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Turismo e unidades de conservação

31/01/2022 por Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


A relação entre turismo e biodiversidade é das mais relevantes. Fato é que invariavelmente a atratividade de muitos destinos turísticos está diretamente associada a seus recursos naturais – e no Brasil, em especial, esse é um elemento que tem ainda mais relevânia. Pensando ainda na vinculação entre o turismo e a agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, pode-se vislumbrar ainda o papel do turismo como ferramenta para a conservação e uso sustentável dos ecossistemas e da biodiversidade, tanto marinha, como terrestre.

Para que o setor de fato contribua para a conservação, é preciso minimizar seus impactos negativos em ecossistemas, que vêm principalmente da visitação desordenada ou descontrolada. É necessário explorar as possibilidades de geração de impactos positivos, seja por meio da valorização e aumento da conscientização sobre a importância desses ativos naturais, seja provendo alternativas de renda para as comunidades que viabilizam a conservação desses ecossistemas, entre outras medidas.

As unidades de conservação (UCs) têm um papel importantíssimo nessa discussão e Caminhos para o Turismo trouxe nesse episódio as perspectivas de dois especialistas sobre como essas áreas protegidas podem fortalecer a relação entre turismo e capital natural de forma sustentável. A consultora especialista em destinos turísticos e áreas protegidas, Luciana Sagi, e o pesquisador e oceanógrafo Lucas Cabral Lage Ferreira trouxeram muitas experiências práticas em UCs brasileiras e olhares sobre como o turismo pode ser promotor da preservação nesses territórios protegidos e seus entornos. Aqui reunimos alguns dos principais temas que surgiram da conversa, mas não deixe de ouvir o episódio completo, em nosso canal do Soundcloud ou em seu player favorito. Garantimos que você vai ficar com vontade de pegar uma mochila e sair pra conhecer as exuberantes unidades de conservação Brasil afora.

Turismo de natureza como indutor de desenvolvimento para o entorno das áreas protegidas

Um dos principais impactos positivos do turismo em unidades de conservação está relacionado à geração de renda e emprego para as populações que vivem no entorno dessas áreas protegidas. Colocando-se como alternativa econômica, pode tanto apoiar a existência de uma cadeia produtiva mais dinâmica e que permita a realização da atividade turística, assim como promover uma maior valorização do ativo natural por parte dos residentes no entorno, que passam a compreender o papel de gerador de receitas da UC. Isso sem perder de vista que o nível de maturidade dos destinos em que se situam as UCs e sua própria atratividade para o público visitante são aspectos que influenciam diretamente esse potencial desenvolvimento do entorno. O turismo é uma ferramenta relevante para garantir a preservação e sustentabilidade das UCs, em especial de seu entorno, porém não deve ser pensado como atividade econômica solitária nessa trilha.

O monitoramento é essencial para garantir benefícios do turismo

O turismo pode apoiar a preservação da biodiversidade em unidades de conservação, porém para que esse impacto positivo seja alcançado é necessária a condução de um conjunto de ações estratégicas associadas à visitação. Entre elas, destaca-se a necessidade de monitorar e avaliar os impactos da visitação na biodiversidade das UCs, um tema que pode ser desafiador. O desenho de ferramentas adequadas de medição, que considerem o turismo com indutor de impactos positivos e negativos na biodiversidade, e sua implementação contínua podem auxiliar o alcance do objetivo primordial de preservação. Outro ponto levantado pelos convidados diz respeito ao próprio papel do turista e dos monitores ambientais nesse monitoramento – ambos podem ser aliados na fiscalização desses impactos e no desenho de rotas de correção.

A importância da integração entre as gestões de meio ambiente e turismo

As gestões das áreas de meio ambiente e turismo precisam atuar conjuntamente para que os impactos positivos da visitação em áreas protegidas sejam de fato alcançados – e os negativos minimizados. As duas áreas às vezes não têm interlocução direta ou nem enxergam a importância de estarem conectadas e atuando sinergicamente, o que pode ser entrave na delimitação de planos de ação conjuntos e, em última instância, provocar rotas de colisão entre turismo e conservação. A articulação entre pastas para uma gestão integrada do território em que se encontra a UC é essencial para que se alcancem os objetivos de desenvolvimento sustentável almejados.

Para ler mais sobre o tema, consulte: SNUC – O que é o Sistema Nacional de Unidades da Conservação da Natureza


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:áreas protegidas, biodiversidade, turismo, turismo sustentável

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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