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Educação profissional: oportunidade de ouro para o mercado de trabalho

02/05/2016 por Autor invitado Deixe um comentário


Rodrigo Quintana e Túlio Cravo*

O trabalho é um meio, não um fim em si mesmo. É um meio para ter acesso a bens materiais, ao lazer e à estabilidade emocional. Entretanto, neste Dia do Trabalhador, com o aumento do desemprego no país nos últimos anos, muitos brasileiros estão perdendo esse meio. E muitos outros receiam perdê-lo. Porém, em toda adversidade há uma oportunidade.

Um estudo elaborado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que será lançado em breve, demonstra como o ensino e a formação profissional (EFP) podem ser uma oportunidade para muitos. O EFP teve um crescimento avassalador ao longo da última década no Brasil; como resultado, o número de prestadores de serviços e cursos bem como a porcentagem de estudantes, incluindo grupos vulneráveis previamente incapazes de acessar o ensino e a formação profissional, aumentou consideravelmente.

Resultados promissores…

A renda dos alunos que cursaram o ensino médio profissionalizante é, em média, 9,7%, 12,5% ou 12,9 % maior que a dos alunos que cursaram o ensino médio acadêmico, dependendo da metodologia usada para medir o impacto. Além disso, os cursos oferecidos pelos fornecedores do Sistema S  de gestão privada (SENAI, SENAC, entre outros), mas que recebem fundos públicos, estão 13,5% associados a salários mais altos, seguidos por instituições públicas e privadas às quais correspondem 8,9% e 5,9%, respectivamente. No caso do Sistema S, o aumento de salário é maior nas regiões mais pobres do Norte e Nordeste do país.

… mas muitos desafios.

Apesar dessas constatações, muitos desafios ainda precisam ser superados. O primeiro é atrair mais estudantes que ficaram historicamente fora da rede de ensino. A falta de informação sobre a carga horária dos cursos até a probabilidade de encontrar emprego faz com que estudantes de baixa renda valorizem menos o impacto que o ensino profissionalizante pode ter em suas vidas. Em segundo lugar, uma vez inscrito, o aluno tem problemas para permanecer na escola. As razões variam desde a perda de interesse até o grau de dificuldade do curso escolhido. Por último, os formandos enfrentam obstáculos para encontrar emprego e trabalhar na sua área de formação. De acordo com o estudo, especialistas no tema afirmam que os cursos não foram projetados em torno das demandas de empresas locais e dos estudantes.

Oportunidades

Existem várias ações para moldar a rede de ensino no Brasil. Para preencher a lacuna de informação e incentivar o interesse dos alunos mais vulneráveis é importante monitorar e publicar a renda potencial e a probabilidade de conseguir emprego a partir dos cursos disponíveis.

Oferecer cursos básicos de matemática, português e psicossocial, tais como pontualidade e organização, pode também ajudar estudantes de baixa escolaridade a superarem as dificuldades nessas aulas. Por último, para facilitar a transição da escola para o emprego, é necessário vincular o ensino nas salas de aula a treinamentos no local de trabalho.

O Brasil passou por um longo caminho para ampliar o acesso de grupos vulneráveis ao ensino profissional e ao mercado de trabalho. Neste cenário é preciso compreender em parceria com o empregador a necessidade de capacitação, e este é o primeiro passo para potencializar as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho e aumentar a produtividade. Na prática, o ensino profissionalizante é uma oportunidade para buscar melhor formação, e assim, prepará-lo para vencer o medo de perder o seu meio de subsistência e satisfação pessoal.

Aproveite para conhecer cursos online e ferramentas de estudos que podem ampliar o aprendizado em diversas áreas.

 

*Rodrigo Quintana é consultor da divisão de Mercado de Trabalho do BID. Possui mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard e é graduado em Economia pela Universidade de McGill. Também trabalhou nas unidades de proteção social do Programa Mundial de Alimentação no Paquistão e em Moçambique, e do Banco Mundial em Washington D.C.

*Túlio Cravo é especialista da divisão de Mercado de Trabalho do BID. É graduado em economia pela UFMG, possui mestrado pela Universidade de Coimbra e doutorado pela Loughborough University.  Também trabalhou na Universidade das Nações Unidas (UNU-WIDER) na Finlândia, Escritório de Avaliação e Supervisão do BID em Washington e SEBRAE/MG.


Arquivado em:Ideação Marcado com:01 de maio, aprendizado, capacitação, capacitação técnica, conhecimento, cursos online, desemprego, Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, educação profissional, emprego, ensino médio profissionalizante, ensino profissionalizante, escola, estudantes, ferramentas de estudo, FGV, formação profissional, Fundação Getúlio Vargas, mercado de trabalho, produtividade, Sistema S, trabalho

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