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Infraestrutura sustentável e infraestrutura de qualidade: dois lados da mesma moeda

September 3, 2019 por Daniel Taras Leave a Comment


As escolhas que fazemos sobre como viajamos podem ter um grande impacto no clima. Basta perguntar a Greta Thunberg. A ativista sueca evita viajar de avião – meio de transporte que gera aproximadamente 100 g de CO2 por km – e prefere andar de trem, modo que emite apenas 15 g de CO2 por km.

A construção e operação de infraestrutura causam 70% das emissões globais de gases de efeito estufa. As edificações podem ter uma vida útil de várias décadas, o que significa que as decisões tomadas agora, sobre o tipo de infraestrutura que construímos, determinarão se podemos resolver a crise climática ou não.

A infraestrutura é fundamental para alcançar um crescimento inclusivo e sustentável e para cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): as pessoas precisam de água potável, sistemas de esgoto bem gerenciados, fornecimento confiável de energia, e transporte público eficiente. Em muitos países, a infraestrutura para fornecer esses serviços ainda é, infelizmente, ausente ou inadequada. Como esperado, os cidadãos estão cada vez mais frustrados com a falta de infraestrutura sustentável e de qualidade.

Existe diferença entre infraestrutura sustentável e infraestrutura de qualidade? O que significa “sustentável”? E o que é uma infraestrutura de “qualidade”?

Uma publicação recente do Grupo BID lança luz sobre tais questões. Ela propõe um padrão e atributos para designar o que é infraestrutura sustentável e garantir que um projeto seja sustentável ao longo de todo o seu ciclo de vida – desde o estágio inicial de planejamento, passando pela construção e manutenção do ativo de infraestrutura, até que seja desmontado ou utilizado de forma alternativa. Esse padrão também destaca a necessidade de fortalecer a maneira pela qual os projetos são escolhidos e planejados em um nível anterior, o que pode depender de quão bem as leis e regulamentações governamentais funcionam.

O padrão, também chamado de marco de infraestrutura sustentável, contém 66 critérios para orientar como a sustentabilidade de um projeto pode ser determinada, de acordo com quatro pilares principais:

  1. Financeiro e econômico (por exemplo: o projeto cria empregos e beneficia a economia local?)
  2. Social (por exemplo: há normas de saúde e segurança para os trabalhadores?)
  3. Meio ambiente e mudanças climáticas (por exemplo: o nível de emissão de gases de efeito estufa, de poluição, a perda de biodiversidade, e a resiliência a desastres naturais)
  4. Institucional (por exemplo: compras transparentes de bens e serviços para trabalhos de manutenção).

No G20, a infraestrutura também ocupa um lugar de destaque na agenda. Sob a presidência do Japão em 2019, o G20 emitiu os Princípios para o Investimento em Infraestrutura de Qualidade, o qual se baseia em seis pilares:

  1. Maximizar o impacto positivo da infraestrutura para alcançar crescimento sustentável e desenvolvimento
  2. Aumentar a eficiência econômica tendo em vista os custos do ciclo de vida
  3. Integrar questões ambientais a investimentos em infraestrutura.
  4. Criar resiliência contra desastres naturais e outros riscos.
  5. Integrar questões sociais a investimentos em infraestrutura.
  6. Fortalecer a governança de infraestrutura.

Combinados, os atributos e o marco de infraestrutura sustentável do BID e os princípios de infraestrutura de qualidade do G20 se sobrepõem: a eficiência econômica inclui elementos como custos do ciclo de vida, excedentes de custos e tecnologias inovadoras, em geral, estão cobertos pelo conceito de sustentabilidade econômico-financeira do BID. Considerações ambientais abrangem ecossistemas, biodiversidade e clima, e são uma boa combinação com o pilar de sustentabilidade ambiental do BID; a exceção é que o G20 separa a resiliência como um princípio adicional. As considerações sociais estão alinhadas com a sustentabilidade social. E a governança de infraestrutura está alinhada com a sustentabilidade institucional.

Existem também algumas diferenças sutis. Entre os princípios de infraestrutura de qualidade do G20, há um foco maior nas qualidades econômicas e de engenharia de um projeto, como o foco em tecnologias inovadoras. Enquanto isso, o marco de infraestrutura sustentável do BID se concentra mais nas dimensões sociais, destacando uma gama mais ampla de problemas sociais e ambientais. O marco do BID buscar não apenas minimizar os danos, mas, idealmente, restaurar e aprimorar (por exemplo, tornar zonas industriais degradadas em infraestrutura verde para prevenção de inundações).

Portanto, em termos gerais, infraestrutura sustentável é infraestrutura de qualidade e infraestrutura de qualidade é infraestrutura sustentável. Dada a breve janela para levar os países a caminhos de desenvolvimento com baixas emissões e para evitar ficar preso em tecnologias poluentes e em capital ineficiente, precisamos, urgentemente, unir essas conversas. Isso já está acontecendo, mas há muito mais a fazer. O Grupo BID está promovendo diálogos regionais sobre infraestrutura sustentável junto a atores de políticas, negócios, academia e sociedade civil.

Ter uma linguagem comum pode nos ajudar a encontrar soluções juntos. Entender que infraestrutura sustentável e infraestrutura de qualidade são essencialmente a questão é um passo crucial para acelerar a entrega de infraestrutura mais sustentável e de alta qualidade.

 

Foto: Luis Echeverri Urrea – Shutterstock.com.


Filed Under: Não categorizado

Daniel Taras

Daniel Taras is Programme Director, Sustainable Infrastructure and Climate Change in Latin America and the Caribbean at Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, the German international cooperation agency. He is currently seconded to the Climate Change Division at the Inter-American Development Bank (IDB) in Washington DC, supporting the Bank in driving forward its sustainable infrastructure agenda. Prior to that, he headed GIZ’s Emerging Market Sustainability Dialogues (EMSD), addressing global sustainability challenges by supporting global processes such as the G20. At GIZ, he was also Head of Section of the Global Partnerships and Emerging Economies Unit in Berlin, Germany, corporate social responsibility and economic policy advisor in China and Laos respectively, and, before that, worked as strategic management consultant, investment banker and financial sector economist in London, UK. Daniel is a member of the G20/OECD Task Force on Long-term Finance and was a member of the G20 Think Tank 20 (T20) Task Force on Climate Action and Infrastructure for Development and the G20 Business Leaders 20 (B20) Task Force on Financing Growth and Infrastructure. He holds a BSc in Economics (LSE), an MSc Development Finance (SOAS), and an MPhil (Cambridge), and is currently studying towards an Executive Master’s at HEC Paris and Oxford University focusing on change management. He is also an alumnus of the German Development Institute and of Peking University.

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