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Hidroeletricidade sem represas: uma solução para a América Latina?

26/05/2015 por Autor invitado Deixe um comentário


rodasdeenergia

 

Eduardo Rodríguez e John McGlynn*

A utilização de rodas d’água para a geração de eletricidade é uma prática milenar que, para muitos, é o primeiro exemplo de aplicação da tecnologia de energia renovável. Os avanços tecnológicos da última década ampliaram as possibilidades de utilização dessa tecnologia criada pelos nossos antepassados.

Tanto as turbinas hidrocinéticas como as eólicas capturam a energia de maneira similar. De fato, a turbina de rio hidrocinética de última geração é herdeira da tecnologia milenar que já mencionamos. Como acontece com o vento, captura-se a energia contida em um líquido em movimento (neste caso a água em vez do ar) para que seja convertida em eletricidade. 

As rodas têm diferentes tamanhos e capacidade de geração – variando de 5 kW a até 2 mil kW e podem ser combinadas de modo a gerar centenas de megawatts de energia. Tudo isso pode ser feito sem a necessidade de represas, lagos e ou desvios de rio. Além disso, a energia base pode ser distribuída para diferentes localidades. As rodas são uma alternativa bastante interessante para a América Latina, região que conta com grande variedade de rios  tanto extensos como profundos e com correntes fortes e velozes durante a maior parte do ano. Em resumo, um recurso de grande qualidade.

Um bom exemplo do que falamos é o Rio Amazonas e seus afluentes quilométricos. Até agora, a tecnologia das rodas nos rios foi utilizada em águas pouco profundas, que limitam o tamanho das turbinas, em lugares como EUA, Canadá e Europa. Como na América Latina, e em especial na Amazônia, os rios têm outra escala, pode-se utilizar rodas individuais ou uma combinação delas de tamanhos muito maiores.

O que fazer, então, para aumentar a utilização dessa tecnologia na região?

O tamanho e a extensão dos rios latino-americanos apresentam alguns desafios técnicos, mas eles são superáveis. As lições já aprendidas com a utilização dessa tecnologia em oceanos, por exemplo, são altamente transferíveis. Talvez o que falte seja um programa multifacetado que responda aos desafios técnicos ainda existentes, bem como os fatores sociais, econômicos e ecológicos envolvidos na questão, que possa ser o catalisador de um sistema de geração de energia sem hidrelétricas na América Latina.

O BID, por meio da iniciativa Energia Sustentável para Todos, encomendou um estudo de alto nível para avaliar o potencial de geração em localidades selecionadas no Brasil, Equador e no Peru. O estudo apoia-se em dados hidrológicos já existentes para avaliar a profundidade e velocidade dos rios e a variação desses dois fatores ao longo do ano. O estudo, ainda em curso, já rendeu algumas importantes conclusões preliminares. Um exemplo: já existem recursos que contam com a escala e a consistência requeridos para numerosos projetos de 2 MW a 100 MW.

Sem dúvidas essa é uma excelente notícia para aproximadamente 10 milhões de pessoas, que em sua maioria vivem em áreas urbanas próximas às margens de rios, uma vez que as fontes convencionais de energia sustentável são limitadas. Na região Amazônica, onde abundam rios, são poucas as opções para geração de energia eólica e a construção de hidrelétricas é questionável por motivos ecológicos e sociais. É verdade que os desafios são muitos, mas as rodas, ou melhor, energia hidrocinética podem ser a solução para a geração de energia sustentável que tanto buscamos.

* Eduardo Rodríguez e John McGlynn são especialistas em energia. Este post foi originalmente publicado no blog Hablemos de cambio climático


Arquivado em:Ideação Marcado com:Amazonas, BID, Brasil, eletricidade, energia, energia hidrocinética, energia renovável, Energia Sustentável para Todos, energias renováveis, hidrelétricas, Rio Amazonas, rios, rodas de água, turbina eólica, turbina hidrocinética

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