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Uma em cada seis internações hospitalares na América Latina e no Caribe poderia ser evitada

October 13, 2025 por Sebastian Bauhoff - Sofia Castro Vargas - Pedro Bernal - Ricardo Pérez Cuevas - María Fernanda García Leave a Comment


Os leitos hospitalares são um recurso escasso na América Latina e no Caribe e, apesar disso, muitos deles estão ocupados por pacientes cujas condições poderiam ser tratadas fora do hospital, como, por exemplo, em clínicas ou consultórios médicos, conforme uma nova análise do BID.

No estudo, avaliamos qual porcentagem de internações hospitalares poderia ser evitada com uma atenção primária mais eficaz: as internações hospitalares pelas denominadas condições sensíveis à atenção ambulatorial (ACSC, na sigla em inglês). Isso inclui internações hospitalares por complicações de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, bem como infecções comuns, como gastroenterite e infecções do trato urinário.

A proporção de internações hospitalares decorrentes dessas condições indica quanto da utilização dos hospitais poderia ser evitada por meio de uma atenção primária mais eficaz ou, em outras palavras, quanta capacidade hospitalar poderia ser liberada para atender pacientes que realmente precisam de cuidados hospitalares. Essa medida mostra as oportunidades para alinhar melhor os serviços de saúde às necessidades da população, bem como para melhorar a eficiência em todo o sistema.

O que os dados nos dizem sobre as internações hospitalares

Com base em mais de 90 milhões de altas hospitalares públicas em oito países entre 2015 e 2019, a pesquisa conclui que:

1. Uma em cada seis internações hospitalares poderia ser evitada

Em média, cerca de 17% de todas as altas hospitalares e dias de internação em hospitais públicos em nosso estudo são devidos a condições que poderiam ser prevenidas ou tratadas pela atenção primária. Isso significa que quase uma em cada seis internações é potencialmente evitável. Como mostra o gráfico a seguir, embora existam algumas diferenças entre os países — de cerca de 14% no México e no Chile a quase 20% no Brasil, na Colômbia, em El Salvador, no Paraguai e no Peru —, a proporção de internações hospitalares evitáveis continua sendo semelhante em toda a região.

2. As doenças crônicas são responsáveis pela maioria das internações hospitalares evitáveis

O estudo também revela que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) — complicações do diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias — representam sistematicamente mais da metade dessas internações evitáveis. As doenças infecciosas são a segunda causa mais comum de internações evitáveis, enquanto as condições maternas e nutricionais representam uma proporção muito menor, normalmente menos de 5% em todos os países.

ACSC como porcentagem do total de altas (2015-2019)

Esta figura mostra a porcentagem do total de altas hospitalares devido a ACSCs nos oito países e para a média da ALC. Cada barra reflete a parcela do total de altas atribuíveis a ACSCs e é dividida em três segmentos que representam a composição dessas altas: doenças crônicas não transmissíveis (mostradas em azul claro), doenças infecciosas (azul escuro) e condições maternas e nutricionais (verde). O gráfico permite comparar tanto a extensão da utilização hospitalar por ACSCs quanto os tipos de condições que levam a essas internações nos diferentes países. Os dados representam a média para o período de 2015 a 2019.

3. O local onde você mora é importante

Além dos números nacionais, existem variações substanciais entre as regiões de cada país. Em países como Brasil, Equador e El Salvador, algumas regiões têm mais do que o dobro da taxa de internações hospitalares evitáveis em comparação com outras. Isso sugere que há margem para reduzir a proporção de internações por essas condições.

Como os países podem reduzir as hospitalizações evitáveis?

Embora os países tenham ampliado a cobertura e os serviços, a persistência das internações hospitalares evitáveis evidencia deficiências em termos de qualidade, continuidade e capacidade de resposta, especialmente para pessoas com doenças crônicas ou que vivem em regiões mais pobres. A melhoria da utilização dos hospitais começa com o fortalecimento dos sistemas de saúde para atender às necessidades atuais da população e prevenir complicações antes que elas se agravem. Para avançar, será necessário adotar uma visão mais ampla da atenção primária, que não se limite às clínicas, mas inclua redes coordenadas de prevenção, diagnóstico e apoio.

