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Turismo Resiliencia

Dia Mundial da Resiliência do Turismo: Recomendações para a gestão de crises e desastres no setor do turismo

February 16, 2024 por Juliana Bettini - Denise Levy - Luciana Sagi Leave a Comment


Vivemos em um mundo em constante mudança e é fundamental estarmos preparados para enfrentar os desafios da vida contemporânea. O turismo é um setor que vem sendo afetado por diversas crises e desastres ao longo dos anos, de eventos climáticos extremos a crises econômicas e políticas. Nos últimos três anos, a pandemia de Covid-19, incêndios florestais de grandes proporções e conflitos internacionais têm afetado significativamente o setor. Neste contexto, pensar a resiliência associada ao turismo torna-se fundamental. Estar preparado e reduzir os impactos são premissas fundamentais para a gestão dos destinos turísticos, cada vez mais expostos a situações adversas capazes de desestabilizar ou paralisar o setor.

No caso do Brasil, apesar da evidente relevância da resiliência no turismo, foram identificadas lacunas relacionadas com a disponibilidade de informação objetiva e acionável para apoiar a tomada de decisões dos atores públicos e privados. Para contribuir para fechar essas lacunas, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Ministério do Turismo do país elaboraram o caderno didático intitulado “Caminhando para a resiliência do turismo: Gestão de crises e desastres” que apresenta um panorama de como se desenvolveu a gestão de crises e desastres no turismo brasileiro ao longo dos anos e indica os caminhos que podem levar os destinos turísticos a alcançar uma maior resiliência, com recomendações que podem ser aplicadas tanto no Brasil como em outros países da América Latina e do Caribe. Neste blogpost, compartilhamos alguns dos principais temas abordados no caderno.

Crises, desastres e mudanças climáticas

As crises e os desastres geram instabilidade, problemas e impactos negativos de todas as ordens, sendo fundamental gerenciá-los adequadamente para diminuir os danos e, na medida do possível, evitá-los. No entanto, primeiro devemos entender as diferenças entre ambos os conceitos, que geralmente estão relacionadas com a raiz do problema que gerou uma ou outra. Nesse sentido, há um certo consenso que estabelece que quando a causa é um evento interno, como a falta de capacidade de gestão ou falha na adaptação a uma mudança, falamos de uma crise; quando a causa é algo sobre o qual não temos controle e está relacionada com aspectos externos, falamos de um desastre[1]. Diferentes tipologias de crises e desastres podem afetar o setor do turismo, incluindo tanto no destinos como organizações. Com base na abordagem de Ritchie (2009)[2], identificam-se as seguintes categorias:

• Desastres físicos ou naturais, biológicos e tecnológicos, como a pandemia de Covid-19.

• Crises e desastres políticos, como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 2022.

• Crises econômicas, como a crise mundial de 2008.

• Confrontos internos, violência e insegurança, como sequestros de turistas e roubos.

• Megadanos, como o acidente nuclear na usina de Fukushima em 2011.

Ao falar de crises e desastres, é essencial também abordar as mudanças climáticas. Estas consistem em alterações a longo prazo nas temperaturas e padrões climáticos que podem ser naturais ou atribuídas direta ou indiretamente à atividade humana e geram uma série de impactos sociais, culturais, ambientais e econômicos, incluindo várias crises e desastres. O setor do turismo, por um lado, contribui para as mudanças climáticas (por meio das emissões relacionadas com o transporte, por exemplo), mas ao mesmo tempo é altamente vulnerável a essas mudanças, como ao aumento da incidência de fenômenos climáticos extremos e ao aumento do nível dos oceanos, entre outros.

A resiliência refere-se à capacidade de um sistema para se adaptar e recuperar de situações adversas. Cada vez mais se evidencia a necessidade de abordar de forma integral no setor do turismo tanto as medidas focadas nas mudanças climáticas, como as medidas concebidas para prevenir as crises e os desastres, em busca dessa maior resiliência. No turismo, isso significa ser capaz de enfrentar e superar crises e desastres, minimizando seus impactos e fortalecendo o setor. Desta forma, os destinos e as empresas turísticas poderão recuperar-se mais rapidamente das crises e desastres, mantendo sua competitividade e sustentabilidade no longo prazo.

