Inter-American Development Bank
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Home
Citizen Security and Justice Creative Industries Development Effectiveness Early Childhood Development Education Energy Envirnment. Climate Change and Safeguards Fiscal policy and management Gender and Diversity Health Labor and pensions Open Knowledge Public management Science, Technology and Innovation  Trade and Regional Integration Urban Development and Housing Water and Sanitation
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ciudades Sostenibles

  • HOME
  • CATEGORIES
    • Housing
    • Sustainable development
    • Urban heritage
    • Smart cities
    • Metropolitan governance
    • Urban economics
    • Urban society
    • Cities LAB
    • Cities Network

Os Benefícios Econômicos de Construir Cidades Caminháveis

March 29, 2013 por Leave a Comment


Español | English | Português

photo

Este fim de semana li um estudo muito interessante da Instituição Brookings intitulado “Walk this Way”, em que se faz uma análise do impacto econômico que tem a pedestrealização (ou ter áreas “mais caminháveis” nos bairros) em distintos bairros de Washington, D.C. O estudo apresenta como conclusão quatro pontos fundamentais a se considerar no planejamento urbano: 1) o lugares “caminháveis urbanos” possuem uma economia muito mais ativa que os “não caminháveis”; 2) os lugares ou distritos caminháveis que se conectam entre si possuem rendas e valores de moradia mais altos; 2) os moradores dos lugares mais caminháveis tem menores custos de transporte, maior acesso a infraestrutura de transporte, mas também rendas mais altas; e 4) os moradores dos lugares menos caminháveis possuem menor renda e níveis educativos que os moradores das áreas mais caminháveis.

Para uma pessoa como eu, que vivem em Washington, D.C., perto do metrô, com fácil acesso a várias linhas de ônibus, e a um grande número de restaurantes e lojas, me interessou saber qual é o custo adicional que pago por meu estilo de vida “caminhável”. No estudo mencionado, meu bairro apresenta um índice de “caminhabilidade” bom. Concretamente, o estudo atribui uma qualificação de 4 em uma escala de 1 a 5 (onde 1 representa muito má caminhabilidade e 5 muito boa). O custo mensal adicional para as pessoas que contam com esta vantagem fica entre US$ 301 (R$ 150) e US$ 3621 (R$ 1810) a mais ao ano que aquelas pessoas que vivem em comunidades com uma qualificação 3, que representa um índice de caminhabilidade regular.

Isto me levou a pensar: Que benefícios da caminhabilidade recebo por este custo adicional? Para responder a esta pergunta, em primeiro lugar é necessário entender como o estudo definiu a “caminhabilidade”. O estudo da Brookings a define conceitualmente como aqueles lugares caminháveis urbanos que tem uma utilidade além de cidade em si: servem à região, tem alta densidade, uso misto, e uma extensão entre 50 e 400 hectares. Para dar uma definição mais concreta, Walk Score, uma organização reconhecida dentro da comunidade de planejadores urbanos e classifica numericamente o nível de “caminhabilidade” pelas cidades pelo mundo, indica que os lugares “caminháveis” tem as seguintes características: contam com um centro do bairro e com o fluxo de passageiros suficientes para contar com um transporte público adequado. Além disso, seu desenho urbano está orientado a promover um bom fluxo de pedestres; ruas e avenidas que permitem o fluxo tanto de bicicletas como de automóveis, orientadas pelas bicicletas e pelo trânsito; construções de uso misto; e outro tipo de equipamento, como é o caso de parques e lugares recreativos.

Está claro que existem enormes benefícios em se viver, trabalhar ou ser dono de um negócio em um lugar “caminhável” qualificado como muito bom. A tabela 1 do estudo mostra as mudanças demográficas entre os lugares menos caminháveis e os mais caminháveis. A comparação mostra que a população dos lugares qualificados com um índice de caminhabilidade muito mal tem menos receita, maior incidência de desemprego, menor diversidade em sua composição, menor nível de educação formal, e viajam uma grande distância para trabalhar, além de que contam com menos espaços públicos recreativos.

Untitled

Dados os benefícios econômicos, a caminhabilidade deve ser uma parte essencial de todos os planos de crescimento estratégico; e o desafio para os planejadores, desenvolvedores urbanos e oficiais eleitos é assegurarem-se de que isto se concretize. A Iniciativa de Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES) do BID está tratando de promover lugares “caminháveis” na América Latina e o Caribe, e as avaliações das melhorias nos índices de caminhabilidade estão sendo consideradas como parte dos estudos básicos de mobilidade. Na cidade de Mar del Plata, Argentina, o BID está fazendo esta avaliação e desenho de uma intervenção concreta com a empresa dinamarquesa Gehl Architects em três áreas selecionadas. Fiquem atentos aos nossos próximos post que descreve este projeto.

 


Filed Under: Uncategorized Tagged With: caminhabilidade, Gehl Architects, pedestrealização, Washington

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Follow Us

Subscribe

Description

Este es el blog de la División de Vivienda y Desarrollo Urbano (HUD) del Banco Interamericano de Desarrollo. Súmate a la conversación sobre cómo mejorar la sostenibilidad y calidad de vida en ciudades de América Latina y el Caribe.

Search

Recent Posts

  • Cities on the Brink: How to Protect Latin America from Extreme Heat and Wildfires
  • São Luís: Pioneering Interventions Transform The Historic Center Into An Inclusive And Accessible Space
  • Strengthening Cooperation for Climate-Resilient Urban Futures
  • Unlocking the Power of Blue Carbon in Urban Areas: Protecting Mangroves and Financing Their Conservation
  • Urban empowerment in action: women from vulnerable communities earn certification in civil construction

¡Síguenos en nuestras redes!

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube
youtube

    Blog posts written by Bank employees:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). This work is licensed under a Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) license and may be reproduced with attribution to the IDB and for any non-commercial purpose. No derivative work is allowed. Any dispute related to the use of the works of the IDB that cannot be settled amicably shall be submitted to arbitration pursuant to the UNCITRAL rules. The use of the IDB's name for any purpose other than for attribution, and the use of IDB's logo shall be subject to a separate written license agreement between the IDB and the user and is not authorized as part of this CC- IGO license. Note that link provided above includes additional terms and conditions of the license.


    For blogs written by external parties:

    For questions concerning copyright for authors that are not IADB employees please complete the contact form for this blog.

    The opinions expressed in this blog are those of the authors and do not necessarily reflect the views of the IDB, its Board of Directors, or the countries they represent.

    Attribution: in addition to giving attribution to the respective author and copyright owner, as appropriate, we would appreciate if you could include a link that remits back the IDB Blogs website.



    Privacy Policy

    Derechos de autor © 2025 · Magazine Pro en Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube
    This site uses cookies to optimize functionality and give you the best possible experience. If you continue to navigate this website beyond this page, cookies will be placed on your browser.
    To learn more about cookies, click here
    X
    Manage consent

    Privacy Overview

    This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
    Necessary
    Always Enabled
    Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
    Non-necessary
    Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.
    SAVE & ACCEPT