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Too Good to Waste, uma iniciativa para mitigar as emissões de metano geradas a partir de resíduos

15/12/2023 por Magda Correal - Carolina Piamonte Deixe um comentário


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou a iniciativa Too Good to Waste para acelerar a implementação de projetos de gestão de resíduos sólidos na América Latina e no Caribe com o objetivo de mitigar as emissões de metano associadas.

Com o apoio financeiro do Global Methane Hub e do fundo multidoadores Aquafund, a iniciativa busca contribuir para a redução de pelo menos 30% das emissões de metano em operações de resíduos sólidos financiadas pelo Banco, de acordo com o objetivo do Global Methane Pledge.

Todos os países mutuários do BID podem participar dessa iniciativa regional. As atividades que serão financiadas com recursos não reembolsáveis são:

  • Estruturação de projetos financiáveis de gestão de resíduos sólidos com resultados concretos na redução do metano.
  • Criação de instrumentos financeiros e alavancagem de receitas para projetos de gestão de resíduos.
  • Monitoramento e verificação da mitigação das emissões de metano.
  • Capacitação e disseminação de conhecimento.

A iniciativa Too Good To Waste será implementada em conjunto pelo BID e pelo Center for Clean Air Policy (CCAP), a fim de gerar sinergias com o programa Recycle Organics financiado pelo Governo do Canadá e pelo Global Methane Hub.

Alinhamento ao Acordo de Paris

O BID se comprometeu a alinhar, a partir de 2023, todas as suas operações de empréstimo com o Acordo de Paris. Faltando apenas 7 anos para alcançar os objetivos da Agenda 2030 da ONU, são necessárias ações com resultados imediatos. Nesse cenário, é essencial acelerar a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE), com alto potencial de aquecimento na atmosfera.

Mitigar as emissões de metano é uma estratégia crucial, uma vez que elas dobraram desde os tempos pré-industriais, e que o metano tem um potencial de aquecimento global 80 vezes maior em comparação com o dióxido de carbono. E os resultados de ações de mitigação podem ser alcançados de forma custo-efetiva.

Setor de resíduos é fundamental na mitigação

A gestão de resíduos sólidos e efluentes é o terceiro setor que mais contribui para a geração de emissões de metano no mundo (20%), depois da agricultura (40%) e da produção de combustíveis fósseis (35%).
Na gestão de resíduos, o metano é produzido devido a:

  • crescente geração de resíduos, especialmente os orgânicos, atribuíveis à perda e desperdício de alimentos;
  • gestão inadequada dos resíduos sólidos, com baixos índices de recuperação, falta de manejo diferenciado, queima descontrolada e disposição final inadequada;
  • falta de sistemas de extração de biogás em aterros e aterros sanitários.

Na América Latina e no Caribe foram gerados 230 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2021, o equivalente a aproximadamente 13% dos resíduos gerados globalmente. De acordo com o Hub de Dados de Resíduos Sólidos e Economia Circular, gerenciado pelo BID, mais de 40% dos resíduos sólidos urbanos da região foram encaminhados para aterros inadequados, queimados ou deixados em corpos d’água. Quarenta e cinco por cento foram dispostos em aterros sanitários (muitos deles sem sistemas ativos de captação de biogás) e apenas 4% foram utilizados. O setor de resíduos na região lançou mais de 345 milhões de toneladas de GEE, principalmente metano, na atmosfera.

Além disso, estudos com tecnologia de satélite mostram que as emissões de metano em nível urbano são entre 1,4 e 2,6 vezes maiores do que os níveis registrados nos inventários nacionais de emissões, e os locais de disposição final respondem por até 50% dessas emissões.

As soluções para reduzir as emissões de metano envolvem melhorar a gestão de resíduos sólidos e avançar para um modelo de economia circular que inclua:

  • Redução da geração de resíduos orgânicos, tanto nos processos de produção de alimentos quanto no consumo, e criação de processos de compostagem doméstica de resíduos.
  • Priorização da implementação de coleta diferenciada de resíduos orgânicos no serviço de coleta de resíduos sólidos. Para isso, as pessoas devem separar os resíduos em casa, e os municípios e operadores devem disponibilizar uma rota de coleta seletiva e opções de tratamento.
  • Instalação de sistemas de captura de metano nos aterros existentes e, se possível, uso do metano como combustível para veículos, ou em indústrias próximas ou para gerar eletricidade.
  • Fechamento dos lixões a céu aberto e outros locais inadequados que ainda existem na região. Essa é uma necessidade urgente.

O BID estima que ainda há uma lacuna de financiamento de US$ 4,25 bilhões anuais para aumentar o uso de resíduos para 30%, eliminando a disposição final inadequada e alcançando a cobertura universal de coleta.

A iniciativa Too Good to Waste foi aprovada pelo Diretório do BID em 6 de outubro e lançada oficialmente no dia 24 do mesmo mês, em um evento no âmbito da Semana Climática da América Latina e Caribe (LACCW 2023), na Cidade do Panamá. As Semanas Regionais do Clima, organizadas pelas Nações Unidas e pelo país anfitrião, permitem que governos, organizações, bancos de desenvolvimento, sociedade e outros atores construam sinergias para a ação climática na região. Também constituem um espaço preparatório para a COP28, que será realizada nos Emirados Árabes Unidos em dezembro.

Texto também disponível em espanhol e inglês, no blog Volvamos a la fuente

Leia mais:

Novo hub impulsiona a transformação do setor de resíduos sólidos na América Latina e Caribe

Arquivado em:Água e saneamento, Meio ambiente Marcado com:economia circular, emissões de gases de efeito estufa, gestão de resíduos sólidos, meio ambiente, resíduos orgânicos

Magda Correal

Magda Correal é Especialista Sênior na Divisão de Água e Saneamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Durante seus 20 anos de experiência profissional, trabalhou para várias empresas públicas e privadas, incluindo bancos multilaterais, governos nacionais e locais, organizações sem fins lucrativos, instituições de ensino, serviços públicos, entre outros. Realizou extenso trabalho de consultoria em toda a América Latina sobre desenvolvimento de políticas públicas, marcos regulatórios econômicos, técnicos e institucionais, análise de custos, planejamento de projetos, estruturação e avaliação de projetos de prestação de serviços públicos, entre outras atividades. É autora de diversas publicações sobre o tema e é frequentemente convidada como palestrante internacional. Por mais de 10 anos, liderou sua própria empresa de consultoria. A International Solid Waste Association (ISWA) a reconheceu como Especialista Internacional em Gestão de Resíduos. É engenheira civil, mestre em Administração de Empresas pela Universidade de Durham (Reino Unido) e mestre em Engenharia Ambiental pela Universidad de los Andes (Colômbia) e bolsista da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

Carolina Piamonte

Consultora da Divisão de Água e Saneamento do BID. Durante seus 5 anos de experiência no setor de resíduos, trabalhou para o setor público e privado na Colômbia, liderando projetos relacionados à inclusão de catadores, economia circular e regulamentação. Atualmente, apoia a equipe de resíduos do Banco por meio do desenvolvimento de notas técnicas, produtos de conhecimento, acompanhamento de projetos e parcerias, entre outros. Carolina é mestre em Engenharia Ambiental pela Universidad de los Andes em Bogotá e atualmente está concluindo um mestrado em Tecnologia Ambiental: Economia e Política no Imperial College London.

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