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O barato de ser feio

20/08/2014 por Autor invitado Deixe um comentário


Foto: Agência Brasil 

Cassia Peralta* 

A América Latina e o Caribe são um dos maiores exportadores de alimentos do planeta. No entanto, mais de 52 milhões de pessoas, ou 10% da população da região, ainda sofre com a fome e a desnutrição. O relatório “Perdas e desperdícios de alimentos na América Latina e no Caribe” publicado em julho de 2014 pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) levantou um paradoxo bem significativo enfrentado pela região. Enquanto a América Latina tem uma grande capacidade de produção de alimentos, ela também é responsável por 6% do total das perdas e do desperdício de alimentos no mundo. A má distribuição e acesso aos alimentos levou a esta situação, que, se evitada, poderia ter satisfeito as necessidades de pelo menos 47 milhões de pessoas que sofrem de fome na região.

As perdas de alimentos ocorrem quando há uma diminuição na disponibilidade para consumo humano em várias fases da cadeia alimentar; desde a produção à pós-colheita, armazenamento e transporte. Já o desperdício de alimentos ocorre quando os alimentos que ainda têm valor nutricional são descartados pelos varejistas e consumidores. Este último está diretamente relacionado com os padrões de comportamento e decisões tomadas pelas pessoas que têm contato com os alimentos. Essa perda não só representa a maioria dentro da cadeia alimentar, mas também ela poderia ter satisfeito as necessidades de mais de 60% das pessoas que sofrem de fome na região.

Com tantas pessoas ainda desnutridas na região, é um problema grave que tanta comida boa para o consumo acabe no lixo. Para resolver este tema a FAO lançou a iniciativa Save Food (“Salve os Alimentos”) para mobilizar parceiros dos setores públicos e privados a melhorar a eficiência dos sistemas alimentares, estabelecer marcos regulatórios, alianças estratégicas, além de aumentar a consciência pública sobre este problema. A iniciativa está à procura de especialistas para compartilhar conhecimento entre os países e criar uma estratégia viável para a América Latina e Caribe.

Enquanto isso, a criatividade não encontra limites e ao olhar ao redor do mundo para obter exemplos de como o setor privado tem evitado o desperdício de alimentos, gostaria de levá-los à bela França. Intermarché é uma cadeia de supermercados francesa que percebeu que o comportamento do consumidor desempenha um papel enorme quanto ao desperdício de alimentos. Por isso, eles lançaram a campanha “Frutas e Legumes Feios” para evitar o descarte de vegetais e frutas que são perfeitamente adequados para o consumo, mas considerados “menos desejados esteticamente” pelos consumidores. Os frutos não-tão-bonitos receberam uma transformação total, com direito a campanha de publicidade e uma diminuição de 30% no seu preço – e como resultado voaram das prateleiras diretamente para as famintas barrigas dos consumidores.

“Agora imagine se mais iniciativas como essa, dirigidas aos produtores, distribuidores e especialmente aos consumidores, decolassem? Tirar um pedaço do desperdício para reduzir o problema da fome e da desnutrição na América Latina nunca teve um sabor tão gostoso”.

* Cássia  Peralta é diretora de investimentos (investment officer) do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Seu trabalho é focado na estruturação de investimentos com o setor privado, estimulando o desenvolvimento através da implementação de práticas de negócios sustentáveis. Ela nasceu no Brasil, tem MBA da Wharton School of Business e é autora do premiado livro Born in Rio. 


Arquivado em:Ideação Marcado com:alimentação, alimentos feios, comida, desnutrição, FAO, fome, Frutas e Legumes Feios, Intermarché, nutrição, ONU, Save Foods

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