Os sistemas de saúde podem adotar várias medidas. Em primeiro lugar, concentrar-se na detecção precoce e no tratamento continuado das doenças crônicas, através de uma maior coordenação dos cuidados, uma melhor utilização das diretrizes clínicas e abordagens de redistribuição de tarefas. Em segundo lugar, melhorar o acesso aos diagnósticos e medicamentos no âmbito da atenção primária, especialmente em áreas carentes. Em terceiro lugar, monitorar rotineiramente as internações hospitalares evitáveis para identificar onde estão as maiores deficiências e aprender com as regiões com melhores resultados nas métricas. Reduzir as internações hospitalares evitáveis não só representa uma economia de custos, mas também permite oferecer um tipo de atenção que mantém os pacientes mais saudáveis e fora do hospital.

Para mais informações, leia o estudo completo em inglês aqui.


Filed Under: Não categorizado, Priorização de gastos e financiamento, Serviços de saúde

Sebastian Bauhoff

Dr. Sebastian Bauhoff is a Principal Health Economist at the Inter-American Development Bank. He has over two decades of experience in health policy across Latin America, Asia, the United States, and Europe. At the IDB, Sebastian leads analytical and policy work on innovations in health care financing and service delivery to improve access, efficiency, and quality of care. He previously held positions as Economist at the RAND Corporation, Senior Fellow at the Center for Global Development, and Assistant Professor of Global Health and Economics at the Harvard T.H Chan School of Public Health. Sebastian holds a BSc from the London School of Economics, an MPA in International Development from Harvard Kennedy School, and a PhD in Health Policy/Economics from Harvard University.

Sofia Castro Vargas

Sofia Castro Vargas é economista com mais de cinco anos de experiência em projetos de desenvolvimento na América Latina, com especialização em saúde, educação e economia das mudanças climáticas. No Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ela trabalha em iniciativas que combinam pesquisa com impacto operacional. Ela também é coautora de publicações sobre resiliência do sistema de saúde e acesso equitativo em revistas como The Lancet Regional Health – Americas. Ela possui mestrado e bacharelado em Economia pela Universidad de los Andes, em Bogotá, onde recebeu o Prêmio Juan Luis Londoño (2020) e o Prêmio Gunnan Köhlin (2022) por sua tese de mestrado. Suas contribuições de pesquisa têm informado debates políticos sobre o desempenho dos sistemas de saúde, proteção social e educação na região.

Pedro Bernal

Pedro Bernal is a Health Economist of the Health, Nutrition and Population Division at the Inter-American Development Bank. His research agenda focuses on results-based financing, health system reforms, quality improvement, and behavioral health interventions. He leads the impact evaluation agenda of the Salud Mesoamerica Initiative, which seeks to generate knowledge on results-based financing for national governments and health providers as well as on innovative health interventions to improve access and quality of health services among the poorest. Prior to joining the IDB, he conducted research on the effectiveness and impact of social programs in health and education for the University of Chicago and the Mexican Social Development and Health Ministries. Pedro is a Mexican national and holds a PhD in Public Policy from the University of Chicago where he specialized in econometric methods for program evaluation.

Ricardo Pérez Cuevas

Ricardo Pérez Cuevas was a Senior Specialist in the IDB’s Social Protection and Health Division, where he worked on projects on health policies and systems in Latin America and the Caribbean. He previously served as director of the Center for Health System Research (Centro de Investigación en Sistemas de Salud) at the National Public Health Institute (Instituto Nacional de Salud Pública) in Mexico, where he earned a Doctorate in Public Health. He has a Master’s in International Health from Johns Hopkins University.

María Fernanda García

María Fernanda García is an external consultant to the Inter-American Development Bank (IADB) at the Social Protection and Health division. Her research agenda focuses on quality improvement, health inequality, and hospital efficiency. Prior to the IADB, she conducted research for the Universidad del Rosario on wealth and inequality gradients for the detection and control of hypertension in older individuals in middle-income economies. María Fernanda is from Colombia. She is an economist and holds a master's degree in Economics of Public Policy from the Universidad del Rosario.

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