Banco Interamericano de Desenvolvimento
facebook
twitter
youtube
linkedin
instagram
Abierto al públicoBeyond BordersCaribbean Development TrendsCiudades SosteniblesEnergía para el FuturoEnfoque EducaciónFactor TrabajoGente SaludableGestión fiscalGobernarteIdeas MatterIdeas que CuentanIdeaçãoImpactoIndustrias CreativasLa Maleta AbiertaMoviliblogMás Allá de las FronterasNegocios SosteniblesPrimeros PasosPuntos sobre la iSeguridad CiudadanaSostenibilidadVolvamos a la fuente¿Y si hablamos de igualdad?Inicial
Administração pública Água e saneamento Ciência, Tecnologia e Inovação Conhecimento Aberto Comércio e integração regional Desenvolvimento da primeira infância Desenvolvimento urbano e habitação Educação Efetividade no desenvolvimento Energia Gênero e diversidade Indústrias Criativas Meio ambiente, mudança climática e salvaguardas Política e gestão fiscal Saúde Segurança pública e Justiça Trabalho e pensões
  • Skip to main content
  • Skip to secondary menu
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Ideação

Inovação em Gestão Pública

  • INÍCIO
    • Sobre o blog
    • Guia editorial
  • CATEGORIAS
    • Agricultura
    • Água e saneamento
    • Cidades
    • Ciência e tecnologia
    • Comércio
    • Educação
    • Empresas e negócios
    • Energia
    • Gênero
    • Gestão de projetos
    • Gestão pública
    • Ideação
    • Infraestrutura
    • Meio ambiente
    • Mercados financeiros
    • Saúde
    • Segurança
    • Trabalho
    • Turismo sustentável
  • Autores

Como organizações internacionais podem apoiar a inclusão LGBTQ+

01/06/2023 por María Caridad Araujo Deixe um comentário


Vamos colocar em perspectiva. Até 50 anos atrás, a Associação Americana de Psiquiatria classificava a homossexualidade como um transtorno mental. Alguns países da América Latina e do Caribe descriminalizaram as relações homossexuais no século XIX – outros, há menos de 20 anos. Em seis países da região, a homossexualidade ainda é crime. Há 13 anos, a Argentina foi o primeiro país da região a legalizar as uniões conjugais entre pessoas do mesmo sexo. Cinco países seguiram esses passos – o mais recente foi a Costa Rica, em 2020. Em 2004, foi criado o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (IDAHOTB, na sigla em inglês), que é comemorado todo dia 17 de maio.

É de se esperar, então, que esse seja um tema relativamente recente nas agendas de organizações internacionais, tais como os bancos de desenvolvimento. A inclusão de pessoas LGBTQ+, portanto, requer esforços intencionais para investir na questão e gerar dados e evidências para intervenções que funcionem. Estamos em constante construção. No BID, demos passos firmes nesse sentido. A seguir, compartilhamos três linhas de ação e aprendizados que surgiram como parte desse caminho.

A inclusão começa em casa

Uma instituição que promove a inclusão deve garantir que do centro da cultura organizacional haja o compromisso de prevenir e eliminar qualquer manifestação de discriminação contra pessoas LGBTQ+. Isso começa a partir dos nossos processos de seleção e recrutamento. Envolve também a garantia de ambientes de trabalho diversificados e inclusivos.

Por fim, traduz-se em ações para que os projetos e produtos de conhecimento que apoiamos na região incluam ações que contribuam para fechar lacunas que afetam as pessoas LGBTQ+. Nesse sentido, o BID tem políticas de inclusão e trabalha constantemente para ser um espaço para o qual seus funcionários possam trazer as versões mais autênticas de si mesmos.

Intersetorialidade e interseccionalidade

As ações que tomamos devem considerar que a discriminação LGBTQ+ se reflete em múltiplos domínios e de forma interseccional. Isso significa que aspectos como orientação sexual, identidade de gênero, raça ou etnia, status econômico ou migratório se sobrepõem e se combinam de maneiras diferentes. Por essa razão, é necessário mais trabalho para entender a origem e o impacto do estigma e da exclusão social.

Programas de inclusão laboral como o “Saber fazer vale a pena” na Colômbia, que além de incluir pessoas LGBTQ+ tem um foco particular nos migrantes, é um exemplo de como alcançar uma abordagem interseccional.

Outro caso é o empréstimo ao programa ProMujeres, no Uruguai, que busca fortalecer os sistemas de prevenção e atenção à violência de gênero com forte foco em mulheres lésbicas, bissexuais e trans. Também destacamos o Reprograma, iniciativa de educação em habilidades digitais no Brasil apoiada pelo BID Lab, que fortalece a inclusão de mulheres trans no setor de tecnologia.

O trabalho contra a discriminação LGBTQ+ também é importante no setor privado. Por essa razão, o BID Invest está preparando uma série de ferramentas para empresas que desejam fortalecer suas políticas de inclusão. O BID Invest também aumenta a conscientização sobre as oportunidades de negócios e os novos mercados disponíveis ao integrar a população LGBTQ+ como força de trabalho e clientes em potencial.

Dados para apoiar a inclusão

O terceiro ponto é promover a criação de conhecimento sobre a população LGBTQ+. Na América Latina e no Caribe, os dados são escassos. Sabemos que estamos subestimando o tamanho da população LGBTQ+, mas não temos o número exato de pessoas que pertencem a ela. Muito menos evidências das lacunas que as afetam.

