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Rumo à COP25: Estimulando a ação climática na América Latina e no Caribe

November 28, 2019 por Guy Edwards - Andrea Garcia Salinas - Federico Brusa Leave a Comment


De 2 a 13 de dezembro, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, sob a presidência do Chile, será realizada em Madri, com o apoio logístico do governo espanhol. Para estimular a ação climática global, a COP25 ou a 25ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, conforme sigla em inglês) é chamada de “COP da ambição”, para incentivar os países a melhorar seus esforços nacionais no âmbito do Acordo de Paris  para reduzir as emissões e aumentar a resiliência aos impactos das mudanças climáticas.

Se espera que milhares de delegados de todo o mundo, incluso vários chefes de estado, ministros, negociadores de governo, representantes do sector privado, jornalistas, ativistas jovens, prefeitos de cidades e grupos da sociedade civil participem da COP25.

Dado o pouco tempo que temos para enfrentar a crise climática, a participação destes atores é essencial: a transição com destino a zero emissões líquidas e a economias resistentes ao clima apenas será possível se todos os setores estiverem envolvidos.

Os riscos são extremamente altos. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) informa que o mundo poderia atingir 1,5 grau centígrado de aquecimento em aproximadamente uma década, a menos que sejam implementadas ações transformadoras para reduzir as emissões agora, e nos próximos anos e décadas.

Limitar o aquecimento global a 1,5o C será especialmente difícil, dado que os objetivos atuais dos países para redução de suas emissões nos colocam num caminho de 3 graus Celsius de aquecimento ainda neste século. Esse cenário se agrava ainda mais pela necessidade de, não somente se manter, mas também de se fomentar o desenvolvimento econômico e social.

Já estamos enfrentando as graves consequências advindas de um 1º C de aquecimento. Os cientistas confirmaram recentemente que julho de 2019 foi o mês mais quente já registrado para o planeta. Em alguns casos, as mudanças climáticas estão fazendo com que os fenômenos meteorológicos extremos, incluindo furacões, sejam mais destrutivos.

Estes impactos ameaçam a segurança, a saúde e os meios de subsistência das pessoas, e trazem risco de retrocesso dos ganhos e perspectivas de desenvolvimento da América Latina e do Caribe. Segundo o presidente do Grupo BID, Luis Alberto Moreno, as mudanças climáticas podem representar a maior ameaça jamais conhecida pela região.

O momentum global se fortalece

A boa notícia é que a comunidade internacional está intensificando seus esforços. O secretário geral da ONU, António Guterres, foi o anfitrião da Conferência Ação Climática da ONU em Nova York, na qual pediu aos líderes [[de países]] a apresentação dos planos que estabelecerão no próximo ano para redução de suas emissões até 2030, e para alcançar zero emissões líquidas até 2050.

Dezenas de países, incluídos muitos da América Latina e Caribe (ALC), anunciaram suas intenções  de aumentar a ambição de seus objetivos nacionais de redução de emissões, conhecidos como Contribuições Nacionais Determinadas (NDCs, conforme sigla em inglês), para 2020. Entre tais países, encontram-se Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Guiana, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago, e Uruguai.

Após as bem-sucedidas reuniões preparatórias para a COP, no mês passado, na Costa Rica, agora é a vez da liderança no Chile. A região tem um histórico impressionante em diplomacia climática. A última vez que um país da ALC ocupou uma presidência da COP foi no Peru, em 2014, para a COP20. Esse foi um grande ano, já que assentou as bases para a COP21, em 2015, na França, que produziu o Acordo de Paris.

Anteriormente, o México (COP16) implementou um incrível esforço diplomático ao resgatar as negociações climáticas da ONU de 2010. Desta vez, o Chile poderá ajudar a direcionar a comunidade internacional rumo a uma ambição maior, em um contexto no qual  a necessidade de uma transição justa se torna evidente.

O fim do próximo ano (2020) é o prazo limite para que os países apresentem a revisão de seus planos nacionais de clima (NDCs, conforme sigla em inglês), sob o Acordo de Paris. O acordo, assinado por 196 países, visa limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2 ° C, prosseguindo esforços para limitá-la a 1,5 ° C, além de aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos das mudanças climáticas e tornar os fluxos financeiros consistentes com uma baixa emissão de gases de efeito estufa e um caminho de desenvolvimento resiliente ao clima.

A fim de criar um impulso político até a data limite, o Chile está trabalhando arduamente para que a COP25 estabeleça as bases necessárias que garantirão o alcance dos objetivos em 2020. Por exemplo, no último mês de junho, o governo chileno anunciou sua meta de tornar-se neutro em carbono até 2050.

