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hidrelétrica

Oportunidade na crise: cinco razões pelas quais esta é a hora de o Brasil modernizar suas hidrelétricas

25/05/2020 por Arturo D. Alarcón Deixe um comentário


Menos atividade econômica, menos energia consumida: a relação de causa e efeito (falamos sobre ela neste post em espanhol) já é uma realidade no Brasil. Diante da crise causada pelo novo coronavírus, o país viu reduzir em 11% a demanda por energia elétrica, segundo estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica para o período entre março e maio deste ano. 

Ainda assim – ou talvez justamente por isso – acreditamos que este é o momento para modernizar o parque hidrelétrico. A despeito de haver um vasto potencial hidrelétrico ainda inesplorado, que possa ser parcialmente desenvolvido de maneira sustentável, o Brasil tem a segunda maior capacidade desse tipo instalada do mundo (109 GW). Contudo, segundo um estudo do BID do ano passado, 31% da instalações estão com mais de 40 anos de idade.  

Cinco motivos para modernizar nossa capacidade hidrelétrica

Entenda, com estes cinco argumentos, por que estamos convencidos de que agora, apesar da diminuição na demanda, é a hora também de pensar em atualizar nossa capacidade hidrelétrica e até aumentá-la: 

  1. Mais barato do que fazer depois: Agora, com menos demanda por eletricidade, paralisar alguma hidrelétrica ou diminuir seu funcionamento para reformas sairia menos caro: em épocas de consumo a pleno vapor, seria preciso repor a eletricidade que deixaríamos de produzir durante as obras acionando outras hidrelétricas ou até usando outras fontes de energia mais caras ou poluentes – e isso teria um custo que, neste momento, seria poupado. 
  2. Obras serão indutoras do crescimento: O país precisará incentivar a retomada da economia, e investir na modernização do nosso parque hidrelétrico é uma maneira inteligente de fazer isso. Muitos dos equipamentos necessários são fabricados no Brasil, e os trabalhos de modernização utilizam bastante mão de obra – particularmente no caso de obras civis de reabilitação. 
  3. Não teremos mais dinheiro (nem tempo) a perder: O desafio é global – em todos os países, será preciso estancar os desperdícios. E, por aqui, a energia perdida nessas usinas hidrelétricas devido a falhas e interrupções não planejadas representa cerca de 5% da demanda do país, com um custo próximo a US$ 2 bilhões por ano.  
  4. Temos recursos a ganhar: Com as finanças fragilizadas, o país precisará apostar em uso eficiente dos recursos. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética contabilizou 51 usinas com potencial para modernização e calcula que 11 GW (10% da capacidade hidrelétrica atual) podem ser adicionados ao sistema sem construir novas hidrelétricas. Além disso, uma estimativa feita pelo BID e pela IHA (Associação Internacional de Hidreletricidade, na sigla em inglês), a ser publicada em breve, avaliou que os investimentos necessários para a modernização de hidrelétricas no Brasil são de US$ 15 bilhões – um valor rentável comparado com o que desperdiçamos por ano e com o impacto ambiental representado por outras fontes energéticas.  
  5. A crise escancarou a necessidade de um mundo mais sustentável: se não protegermos a biodiversidade, pandemias como esta podem se tornar mais frequentes (entenda por quê neste texto). Nesse sentido, a modernização e a digitalização das usinas hidrelétricas existentes permitirão que essas instalações apoiem a transição energética do país e continuem fornecendo energia pelas próximas décadas, aumentando a resiliência climática do nosso país. 

Setor hidrelétrico em números 

Confira alguns dados que mostram a grandiosidade e a relevância estratégica do setor: 

  • 1.308 GW é a capacidade hidrelétrica instalada no mundo  
  • 17% da capacidade elétrica total no mundo é hidrelétrica 
  • 2ª região com maior crescimento em hidreletricidade no mundo é a América Latina e o Caribe 
  • 5 GW a mais entraram em operação no Brasil no ano passado – um incremento de quase 5% em um ano 
  • 22 GW dos 109 GW instalados no Brasil veem de 46 hidrelétricas com mais de 40 anos de operação 
  • 29 usinas, segundo estudo do BID de 2019, operam acima do limite máximo aceitável pelo Ministério de Minas e Energias para interrupções planejadas e forçadas 

Leia Mais:

Desafios do setor de energia com a crise do coronavírus

Medir para otimizar o uso de energia – buscamos solução inteligente para municípios

 


Arquivado em:Energia, Gestão pública Marcado com:coroanvírus, COVID-19, energia, hidrelétricas, modernização, Painel de Impacto do Coronavírus

Arturo D. Alarcón

Arturo D. Alarcón es Especialista Senior en la División de Energía del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) en Washington D.C. Desde su ingreso al Banco en 2010, ha estado involucrado en el desarrollo y supervisión de proyectos de generación, transmisión, distribución, electrificación rural y energías alternativas en toda la región. Actualmente, apoya la coordinación técnica de la División, con un enfoque en la expansión de la transmisión, la transición energética justa y sostenible, y la descarbonización. También actúa como punto focal para la hidroelectricidad dentro del BID. Arturo posee un doctorado en Ingeniería Eléctrica, especializado en planificación de sistemas eléctricos, y una Maestría en Sistemas de Potencia y Negocios, ambos títulos de la Universidad de Strathclyde en Glasgow (Reino Unido). Además, es ingeniero electromecánico graduado de la Universidad Privada Boliviana. Antes de unirse al BID, trabajó como investigador en el Instituto de Energía y Medio Ambiente de la Universidad de Strathclyde, desarrollando nuevos métodos de planificación para generación renovable y distribuida, redes inteligentes, almacenamiento de energía y sistemas de energía.

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