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ConectaLAC: Respondendo ao desafio triplo com uma lógica de rede para conectividade

29/09/2023 por Ilan Goldfajn - Susana Cordeiro Guerra Deixe um comentário


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) apresentaram recentemente a primeira ferramenta de mapeamento regional e análise de dados para a conectividade digital em 26 países da América Latina e do Caribe. A ferramenta, chamada plataforma ConectaLAC, ajudará governos e investidores a identificar brechas na conectividade digital e a desenhar projetos custo-efetivos para fechar essas lacunas em toda a região.

A plataforma permitirá a investidores e formuladores de políticas mapearem populações específicas, instituições e setores que não têm acesso à conectividade, seja em nível nacional ou regional. Permitirá ainda que os usuários desenhem projetos de conectividade para abordar as lacunas digitais tendo em conta fatores geográficos e infraestruturas de telecomunicações existentes. E proporcionará informação que pode ser utilizada para criar Centros Digitais Regionais e identificar possíveis locais para novos cabos submarinos.

O lançamento da plataforma busca aprofundar a discussão sobre como as políticas públicas e regulações específicas sobre conectividade digital, incluindo Fundos de Serviço Universal, a gestão do espectro e o uso compartilhado de infraestruturas podem oferecer a competência e acelerar a implementação de uma infraestrutura digital sustentável. Da mesma forma, como ferramenta prática, permitirá ao BID ajudar os países a desenhar planos nacionais de conectividade de maneira mais efetiva e rentável.

Por que isso importa? E no que se diferencia de iniciativas anteriores baseadas em dados?

Como em outros mercados, as assimetrias de informação também estão presentes quando se trata de conectividade. Neste sentido, a plataforma será especialmente útil para os países que buscam aumentar a conectividade em um momento em que enfrentam um triplo desafio, que inclui demandas sociais crescentes, restrições fiscais e um lento crescimento que limita a capacidade dos governos de gerar recursos adicionais. Dada a escassez de recursos, os governos devem alocar os fundos públicos com base na melhor e mais rigorosa evidência disponível. Isso deve ocorrer especialmente quando se trata de conectividade, devido à importância da “lógica de rede” no setor digital.

Por exemplo, para conectar escolas, hospitais e outros serviços sociais, devemos ser capazes de identificar formas de integrar essas conexões a uma lógica de rede que garanta escala e adaptabilidade. O ConectaLAC proporcionará dados detalhados sobre localizações ótimas para instalar infraestruturas críticas com base em um cálculo que ajuda os responsáveis pela tomada de decisão a determinar o valor socioeconômico de cada dólar investido. Isso poderá ajudar a melhorar imediatamente o impacto da alocação de recursos em ambientes que antes enfrentavam obstáculos devido a assimetrias de informação.

Certamente outras tentativas foram realizadas para compartilhar esse tipo de dado, mas o ConectaLAC é único porque se baseia em uma comunidade de prática que converterá a informação em um bem público regional facilmente disponível para todas as partes interessadas nas comunidades e nos países. Acreditamos que isso levará a uma melhor prestação de contas em toda a região. Os provedores terão uma melhor evidência de que seus investimentos alcançarão mais pessoas e os cidadãos poderão exigir dos provedores serviços de boa qualidade.

Para isso, o ConectaLAC conta com uma ferramenta de visualização que estima o impacto associado a diferentes projetos de conectividade. A ferramenta, que deve ter uma versão disponível para o público até o final deste ano, pode facilitar o envolvimento da sociedade civil e outras partes interessadas durante o desenho e a implementação de projetos.

A infraestrutura pública digital foi identificada como um acelerador dos objetivos de desenvolvimento sustentável na Declaração dos Líderes do G20 e como alta prioridade pelo secretário-geral da ONU. Segundo a recém-publicada Agenda de Aceleração Digital dos ODS (SDG Digital Acceleration Agenda), uma análise global realizada por UIT, BID e o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), cerca de 2,6 bilhões de pessoas, ou 33% da população mundial, têm acesso limitado ou não têm acesso à internet. O relatório estima que os países precisam investir aproximadamente US$ 400 bilhões para fechar essa brecha e alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. A análise também calculou que, na América Latina e no Caribe, 280 milhões de pessoas têm acesso limitado ou não têm acesso à internet, e que a região precisará de investimentos estimados em US$ 108 bilhões para fechar essa lacuna.

O ConectaLAC está pronto para ajudar os governos a garantir que esse trabalho vital seja realizado o quanto antes e com o melhor uso possível de recursos públicos. Esperamos que esta plataforma contribua para uma mudança fundamental no paradigma e que acelere o processo para que os ODS sejam alcançados nos próximos anos.

Por Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e Susana Cordeiro Guerra, gerente do Setor de Instituições para o Desenvolvimento no Banco Interamericano de Desenvolvimento.


Arquivado em:Ciência e tecnologia Marcado com:conectividade, dados abertos, internet

Ilan Goldfajn

Ilan Goldfajn é presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento desde dezembro de 2022. Antes, foi Diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional. Foi também presidente do Banco Central do Brasil. Economista formado pelo MIT, com experiencia no setor privado que inclui postos-chave em instituições financeiras brasileiras.

Susana Cordeiro Guerra

Susana Cordeiro Guerra é Gerente do Setor de Instituições para o Desenvolvimento no Banco Interamericano de Desenvolvimento. Anteriormente, foi Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2019 a 2021, organização com cerca de 12.000 funcionários, onde liderou reformas para modernizar a produção de estatísticas oficiais e o censo nacional. Antes de atuar no governo brasileiro, foi economista no Banco Mundial, com foco na avaliação de impacto de reformas no setor público na Ásia, África e América Latina. Ela tem PhD em Ciência Política pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Mestrado em Administração Pública e Desenvolvimento Internacional pela Havard Kennedy School e BA em Estudos Sociais pela Universidade Harvard.

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