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O que é e o que não é Bioeconomia? – Uma Perspectiva Amazônica 

August 21, 2025 por Johanna Hansmann - Inaiê Takaes Santos Leave a Comment


A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo, com biodiversidade incomparável, recursos naturais abundantes e lar de quase 50 milhões de pessoas. A região amazônica oferece características ecológicas e sociais perfeitas para que os produtos e serviços da Bioeconomia prosperem, enquanto a Bioeconomia oferece um modelo alternativo e transformador para formas predatórias de desenvolvimento que se concentram na extração e no uso insustentável da terra. Portanto, a Bioeconomia e a conservação da Amazônia estão intimamente ligadas e interdependentes. 

Até o momento, não existe uma definição unificada ou compartilhada de bioeconomia na Amazônia. Em vez disso, o conceito permanece fluido – moldado por abordagens, conceitos ou princípios em evolução. Nos últimos anos, e na ausência de uma definição comum, muitas organizações, redes e fóruns – direta ou indiretamente engajados na bioeconomia – optaram por estabelecer princípios orientadores para delimitar atividades elegíveis e/ou excluir práticas prejudiciais. Ao mesmo tempo, como sugere o relatório Reimaginando a Bioeconomia, chegar a um acordo sobre os princípios e parâmetros da bioeconomia pode facilitar a colaboração entre os setores público, privado, sem fins lucrativos e organizações multilaterais, enquanto Impulsionar políticas e ações internacionais coordenadas. 

A ampliação da bioeconomia e da economia criativa é um dos cinco pilares do programa de coordenação regional Amazônia Sempre do BID, que até o momento inclui diversas iniciativas, fundos, redes e projetos. A Unidade de Coordenação da Amazônia do BID é responsável por liderar esses esforços e estabeleceu no ano passado um Painel Consultivo independente que se reúne regularmente para subsidiar o pensamento estratégico sobre os desafios e realidades dos territórios amazônicos. Este painel é atualmente composto por 13 organizações de povos indígenas, comunidades tradicionais, afrodescendentes, sociedade civil e instituições de pesquisa. Todos os membros trazem experiência relevante, duradoura e prática de trabalho em toda a Amazônia. 

Com o objetivo de compreender melhor os diferentes conceitos de bioeconomia e como eles se aplicam à Amazônia, a Coordenação da Amazônia e o Painel Consultivo realizaram uma rica discussão sobre o que não é considerado bioeconomia e o que deveria ser. Como resultado, um conjunto de oito recomendações foi elaborado e validado como subsídio para orientar as intervenções da Bioeconomia Amazônia para Sempre: 

O que é Bioeconomia: O que não é Bioeconomia:  
1 – Manter e respeitar a heterogeneidade, a estrutura e os ciclos da biodiversidade, promovendo espécies nativas e serviços florestais que permitam a conservação da integridade ecológica e do calendário. A bioeconomia não deve promover a monocultura, mesmo que envolva produtos amazônicos, muito menos a introdução de espécies exóticas. 
2 – Ir além do respeito ao conhecimento tradicional, explicitando o valor e a contribuição econômica advindos do conhecimento tradicional ao longo da cadeia de valor do conhecimento. A bioeconomia não deve se limitar ao respeito ao conhecimento tradicional. 
3 – Respeitar e incorporar integralmente os direitos territoriais e as questões de segurança dos Povos Indígenas, Afrodescendentes e Comunidades Tradicionais como parte da abordagem da Bioeconomia. A bioeconomia não deve tratar os direitos territoriais e as questões de segurança apenas como um aspecto social externo à bioeconomia. 
4 – Adaptar-se aos contextos territoriais de uma economia amazônica em rápida transformação para promover uma bioeconomia resiliente e viável a longo prazo. A bioeconomia não deve adotar uma definição única para todos os países, nem ser estática. 
5 – Ter um papel transformador na substituição da economia convencional para garantir o desenvolvimento sustentável da região amazônica. Além disso, devem ser criados mecanismos para estimular, mensurar e monitorar a substituição da economia convencional pela bioeconomia. A bioeconomia não deve se limitar a atividades marginais/paralelas a uma economia convencional.  
6 – Promover uma Bioeconomia alinhada à identidade cultural, às crenças, aos valores e ao conhecimento local, com o auxílio da inovação, da ciência e da tecnologia. A bioeconomia não deve ser a imposição de valores exógenos aos IP.AD.CT/povos amazônicos, como o empreendedorismo. 
7 – Compreender o importante papel que as cidades amazônicas desempenham como ponto de articulação com a Povos Indígenas, Afrodescendentes e Comunidades Tradicionais e em questões como acesso a serviços e mercados. A bioeconomia não deve ser entendida como algo que acontece em espaços rurais. 
8 – Ser inclusivo e participativo. A bioeconomia não deve ter como objetivo beneficiar as elites e aumentar a desigualdade social. 

