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Salvador-Mudança-Climática

Salvador: colaboração, liderança e axé na agenda climática

27/01/2021 por Adriana Campelo - Juliana Bettini - Denise Levy Deixe um comentário


Cidades no mundo inteiro estão agindo proativamente em relação à mudança do clima, e tomando a dianteira para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao mesmo tempo em que buscam se tornar resilientes a eventos climáticos, muitas vezes de impactos extremos.

Nas cidades, os estresses e choques causados pelo aquecimento global têm efeitos mais desastrosos. Se os choques atingem diretamente a vida humana e a infraestrutura das cidades, os estresses geram consequências sociais e econômicas que podem perdurar por gerações potencializando a desigualdade social nos centros urbanos.

Salvador é uma cidade com tecido social fortemente marcado pela desigualdade. O estudo de risco climático apontou que atualmente 45,5% da população, notadamente a de menor renda, está exposta a algum tipo de vulnerabilidade relacionada a mudança do clima.

Assim, tem-se trabalhado para reduzir riscos, aumentar a resiliência urbana e promover a justiça climática. Em 2017, Salvador se juntou a outras cidades ao redor do mundo e firmou o Compromisso 2020 de ter até esse ano um plano de ação para se preparar para a mudança do clima, uma realidade que já afeta a cidade. Com o Compromisso 2020, a cidade também se responsabiliza em neutralizar as emissões de GEE até o ano de 2050.

Compreendendo a necessidade de adotar políticas públicas inovadoras que integram aspectos sociais, econômicos e ambientais, foi lançada em março de 2019 a Estratégia de Resiliência, que na sua #Iniciativa 46 prevê um plano de ação climática. Desenvolver um plano estrategicamente desenhado a partir do contexto da cidade, que estabeleça metas de adaptação e mitigação para mudança climática, é um passo fundamental para uma ação climática efetiva.

Assim, o Plano de Ação Climática de Salvador tem objetivo de construir uma trajetória de redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE) e melhorar a adaptação da cidade às mudanças do clima. Além das bençãos de todos os orixás e santos da Bahia, o plano foi desenvolvido sob o signo da colaboração, e sua construção contou com diversos atores da área pública, privada e terceiro setor que interagiram para contribuir, apoiar e cooperar.

Uma iniciativa da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) e da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), contou com a participação ativa de todas a secretarias municipais. O plano foi financiado pelo BID através do Prodetur Salvador e executado pelo consórcio WayCarbon/ICLEI/WWF. Contou com apoio de organizações internacionais como Resilient Cities Network, C40 e GIZ – Agência de Cooperação Alemã.

A construção do Plano teve início em janeiro de 2020 e em virtude da pandemia da COVID-19 foi necessário adaptar o formato do projeto à nova realidade. Migramos de um cronograma presencial de ações para uma realidade virtual de trabalho online.

Colaboração durante a pandemia

Se por um lado o distanciamento social afetou a riqueza das trocas que acontecem nos engajamentos presenciais, o novo modo de operação online democratizou muito o processo participativo permitindo a interação de um número maior de cidadãos. Foram 60 consultas, audiências e eventos ao longo do processo; 1300 participações nas consultas; 500 contribuições para o plano; e 6 formulários de consulta online com participação sociedade civil, iniciativa privada, academia, ONGs, e setor público.  

Como resultado, o plano de Salvador prepara a cidade para os desafios climáticos levando em consideração sua identidade, cultura e modos de fazer a vida em sociedade. É dividido em 4 eixos estratégicos: Salvador Inclusiva; Verde-Azul; Resiliente; Baixo Carbono. E propõe 57 ações relacionadas a adaptação e mitigação climática com horizontes de 2024, 2032, 2049.

As metas definidas têm por base o potencial da cidade e toda vibração dos soteropolitanos. São metas gerais de mitigação reduzir em 15% até o ano de 2024 e reduzir em 25% até o ano de 2032 as emissões de GEE em relação ao ano de 2018, e alcançar neutralidade em 2049.

As metas gerais de adaptação são: promover a capacitação da comunidade em adaptação às mudanças do clima em 50% das áreas de risco trabalhadas pela Defesa Civil até o ano de 2024; alcançar 36 m² de área verde/habitante para toda a cidade (índice atual: 30m²) até 2032; e garantir a universalização dos serviços de água e esgoto, e tratamento e reuso de águas residuais até 2049.

Outras metas mais específicas se somam às metas gerais, apontando para uma retomada econômica mais verde com valorização dos ativos naturais, para um presente que busca inclusão social e justiça climática, para um futuro resiliente e de baixo carbono.

Além de muito axé, Salvador tem um plano que desenha os caminhos para uma cidade mais sustentável para seus cidadãos e com menos emissões para todo planeta.

Assista o video informativo sobre o Programa!

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Como impulsionar o turismo em Salvador com a transformação social de jovens e adolescentes


Arquivado em:Cidades, Meio ambiente, Turismo sustentável Marcado com:aquecimento global, Bahia, mudança climática, pandemia

Adriana Campelo

Adriana coordenou o Plano de Ação Climática lançado em dezembro 2020. Adriana tem PhD em Administração pela Universidade de Otago na Nova Zelândia, Mestrado em Administração pela UFBA, Especialização em Economia pela UNIFACS, Especialista em Economia Internacional pela George Washington University (EUA) e é Bacharela em Direito pela UCSAL. É Fellow da Higher Education Academy no Reino Unido, Fellow do Institute of Place Management no Reino Unido, e Membro do Global Steering Committee da Resilient Cities Network. Foi Diretora de Resiliência da Prefeitura Municipal de Salvador (2017-2020) e Chief Resilience Officer da iniciativa Resilient Cities Network (antes 100RC) da Fundação Rockefeller. Coordenou a Estratégia de Resiliência de Salvador lançada em março de 2019 e o Plano de Ação Climática de Salvador lançado em dezembro 2020. Foi Subsecretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego (2015-2017). Foi pesquisadora e professora titular na Cardiff Business School (2012-2014), professora visitante na Universidade de Wutbürger - Schwinefurt na Alemanha (2014), orientadora no Programa de Mestrado em Administração da Universidade de Liverpool (2015-2018).

Juliana Bettini

Especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), atua na representação do BID no Brasil desde 2015. Lidera a carteira de projetos financiados pelo Banco no setor de turismo no país, além de atuar em outros projetos na América Latina e Caribe. Com 15 anos de atuação no setor de turismo, dedicou grande parte de sua carreira ao planejamento estratégico de destinos e negócios turísticos e a estudos de mercado setoriais. Formada em Turismo pela USP, tem especialização na área de Pesquisa de Mercado e Mestrado em Planejamento e Gestão de Destinos pela Universidade de Alicante, Espanha.

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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