O Grupo BID na COP25

Com os países da ALC e outros sócios-chave, organizaremos o Pabellón de las Américas, no prédio da conferência de Madrid, para mostrar a agenda climática do Grupo BID em relação à infraestrutura sustentável, descarbonização, adaptação e resiliência, e finanças sustentáveis. Tais temas se somam às prioridades temáticas do Chile para a COP25, os quais abarcam os oceanos e a Antártida, as florestas e a biodiversidade, a economia circular, a eletro-mobilidade e as energias renováveis, e a adaptação e as cidades.

Como banco de desenvolvimento, devemos ajudar os países da ALC a cumprir seus compromissos de Paris, ao mesmo tempo em que apoiamos seu desenvolvimento social e econômico ou, como preferimos dizer, assegurar uma transição justa. O trabalho do Grupo BID está demostrando cada vez mais como una transição para um desenvolvimento baixo em carbono e resiliente ao clima não é somente necessária, mas também tecnicamente possível, além de trazer diversas oportunidades econômicas. Desde ajudar a entregar ônibus elétricos e criar um mercado regional para bônus verdes, até criar resiliência e promover soluções baseadas na natureza, a ação climática pode ser um motor potente para que a ALC alcance um desenvolvimento sustentável.

À medida que a COP25 se aproxima, o Grupo BID compartilhará histórias e notícias sobre nossa agenda climática crescente, e sobre como estamos trabalhando com nossos sócios para atingir os objetivos do Acordo de Paris. Juntos, podemos aumentar a ambição e ajudar a fazer da COP25 uma maneira incrível de terminar a década e começar os 2020s da melhor forma possível.

 

Junte-se a conversa em inglês e em espanhol em #BIDCOP25 e #COP25, e siga-nos no @bidbr, @the_IDB, @el_BID, @BIDinvest e @BIDcambioclima.

 

Foto: Flickr


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Guy Edwards

Guy Edwards é consultor sênior da Divisão de Mudanças Climáticas do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Foi pesquisador e co-diretor do Laboratório de Clima e Desenvolvimento da Brown University e pesquisador não residente do Diálogo Interamericano. É mestre em Estudos de Área da América Latina pela Universidade de Londres e é coautor do livro Um Continente Fragmentado: América Latina e a política global de mudanças climáticas (MIT Press, 2015). Seu trabalho foi publicado pelo El Especectador, Brookings Institution, The New York Times, Washington Post, Brookings Institution, Project Syndicate, El Universal, El Comercio, Americas Quarterly, La Tercera e The Guardian.

Andrea Garcia Salinas

Andrea é consultora da Divisão de Serviços de Consultoria do BID Invest. Anteriormente, trabalhou como consultora na Divisão de Mudanças Climáticas do BID, onde se concentrou em narrativas sobre recuperação sustentável, descarbonização, adaptação e resiliência, natureza e biodiversidade, entre outros. Andrea é especialista em comunicação estratégica sobre mudanças climáticas, desenvolvimento e migração. Seu trabalho anterior inclui o gerenciamento de campanhas digitais e a cobertura jornalística das cúpulas da UNFCCC em Lima, Paris, Marrakech, Bonn e Katowice. Anteriormente, Andrea também trabalhou com associações de conservação na Amazônia peruana, o Ministério do Meio Ambiente no Peru e o PNUD para a COP20. Andrea possui mestrado em Desenvolvimento Internacional, com concentração em Meio Ambiente e Migração pela PSIA - Sciences Po, bacharelado em Comunicação para o Desenvolvimento pela Pontificia Universidad Católica del Perú e certificação em Strategic Media Communications pela NYU.

Federico Brusa

Federico é especialista em políticas públicas de mudanças climáticas, especificamente nas dimensões econômica e de planejamento. Atualmente, está trabalhando no apoio a ministérios da economia, finanças e planejamento, para ajudá-los a entender as implicações do Acordo de Paris e do desenvolvimento sustentável em seus mandatos. Para isso, é essencial estabelecer eixos multisetoriais que incluam dimensões ambientais e tributárias. Federico trabalhou em política e desenvolvimento climático em Nova York, Washington, Colômbia, Venezuela, bem como no Mali, Chade, RDC, RCA, Níger, Costa do Marfim e Afeganistão. Atualmente, Federico trabalha como especialista no setor de mudanças climáticas e sustentabilidade para o BID, cobrindo Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. No passado, ele pesquisou e trabalhou em políticas públicas de clima para o Earth Institute da Columbia University, onde ensinou políticas públicas e relações internacionais. Na ONU, ele trabalhou na Estratégia do Secretário-Geral para o Sahel, ajudando a identificar os vínculos e causalidades entre segurança, governança e mudanças climáticas. Ele também atuou como consultor da Presidência do Conselho de Segurança da ONU sobre essas questões. Seus outros interesses incluem sistemas complexos e sua aplicação na governança da adaptação às mudanças climáticas, bem como o uso de TICs na tomada de decisões. Federico é mestre em Administração Pública pela Columbia University, com especialização em Finanças Internacionais e Política Econômica. Ele é cidadão francês e argentino. Siga-a no Twitter: @Fbrusa

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