Um estudo emblemático que o BID publica todos os anos, Desenvolvimento nas Américas, em 2023 terá como tema as políticas de gênero. Um foco inovador nesta publicação será a inclusão de conhecimento sobre pessoas LGBTQ+, dando assim uma compreensão mais ampla e profunda das lacunas resultantes da orientação sexual e identidade de gênero.

Além disso, no ano passado, o BID financiou e publicou três novos estudos sobre a população LGBTQ+. Essas publicações foram apresentadas em uma sessão sobre inclusão LGBTQ+ na 27ª Reunião Anual da Associação Econômica Latino-Americana e Caribenha (LACEA).  Em um evento ao vivo, os autores das publicações compartilharam suas descobertas sobre barreiras e exclusão social que afetam as pessoas LGBTQ+ em nossa região.

Um caminho que devemos seguir juntos

O Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia é uma ocasião para tornar visíveis os avanços heterogêneos na inclusão de pessoas LGBTQ+ e pensar em novas estratégias que levem ao fim do estigma e da discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. É importante tornar visíveis as múltiplas formas de exclusão que persistem e, em alguns casos, se aprofundaram. Por isso, é urgente o compromisso dos organismos internacionais em fortalecer uma agenda que priorize a aceleração da inclusão social e econômica das pessoas LGBTQ+.

Mais uma vez, os bancos multilaterais de desenvolvimento uniram forças para organizar uma série de atividades, eventos e publicações que fazem parte da campanha IDAHOTB 2023, cujo objetivo é ratificar seu compromisso de trabalhar contra a discriminação com base em orientações sexuais e identidades de gênero. O tema deste ano, “Sempre Juntos: Unidos na Diversidade”, resume esse esforço coletivo. Para bancos multilaterais e outras organizações internacionais, o bem-estar das pessoas LGBTQ+ não é uma questão de um dia, mas toda uma linha de trabalho essencial para a agenda de desenvolvimento.

Neste link, é possível encontrar informações sobre os eventos, além de mensagens de executivos de outras organizações que se unem a essa iniciativa.

Texto também disponível em espanhol e inglês.

Leia mais:

Um novo olhar sobre inclusão de gênero e diversidade para a Guarda Civil Metropolitana e agentes públicos em João Pessoa
Pessoas trans no turismo: caminhos para ampliar a diversidade e a inclusão no setor

Arquivado em:Gênero Marcado com:diversidade, gênero, inclusão

María Caridad Araujo

María Caridad Araujo é Chefe da Divisão de Gênero e Diversidade do BID, onde lidera esforços para melhorar o acesso a serviços de qualidade e oportunidades econômicas e fortalecer a voz e a representação de mulheres, povos indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQ+. Como economista sênior da Divisão de Saúde e Proteção Social do BID, trabalhou em programas de desenvolvimento infantil e redução da pobreza. Foi professora da Universidade de Georgetown e trabalhou no Banco Mundial. É Ph.D. em Economia Agrícola e de Recursos Naturais pela Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Reader Interactions

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Primary Sidebar

Receba nosso conteúdo exclusivo

ASSINE

Pesquisar

Ideação

Banco de inovação em gestão pública no Brasil

Categorias

Você pode se interessar por

  • Retratar o orgulho LGBTQ+ é celebrar a inclusão e a igualdade
  • Precisamos falar sobre ambientes educacionais diversos
  • Como os sistemas de justiça podem mitigar a violência contra a comunidade LGBTQIA+?

Footer

Banco Interamericano de Desarrollo
facebook
twitter
youtube
youtube

    Blogs escritos por funcionários do BID:

    Copyright © Inter-American Development Bank ("IDB"). Este trabalho está sob a licença de Creative Commons IGO 3.0 Attribution-NonCommercial-NoDerivatives. (CC-IGO 3.0 BY-NC-ND) e pode ser reproduzido com atribuição ao BID para fins não comerciais. Trabalhos derivados não são permitidos. Qualquer disputa relacionada ao uso dos trabalhos do BID que não possam ser acordados de maneira amigável deve ser submetida à arbitragem de acordo com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer finalidade além de atribuição e o uso da logo do BID está sujeita a um acordo de licença separado entre o Banco e o usuário e não é parte da licença de CC- IGO. Note que o link proporcionado sobre a licença Creative Commons inclui termos e condições adicionais.


    Blogs escritos por autores externos:

    Para qualquer dúvida relacionada ao direito de copyright de artigos produzidos por autores que não são funcionários do BID, por favor preencher o formulário de contato para este blog.

    As opiniões expressadas neste blog são dos autores e não refletem necessariamente as opiniões do BID, seu Conselho Executivo, ou de seus países membros.

    Atribuição: além de atribuir o trabalho ao autor respectivo e ao dono do direito de copyright, conforme o caso, apreciamos se você pode incluir um link para o blog do BID.



    Política de privacidade

    Copyright © 2025 · Magazine Pro em Genesis Framework · WordPress · Log in

    Banco Interamericano de Desarrollo

    Aviso Legal

    Las opiniones expresadas en estos blogs son las de los autores y no necesariamente reflejan las opiniones del Banco Interamericano de Desarrollo, sus directivas, la Asamblea de Gobernadores o sus países miembros.

    facebook
    twitter
    youtube