While Bioeconomy holds promise for sustainable development in Amazonia, it should not be mistaken as a silver bullet. Bioeconomy itself is not going to save Amazonia, but as noted in the Re-imagining Bioeconomy and the New Bioeconomy in the Amazon reports, if well-articulated with strategies and investments that allow the territory to develop capacities to diversify economic activities and retain the value of final products, it has the potential to reverse deforestation, increase its resilience to climate change, protect biodiversity and halt natural catastrophes in Amazonia while also supporting cultural heritage important for the maintenance of the ecosystem. 

The Amazonia Forever program, a regional coordination program that aims to scale up financing, share strategic knowledge for decision-makers, and enhance regional coordination to accelerate the sustainable, inclusive and resilient development of Amazonia and its eight countries.  

Embora a Bioeconomia seja promissora para o desenvolvimento sustentável na Amazônia, ela não deve ser confundida com uma solução milagrosa. A Bioeconomia em si não salvará a Amazônia, mas, como observado nos relatórios Reimaginando a Bioeconomia e Nova Bioeconomia na Amazônia, se bem articulada com estratégias e investimentos que permitam ao território desenvolver capacidades para diversificar as atividades econômicas e reter o valor dos produtos finais, ela tem o potencial de reverter o desmatamento, aumentar sua resiliência às mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e deter catástrofes naturais na Amazônia, além de apoiar o patrimônio cultural importante para a manutenção do ecossistema. 

O programa Amazônia Sempre de coordenação regional visa ampliar o financiamento, compartilhar conhecimento estratégico com tomadores de decisão e aprimorar a coordenação regional para acelerar o desenvolvimento sustentável, inclusivo e resiliente da Amazônia e de seus oito países. 

Saiba mais sobre cada um dos oito perfis de Bioeconomia dos países amazônicos. Clique aqui para ler o relatório completo.

Filed Under: Não categorizado Tagged With: Amazonia, bioeconomia, Environment

Johanna Hansmann

Johanna Hansmann is an Associate Professional Officer/Consultant at the IDB's Amazon Coordination Unit. She has 5+ years of work experience in the private and international cooperation sectors in inclusive agribusiness models, food systems and rural transformation. Currently, she supports the Bank's Amazon Unit in different workstreams of the Amazonia Forever regional program and provides technical inputs on issues related to sustainable forest management and bioeconomy. Johanna holds a postgraduate degree in International Cooperation for Sustainable Development from the Humboldt University of Berlin (Germany), a Master’s degree in Food Security and Development from the University of Reading (UK) and a Bachelor’s degree in Agricultural Sciences from the University of Göttingen (Germany).

Inaiê Takaes Santos

Inaiê Takaes Santos worked as a consultant at the Amazon Coordination Unit at the IDB, where she supports the management of funds and portfolio of operations related to Amazonia. She holds a bachelor’s and a master’s degree in economics. Prior to IDB, she led the Bioeconomy Working Group of Uma Concertação pela Amazônia, a multistakeholder initiative committed to the sustainable development in the Brazilian Amazonia. She was a Climate Protection fellow of Alexander von Humboldt Foundation at the Institute for Advanced Sustainability Studies (IASS-Potsdam) where she investigated public policy implementation challenges for the Resource Nexus and how to overcome them, by focusing on the bioenergy sector. She has worked for different organizations supporting climate and environmental policies in Brazil, including Fundação Getulio Vargas (FGV).

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