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Qual o futuro das políticas de primeira infância na América Latina e no Caribe?

11/11/2022 por Florencia Lopez Boo - Vanesa Marazzi - Marian Licheri Deixe um comentário


Você sabia que no Equador uma criança que vive em uma família de baixa renda sabe apenas um quarto das palavras que uma criança de uma família de alta renda conhece? Na América Latina e no Caribe, apesar dos avanços significativos em mortalidade, morbidade e acesso a serviços de desenvolvimento na primeira infância (DPI), o maior desafio para alcançar maior impacto e romper o ciclo da pobreza continua o mesmo: escalar os serviços com qualidade. Comemoramos o 5º aniversário do Fundo de Inovação DPI com uma conversa importante sobre como enfrentar esse grande desafio para o presente e o futuro.

No webinar que marcou o aniversário, Ferdinando Regalía e Florencia López Boo ofereceram uma visão regional das políticas em torno desta questão e do importante papel que o BID tem desempenhado no apoio aos países da região para garantir que as novas gerações sejam mais saudáveis, mais felizes, melhor educadas e mais produtivas.

Isso é urgente. Especialmente, diante do impacto negativo que a COVID-19 teve nas crianças: a pobreza infantil aumentou, gerou-se uma crise nutricional e de cuidados infantis e observam-se enormes perdas no desenvolvimento e na aprendizagem. Entre os números mais preocupantes, vemos que quase meio milhão de crianças perderam seu principal cuidador na Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru; e as mulheres estiveram 44% mais propensas do que os homens a perderem seus empregos no início da crise.

Mas nem todas as notícias são negativas. Identificamos cinco ações essenciais para recuperar as perdas de desenvolvimento e garantir o bem-estar infantil:

  1. Priorizar a melhoria da qualidade em todos os serviços para a primeira infância.
  2. Coordenar programas de infância (programas de trabalho com famílias e cuidados em centros) com programas de proteção social (transferências), saúde, nutrição e proteção.
  3. Medir o desenvolvimento infantil com frequência (o que será vital para monitorar perdas e recuperações e ajustar intervenções corretivas).
  4. Concentrar os currículos nas habilidades que foram perdidas (linguagem e habilidades socioemocionais, por exemplo).
  5. Aproveitar as modalidades híbridas sobre as quais aprendemos tanto durante a pandemia para alcançar famílias cujo acesso aos serviços presenciais pode ser mais complexo.

Além disso, há iniciativas de sucesso na prestação de serviços que geram lições que podem orientar formuladores de políticas e inovadores em toda a região. Ouvimos sobre algumas delas no painel moderado por Luciana Vázquez, colunista do jornal La Nación, que contou com intervenções de María Inés Castillo, Ministra de Desenvolvimento Social do Panamá; Paula Valenzuela Delpiano, Chefe da Divisão de Promoção e Prevenção da Subsecretaria da Infância do Chile; e Paul Gertler, professor de economia da UC Berkeley.

Jamaica: forte evidência para a região

Um dos casos mais emblemáticos quando se fala em DPI é, sem dúvida, o do programa Reach Up da Jamaica. Paul Gertler destacou os estudos longitudinais realizados neste programa mostrando que, meninos e meninas que receberam visitas domiciliares entre 9 e 24 meses de idade, na fase adulta, 31 anos depois, conseguiram salários 43% superiores aos do grupo controle e tinham 26% mais chances de ter um diploma universitário. Entre os pontos-chave deste programa está o alto nível de capacitação e apoio aos profissionais que realizaram as visitas.

Panamá: atenção integral à primeira infância

A ministra Maria Inés Castillo descreveu como o Panamá oferece serviços integrais para a primeira infância em todo o país, aproveitando também as novas modalidades que surgiram como resultado da pandemia. Ela destacou que esses esforços foram possíveis graças à promulgação, em 2020, da Lei 171 de Proteção Integral da Primeira Infância, com seus seis eixos: perspectiva familiar, atenção integral à primeira infância, prestação de serviços — universais e direcionados —, proteção e priorização do orçamento para a primeira infância, transparência e territorialização das ações.

Chile: altos padrões na avaliação da qualidade

Paula Valenzuela ofereceu detalhes programáticos e de financiamento do conhecido subsistema Chile Crece Contigo, que foi criado com base na evidência de vários programas que demonstraram impacto e que foram incorporados aos serviços regulares para crianças. Ao mesmo tempo, foram desenvolvidos padrões de qualidade e mecanismos de avaliação em uma modalidade de política pública de larga escala. Ou seja, ao se optar por uma cobertura nacional com altos padrões de base, a qualidade foi assegurada por meio da avaliação de cada um dos programas que compõem o subsistema.

Essas três experiências mostram algumas chaves para melhorar a vida de meninos e meninas, garantindo um futuro melhor para a região: medição rigorosa do impacto dos programas, leis de acordo com a necessidade programática, trabalho intersetorial, geração de conhecimento para inspirar a implementação de programas comprovados e forte vontade política.

Quer saber mais? Assista ao webinar no vídeo abaixo e continue comemorando conosco o 5º aniversário do Fundo de Inovação postando suas impressões através da hashtag #HubDesenvolvimentoInfantil

O Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância (DIT) é uma aliança para financiar, projetar, implementar e avaliar soluções inovadoras e escaláveis ​​para melhorar a vida das crianças na América Latina e no Caribe. O Fundo é coordenado e administrado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Fundação Bernard Van Leer, a Fundação FEMSA, a Fundação María Cecilia Souto Vidigal, as Fundações Open Society e Porticus. Atualmente, contamos com um portfólio crescente de 20 projetos em execução e 6 em preparação, localizados em 10 países, além de um Centro de Conhecimento sobre Desenvolvimento na Primeira Infância.

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Arquivado em:Educação, Gênero, Saúde Marcado com:desenvolvimento infantil, educação infantil, primeira infância, serviços de saúde

Florencia Lopez Boo

Florencia Lopez Boo é economista líder da Divisão de Proteção Social e Saúde do BID, onde trabalha em projetos de desenvolvimento infantil e redução da pobreza. Foi professora na Universidade de Louvain e trabalhou no Banco Mundial e na ONUDI. Tem doutorado em Economia pela Universidade de Oxford (Clarendon-Oxford University Press award). Também é pesquisadora associada de Young Lives na Universidade de Oxford e do Instituto de Estudos do Trabalho (IZA) em Bonn. Seu perfil no Twitter é @florlopezboo

Vanesa Marazzi

Vanesa Marazzi é consultora da Divisão de Proteção Social e Saúde do BID, onde trabalha em projetos para o Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância. É graduada em Ciência Política, mestre em políticas públicas e doutoranda em Ciências Sociais. Possui mais de 15 anos de experiência na concepção, gestão e monitoramento de políticas de proteção social, particularmente na implementação de políticas para a primeira infância. Foi Diretora de Gestão e Monitoramento de Programas Especiais do Ministério de Desenvolvimento Social da Argentina.

Marian Licheri

Marian é especialista em comunicação com foco em políticas sociais como primeira infância e educação. Atualmente, lidera as comunicações do Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância, além de coordenar produtos e atividades de divulgação para a Divisão de Educação do BID, a Brookings Institution e outras instituições que operam na América Latina e no Caribe. Marian é formada em Jornalismo pela Universidad Católica Andrés Bello e atualmente cursa o Certificate of Leadership in Early Childhood Education na Harvard University School of Education.

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