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Turistas fazem selfie no Pão de Açucar

Resiliência no turismo: aprendendo com experiências de gestão de crises

26/05/2020 por Denise Levy Deixe um comentário


Neste momento, ninguém quer imaginar outra crise global acontecendo. Afinal, nem chegamos ainda no “olho da tempestade” com a atual pandemia do COVID-19, que essencialmente paralisou o mundo. No entanto, sem ser pessimista, outras crises virão e continuarão a testar a sociedade e as instituições como nunca foram testadas antes. O que aprendemos com essa e outras crises passadas pode nos levar a uma recuperação mais eficiente no futuro. 

Isso não poderia ser mais verdadeiro do que no setor turístico, que, a despeito de ser um dos setores que mais crescem na economia nas últimas décadas, também é um dos setores mais atingidos durante uma crise, especialmente nesta que vivemos. Antes da pandemia, estimava-se que o turismo geraria 11,5% do PIB global até 2029, e o número de viajantes em todo o mundo cresceria para US$ 1,8 bilhão. Agora, o cenário mudou, e a Agência Especializada em Turismo das Nações Unidas (UNWTO) acaba de anunciar que espera que as chegadas de turistas internacionais caiam de 20 a 30% em 2020, quando comparadas com os números de 2019. Essa redução deve se traduzir em um declínio nas receitas turísticas internacionais (exportações) entre US$ 300 e 450 bilhões, quase um terço do US$ 1,5 trilhão gerados em 2019. Isso, segundo a UNWTO, representa entre cinco e sete anos de crescimento perdido para o COVID-19. Dado que o setor turístico é responsável por 1 em cada 10 empregos no mundo, a crise gerada pela atual pandemia provavelmente exigirá medidas igualmente sem precedentes para mitigar esses impactos e tornar o setor mais resiliente no futuro. 

Cinco fatores para acelerar a recuperação do turismo

Embora possamos recordar algumas crises recentes, como a crise econômica global de 2009, a “gripe suína” (vírus H1N1) de 2008-09, os surtos de Zika de 2016 no Brasil e Miami ou a série de furacões e ciclones que devastou o Caribe em 2017, 2018 e 2019, entre outros, também podemos oferecer insights sobre o que funcionou no pós-crise. Aqui estão cinco fatores de sucesso que podemos identificar para o setor turístico, para aumentar a velocidade de recuperação do setor. 

  1. Forte compromisso do governo com a indústria do turismo

    bem como liderança em termos de estratégia, política e compreensão das tendências do mercado. Em geral, apenas o setor público tem os recursos necessários e a visão de longo prazo para prover a forte liderança que é essencial para o sucesso e sustentabilidade do setor. Países que desenvolveram planos de contingência ou emergência específicos para o turismo, ou que incluíram o turismo como parte fundamental da Gestão de Riscos de Desastres (DRM), por exemplo, têm enfrentado de forma mais eficaz desafios inesperados que afetam o setor, enquanto países com estruturas mais informais parecem gerar muito menos compromisso com o setor (em qualquer circunstância, de crise ou não). Os governos que adotarem uma abordagem holística para o desenvolvimento e a gestão do turismo terão maior probabilidade de desenvolver políticas coordenadas em apoio ao setor. A UNWTO recomenda fortemente que os sistemas de gestão de crises turísticas sejam totalmente integrados dentro das estratégias nacionais e locais de DRM em nível nacional e local.  Outra iniciativa pública que auxilia em tempos de crise é o estabelecimento de forças-tarefa de recuperação de crises turísticas ou unidades de crise. O Havaí, por exemplo, tem estruturas muito bem organizadas para preparação e resposta a desastres. Em caso de crise, o Estado ativa seu centro de operações de emergência e facilita decisões conjuntas e rapidamente acionáveis. 

  2. Estreita colaboração entre os setores público e privado e o apoio público em geral.  

    É imprescindível que os governos trabalhem e engajem todas as empresas e associações comerciais relacionadas ao turismo na elaboração, implementação e monitoramento de políticas de emergência e outros procedimentos em tempos de crise. Os países que pedem ao setor privado que participe do seu planejamento estratégico formal e daelaboraçãode políticas também são os países que se saem melhor após a crise. O  Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) recomenda até mesmo que essas coalizões entre o setor público e privado sejam estabelecidas antes das crises, para que, quando ocorrerem, o plano já esteja em vigor e as respostas possam ser mais facilmente coordenadas. Além disso, estabelecer boas relações com a mídia e representantes do comércio de viagens garantirá um bom nível de apoio e compra de todas as partes interessadas.

