2005 as an Evaluation Economist in OVE and also worked as an Economics Lead Specialist in SPD.

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