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Fortaleza: programa tem a diversidade como farol para promover inclusão social de jovens

12/08/2021 por Ian William Mac Arthur Deixe um comentário


Não há dúvidas sobre os impactos negativos da COVID-19 sobre a geração que sai da infância e inicia a vida adulta. Em meio às inúmeras dificuldades decorrentes do novo coronavirus, a pandemia elevou a fatia de jovens “nem-nem”, ou seja, aqueles com idade entre 15 e 29 anos que não trabalham nem estudam, ao maior patamar histórico no Brasil: quase 30% ao final de 2020. Além disso, pesquisas indicam que 70% dos jovens brasileiros têm dificuldade para encontrar trabalho. 

Para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social, os desafios se somam a um cenário repleto de obstáculos que se tornam ainda mais significativos quando se pensa em medidas de desenvolvimento da juventude. Fato é que na hora de elaborar programas voltados para esta população, é essencial levar em consideração medidas afirmativas, tendo a diversidade de gênero, de raça e de etnia como elemento transversal. 

Por isso, neste Dia Internacional da Juventude (12 de agosto), trazemos um exemplo de um programa que trabalha com os jovens a partir de uma perspectiva integral, respeitosa e inclusiva.

Mas como fazer isso na prática? 

Na capital do Ceará, o Programa Bolsa Jovem, realizado pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura de Fortaleza com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem justamente a diversidade como uma de suas marcas. Dos 3 mil jovens selecionados este mês para participar do programa, há 37 homens e mulheres trans; 230 com gênero não definido ou não informado; e 110 pessoas com deficiência. 

Com o objetivo de reduzir as desigualdades e promover a inclusão juvenil, ao longo de um ano, o programa oferece formação e concede bolsa de R$ 300,00 aos jovens espalhados pelas 12 regionais de Fortaleza e possuem entre 15 e 29 anos. Atualmente na segunda edição, o programa Bolsa Jovem ampliou sua atuação, passando de três eixos para nove:  

  1. Arte e Cultura – com atividades em Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Cultura tradicional e popular, Dança, Fotografia, Humor, Literatura, Música e Teatro. 
  1. Cidadania e Participação Social – trabalha com Direitos Humanos, Direitos das Minorias, diversidade, Grêmios, Centros Acadêmicos, Diretório Acadêmico, Inclusão, Liderança Social e Comunitária, Protagonismo Juvenil. 
  1. Ciência, Educação e Tecnologia – promove debates Acadêmicos, desenvolvimento de softwares, E- Games, pesquisa Acadêmica e/ ou escolar, robótica. 
  1. Comunicação – que tem como foco Jornalismo, Podcast, Produção Gráfica, Produção Multimídia (Blogs, redes sociais, canais de vídeo etc) e Publicidade e Propaganda. 
  1. Comunidades e Povos Tradicionais – abarca atividades relativas a Povos Indígenas, Integrantes de Circos de Lona, Quilombolas, Ciganos, Povos do Mar, Comunidade Tradicional de Matriz Africana, Povos de Terreiros, Comunidades Tradicionais de Extrativistas e/ou Ribeirinhos. 
  1. Práticas Recreativas e Lazer – oferece atividades lúdicas e de recreação ou lazer 
  1. Meio Ambiente e Sustentabilidade – que promove capacitações e atividades em educação ambiental, projetos sustentáveis e causa animal. 
  1. Saúde e Bem-Estar – Práticas Holísticas, Promoção de Saúde Física e Mental e Redução de Danos 
  1. Economia Criativa e Empreendedorismo – Artesanato, Design, Escultura, Edição de Livros e Publicações, Moda, Pintura, Gastronomia, Empreendedorismo Social, Empreendedorismo Cultural, Economia Colaborativa e Turismo. 

Além de garantir a integridade da atenção à saúde – especialmente durante uma crise sanitária, o projeto considera também a implementação de mecanismos de desenvolvimento pleno dos jovens, que abrangem capacitações, atividades esportivas e culturais, bem como práticas focadas em sustentabilidade e empreendedorismo. 

Quais as vantagens de ter a diversidade como um dos critérios de seleção? 

A América Latina é uma das regiões mais etnicamente e racialmente diversas do mundo. Além disso, há cada vez mais evidências de que as empresas mais diversas em termos de raça, etnia e gênero são também as mais inovadoras, mais produtivas e geram maiores lucros. Veja os resultados de pesquisas recentes sobre o tema: 

  • De acordo com o último estudo da McKinsey (2020a), que reúne mais de 1.000 empresas em 15 países, empresas com maior diversidade de gênero e etnia em suas equipes de gestão têm, respectivamente, 25% e 36% mais chances de superar o desempenho financeiro médio do que as empresas menos diversas.  
  • Em um estudo com 245 empresas que operam globalmente, a Deloitte (2017) descobriu que empresas com culturas inclusivas são seis vezes mais inovadoras, seis vezes mais ágeis e duas vezes mais propensas a atingir ou superar suas metas financeiras. 
  • A inclusão de vagas com foco em diversidade ajuda também a reduzir o preconceito, a discriminação e a violência contra as pessoas, contribuindo para aumentar sua visibilidade e inclusão social. 

Preparar os jovens para a transição entre a escola e o mercado de trabalho, estimulando sua criatividade e potencial humano, passa também por considerar e respeitar suas escolhas. Como resultado, aliando diversidade e inclusão, poderemos construir um crescimento econômico mais virtuoso, sustentável e inclusivo.   


Arquivado em:Educação, Gênero, Gestão pública Marcado com:diversidade, inclusão social, juventude

Ian William Mac Arthur

Ian es Especialista Principal en la División de Protección Social y Salud del Banco Interamericano de Desarrollo. Tiene una licenciatura en bioquímica de la Universidad de California - Berkeley y una maestría del Instituto Tecnológico de Massachusetts. Tiene 20 años de experiencia en el BID, trabajando en el área social, tanto en la sede como en varias oficinas de país. Antes de unirse al BID, Ian fue empleado del Banco Mundial en Washington, D.C.

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