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Concentrando esforços em busca de soluções para questões complexas: o exemplo da locação social

04/07/2023 por Clementine Tribouillard - Ivan Boscariol - Carolina Leiva - Eduardo Azevedo - Kemi Matos Deixe um comentário


Desenhar uma política pública eficaz é um desafio enfrentado de diferentes formas por gestores públicos, seja pelas dificuldades de identificar corretamente o problema principal, de mobilizar recursos financeiros, de articular com uma variedade de stakeholders, ou simplesmente de ter o tempo, foco e as pessoas necessárias para dedicar a uma tarefa de tamanha complexidade técnica e social.

A Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério das Cidades está enfrentando um desafio-chave para a habitação brasileira: como desenvolver e implementar efetivamente um programa de locação social que atenda às necessidades da população de baixa renda, permitindo que possa morar com dignidade nas áreas centrais das principais cidades do Brasil.

Essa é uma questão muito relevante, já que o déficit habitacional no Brasil, segundo dados da Fundação João Pinheiro de 2019, é de 5,9 milhões de domicílios. O mesmo estudo aponta ainda que a maior parte deste déficit corresponde a um ônus excessivo com o aluguel: mais de 3 milhões de famílias com renda de até 3 salários mínimos gastam mais de 30% do total da sua renda domiciliar com aluguel. Essa situação atinge de maneira mais profunda as famílias com renda menor que 2 salários mínimos.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assumiu o desafio de ajudar na elaboração de um programa de locação social. Para isso, adaptou para o ambiente público uma metodologia de trabalho conhecida como MESA, considerando o envolvimento e a dinâmica de trabalho do setor público e as características específicas da solução habitacional a ser criada, tendo em vista o impacto para a sociedade.

Na prática, esse formato permite que decisões que normalmente demorariam até seis meses para avançar, sejam resolvidas em uma semana de esforço concentrado de um grupo de executores. A metodologia não é feita para discutir a questão, mas sim, para construir um produto de forma rápida, a partir do conhecimento de especialistas que devem ter foco total em criar soluções únicas e personalizadas para problemas públicos complexos.

O objetivo é que, no final do quinto dia de encontro, o grupo tenha desenvolvido uma solução pronta para ser colocada em prática. Em resumo, esse método acredita que, em qualquer tipo de projeto, as decisões mais estratégicas são tomadas quando se constrói algo com as pessoas certas.

No caso do programa de locação social, aplicamos a metodologia para desenhar como seria feita a oferta de moradias por meio do aluguel acessível à população de baixa renda, no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida. O método envolveu:

Um líder de solução: O BID assumiu foi responsável por guiar e aplicar o método.

Um time com todas as habilidades e conhecimentos necessários para resolver a missão: O encontro reuniu 18 participantes com habilidades específicas diversas e complementares – gestores públicos da SNH e de governos subnacionais, representantes de entidades sociais de moradia, especialistas com experiências em programas de financiamento, habitação, trabalho técnico social, gestão condominial e imobiliária, especialistas em direito público e em políticas de inclusão e diversidade. Esse time ainda contou com designers, diretores criativos e de branding.

Uma missão: Criar a modalidade de locação social de parque público no Minha Casa Minha Vida para que milhares de pessoas de baixa renda possam ter acesso à moradia digna.

Ao final de uma semana intensiva de trabalho, a equipe  apresentou uma proposta que será analisada pelo Ministério das Cidades. E que também está alinhada ao conteúdo do estudo publicado pelo BID e a SNH em 2021. Todo o trabalho foi realizado como parte da cooperação técnica ProMorar, firmada entre o BID e a SNH, que tem como objetivo promover novas estratégias de habitação.

Em conclusão, a aplicação de novas formas de trabalho, sobretudo que sejam colaborativas e ágeis, é ideal para enfrentar desafios complexos. Ao aliar essa metodologia à expertise do BID e de profissionais-chave do setor, é possível desenvolver soluções eficazes que atendam às necessidades da população e ajudem a moldar o futuro das políticas habitacionais no Brasil.

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Arquivado em:Cidades, Gestão de projetos, Gestão pública Marcado com:cidades, gestão pública, habitação, locação social

Clementine Tribouillard

Clémentine Tribouillard é especialista na Divisão de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID no Brasil desde 2018. Ela é francesa, formada em ciências políticas, tem mestrado em Política Urbana pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris e especialização em Sociologia Urbana pela UERJ. Clémentine trabalhou por 3 anos na Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro na concepção de programas de habitação social e na reabilitação de centros urbanos brasileiros, antes de trabalhar por 6 anos na África em programas de melhoria dos serviços urbanos (água, saneamento, resíduos sólidos) para vários doadores. Após o terremoto, morou no Haiti por 5 anos, trabalhando na reconstrução de bairros de baixa renda e reassentando famílias. Ela trabalhou em 35 países em planejamento urbano, desenvolvimento econômico e social, inclusão de gênero, sociedade civil e participação do setor privado. Atualmente, está liderando programas de urbanização de favelas, gestão de risco, reassentamento, habitação social e cidades inteligentes, com foco particular em questões de mudança climática e inclusão social.

Ivan Boscariol

Especialista em Inovação da Divisão de Criatividade e Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Lidera projetos de inovação em diferentes setores, como Saúde Digital e Serviços Públicos, além de projetos para o BID. Experiente em diferentes abordagens, como Design de Serviços, Mesa, Product Leadership, entre outros. Formado em Relações Internacionais pela UNESP e em Design para Inovação Social pela SVA/NYC.

Carolina Leiva

Carolina Leiva é consultora da Divisão de Criatividade e Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desenha e promove projetos de inovação e métodos centrados no usuário em vários setores e países da América Latina e Caribe. Sua experiência inclui a formação de laboratórios locais de inovação no Chile, desafios de inovação aberta para a cidade de Nova York, projetos de participação cidadã e desenhos colaborativos de serviços públicos. De nacionalidade chilena, é trabalhadora social e mestre em Administração Pública pela Universidade de Columbia, em Nova York.

Eduardo Azevedo

Eduardo Azevedo é especialista em inovação e setor público. Com experiência em definição de problemas, metodologia para inovacão aberta e avaliação de impacto, é formado em Engenharia Química e trabalha como especialista em inovacão no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Trabalhou com projetos de inovação e novos negócios na Sabesp, no Governo de São Paulo e no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Eduardo é da pioneira turma de 2015 do Vetor Brasil.

Kemi Matos

Jornalista e curadora que iniciou sua carreira aos 16 anos escrevendo o livro Prato Firmeza, um guia gastronômico de lugares saudáveis para comer em favelas de todo o estado de São Paulo. Depois, atuou como Líder de Soluções e Curadoria na MESA - consultoria que resolve problemas complexos - onde foi responsável por liderar equipes c-level para criar, desenvolver e prototipar uma nova solução em 5 dias. Atualmente, lidera equipes criativas por meio de seu selo criativo (Jacobina) e já trabalhou com marcas como Twitter, Netflix, Santander e Coalizão Negra por Direitos.

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