Prevenir, planejar e aprender

Para promover a resiliência, pode-se elaborar um Plano de Gestão de Crises e Desastres no Turismo, que pode ter foco num destino, empresa ou organização. Algumas das características comuns que são relevantes na elaboração desses planos são:

• Matriz de responsabilidades compartilhadas: As crises e desastres que afetam o turismo podem afetar também outros setores, a população, as infraestruturas e os territórios em geral. Por isso, é imprescindível que vários atores-chave se envolvam no processo de planejamento e gestão das crises. Uma prática comum observada em nível mundial é a criação de comitês ou conselhos específicos, na sua maioria intergovernamentais e intersetoriais.

• Prontidão para situações de crise e desastre: É importante “estar pronto”, o que implica a existência de planos, mas também a realização de exercícios de resposta a crises e desastres, a capacitação das equipes e profissionais que atuam nos destinos e o estabelecimento de fluxos de coleta e transmissão massiva de informações e alertas.

• Identificação dos riscos: Implica mapear e avaliar potenciais situações que podem surgir, bem como a probabilidade relativa de ocorrência e que se tornem crises ou desastres. É o ponto de partida nos modelos e sistemas de gestão de crises e desastres. Pode incluir informação territorial específica relacionada com os riscos e identificar os seus impactos em grupos específicos (como turistas, por exemplo).

• Mitigação dos riscos: Com base no mapeamento de riscos, devem ser estabelecidas medidas específicas para minimizar os danos, consequências e impactos esperados para os diferentes atores-chave identificados. A seleção de medidas deve considerar, entre outros, a disponibilidade de recursos, capacidades locais e conduzir-se de maneira participativa. Medidas de mitigação de riscos de crises e desastres no setor podem incluir estruturas de apoio à evacuação, transmissão de alertas, recomendações de suspensão de viagens, etc.

• Formulação de respostas rápidas: São aquelas dedicadas às consequências imediatas de um evento, a serem implementadas numa fase ainda caótica. Inicialmente de caráter operacional, estão centradas no controle de danos à vida humana e à propriedade/infraestrutura. Podem incluir o acionamento dos comitês internos de gestão de crises e desastres, coleta e compartilhamento de informações sobre a situação e o monitoramento de sua evolução.

• Estabelecimento de mínimos para a fase de recuperação e retomada: Centrada em restabelecer o funcionamento do destino e/ou das organizações com segurança e com a qualidade mínima exigida. Inclui o apoio à continuidade das operações de serviços turísticos, recuperação de infraestruturas danificadas, comunicação, e implementação de estratégias de marketing.

O caderno didático completo em que se baseou esse artigo inclui ferramentas, instrumentos e exemplos que podem orientar a definição de planos, medidas e ações dirigidas a melhorar o processo de gestão de crises e desastres no setor, não apenas no Brasil, mas em outros destinos da América Latina e do Caribe. A publicação está disponível em português e espanhol.


[1] Brent, Ritchie, Yawei Jiang (2019). A review of research on tourism risk, crisis and disaster management: Launching the annals of tourism research curated collection on tourism risk, crisis and disaster management, Annals of Tourism Research, Volume 79.

[2] Ritchie, B. W. (2009). Crisis and Disaster Management for Tourism. Channel View Publications.

—

Video: O Grupo BID, trabalhando para promover o turismo sustentável na América Latina e no Caribe


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Juliana Bettini

Juliana es especialista en Turismo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) y representa al BID en Brasil desde 2015. Lidera la cartera de proyectos financiados por el Banco en el sector turístico del país, además de trabajar en otros proyectos en América Latina y el Caribe. Con una trayectoria de 15 años en el sector turístico, ha dedicado gran parte de su carrera a la planificación estratégica de destinos y negocios turísticos ya los estudios de mercado sectoriales. Graduada en Turismo por la USP, tiene una especialización en Investigación de Mercados y una Maestría en Planificación y Gestión de Destinos por la Universidad de Alicante, España.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

Luciana Sagi

Consultora para el desarrollo estratégico y resiliente de destinos turísticos y áreas protegidas, trabaja hace más de 20 años en el sector, siendo parte del equipo de más de 60 proyectos en Brasil y en el continente Africano. Fue Secretaria Adjunta de Turismo de la ciudad de Maceió (Alagoas, Brasil). Es líder de la iniciativa Sábados Azuis, proyecto de innovación social en turismo, e investigadora del Centro de Estudios en Turismo y Desarrollo Social de la Universidad de São Paulo (USP). Tiene formación en turismo, Maestría en Hospitalidad y es Doctoranda en Ciencias Sociales por la USP.

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