  3. Remoção de barreiras burocráticas aos esforços para gerar novos negócios e comunicação para atrair turistas.

    Além de eliminar barreiras burocráticas ao desenvolvimento de negócios no setor turístico após uma crise, a comunicação e o marketing eficazes também podem permitir que viajantes e empresas saibam quando um destino está pronto para “negócios”. Comunicações tecnologicamente habilitadas podem acelerar a abertura do setor (com imagens, vídeos, etc.). Bruxelas, por exemplo, criou a campanha #CallBrussels, após os ataques de novembro de 2015 em Paris.  

  4. Programas de treinamento voltados para consciência social em todo o setor.

    Os programas de treinamento devem ser desenvolvidos não apenas para melhorar a preparação de quem trabalha no setor, mas também para aumentar a conscientização e melhorar a compreensão dos riscos, promover a capacitação e, em última instância, mudar atitudes e comportamentos em relação à segurança. Implementar programas abrangentes de treinamento, engajar as partes interessadas e comunicar-se regularmente ajudam a manter o impulso em todas as organizações. O exemplo da campanha nos EUA “Se você vir alguma coisa, diga alguma coisa” aumentou a conscientização sobre questões de terrorismo e educou o público sobre relatar atividades suspeitas. 

  5. Diversificação de produtos turísticos.  

    Diversificar o portfólio de turismo também pode ser uma mudança de política fundamental para ajudar a mitigar os efeitos de uma crise e atrair outros segmentos de visitantes. Por exemplo, mudar de modelos de sol e praia para modelos culturais onde as praias foram afetadas por desastres naturais pode melhorar o turismo cultural e natural baseado em patrimônio.

Ações devem ter foco na sustentabilidade e resiliência

Embora estejamos cientes de que muitos outros fatores podem desempenhar um papel no apoio à recuperação e resiliência do setor turístico, medidas voltadas para o desenvolvimento de infraestrutura, novos investimentos, desenvolvimento de recursos humanos, reposicionamento de marketing e diversificação de produtos fornecerão um modelo básico para os países iniciarem seus esforços de recuperação.

A forma como os governos do Brasil e dos demais países da região respondem a esta crise no setor turístico influenciará o ritmo e a eficácia de sua recuperação. Será interessante monitorar como os países alinham suas estratégias, programas e planos para incorporar abordagens mais holísticas à governança turística e à cooperação setorial. No BID, estamos trabalhando com os países da região para apoiá-los com essas medidas e garantir que elas continuem crescendo de forma sustentável e resiliente. 

Saiba mais: 

Pernambuco e o BID uma parceria de sucesso 

Pernambuco e o BID uma parceria de sucesso feito por BID no Vimeo.

 

Sector Framework – Turismo sostenible (POR) 

Sector Framework – Turismo sostenible (POR) feito por BID no Vimeo.

 

Caminhos para superar quatro desafios do turismo no Brasil

 

 

 

 


Arquivado em:Turismo sustentável Marcado com:coronavirus, COVID-19, turismo, turismo sustentável

Denise Levy

Tem ampla experiência em temas ambientais e de manejo social na América Latina. Seu principal foco tem sido o planejamento do uso da terra e o financiamento da conservação da terra, como também as avaliações de impactos ambientais estratégicos. Nos últimos anos, o setor de turismo teve como foco a proteção costeira e marinha, e o desenvolvimento urbano sustentável. Antes de fazer parte do time do Banco, Denise Levy foi gerente de programa conservação de terras privadas do The Nature Conservancy, no Brasil. É graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná, possui doutorado em Análise de Políticas Públicas, pela Universidade de Illinois, em Chicago, e mestrado em Ciências e Políticas Ambientais, pela Universidade Johns Hopkins. Denise atualmente é especialista ambiental sênior da Divisão de Recursos Naturais, Agricultura, Turismo e Desastres Naturais do BID.

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