Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Racismo americano x racismo brasileiro

20/11/2013 por Patrícia Fortunato 2 Comentarios


keerywashington
A atriz Kerry Washington (direita) e a primeira-dama Michelle Obama visitam escola de ensino fundamental nas cercanias de Washington, DC. Foto: The White House

Na mais recente lista de celebridades mais bem vestidas dos EUA divulgada pela revista People figuram três mulheres negras: as atrizes Kerry Washington (em primeiríssimo lugar) e Zoë Saldana, além de Solange Knowles (cantora e irmã caçula da estrela pop Beyoncé).

Você pode até achar que listas desse tipo são de uma futilidade sem tamanho, mas tente ver por outro ângulo.  No mundo de imagens em que vivemos, uma galeria em que celebridades negras são reconhecidas como bem vestidas são uma injeção de autoestima para milhares de adolescentes e mulheres mundo afora, que muitas vezes não se sentem representadas pelos programas de tevê que costumam assistir ou nas revistas que leem.

Outro aspecto interessante da escolha da People é que estamos falando de mulheres bem vestidas, não de mulheres sensuais. No Brasil parece haver uma lei não escrita segundo a qual para negras e mestiças cabem classificações como sensual, sexy ou “dona de beleza exótica”, mas raramente o rótulo de elegante, exceção feita à atriz Camila Pitanga.  É como se a elas só fosse permitido ser lindas durante o carnaval, atividade importante até mesmo do ponto de vista econômico, mas muitas vezes encarada como manifestação cultural de menor valor.

Há uma diferença muito grande na maneira como EUA e Brasil lidam com o inglório passado da escravidão. Em ambos os casos, aboliu-se a prática, mas persistiu o racismo. Nos EUA praticou-se uma segregação escancarada e oficial, com leis que determinavam, por exemplo, que brancos e negros deveriam ocupar assentos em ônibus e trens de acordo com sua cor de pele. Já no Brasil, a segregação nunca foi oficial, o que facilitou a convivência diária, mas também originou um racismo subjetivo e perversamente sofisticado que muitos não enxergam. Talvez por isso os versos de “O Teu Cabelo Não Nega” (mas como a cor não pega, mulata, mulata, eu quero o teu amor …)” ou não são compreendidos por muitos que os entoam ou tem seus efeitos minimizados.

O fato é que o racismo oficial praticado pelos americanos fez com que os negros se organizassem, o que foi decisivo para a derrubada de anomalias como as leis segregacionistas.  Quando as batalhas mais duras contra a segregação foram vencidas, essa organização foi em parte canalizada para a conquista do sonho americano: o sonho de fazer parte da classe média.

Não é incomum por aqui (ou é bem mais comum que no Brasil) que membros da classe média negra americana manifestem-se quando acreditam ser representados de maneira caricatural em atrações televisas. E o poder econômico dessa classe que se manifesta se traduz em comerciais de cereais, medicamentos e toda uma gama de produtos consumidos pelas classes médias protagonizados por negros. Os catálogos de roupas também costumam apresentar mais diversidade que os brasileiros, com modelos brancas, negras e asiáticas.

No Brasil, nesse momento em que tanto se discute a ascensão social dos mais pobres, os publicitários tem uma chance de ouro para criar campanhas mais inclusivas, que reflitam a beleza de todos.


Arquivado em:Ideação Marcado com:cultura, Dia da Consciência Negra, diversidade, escravidão, identidade, mulheres, negras, racismo, segregação

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Quem ganha o apoio dos investidores? Uma bela empresária ou um lindo empreendedor?
  • A importância de um Congresso “rosa” também por dentro
  • Todo mundo leu, menos você? Não perca os 10 posts mais acessados de 2021!

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube