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Como o sistema financeiro contribui para a transição a uma economia verde

22/04/2020 por Maria E. Netto de A. C. Schneider - Ana Maria R. Borro Macedo Deixe um comentário


Desde 2011, o Fórum Econômico Mundial vem sinalizando em seu relatório de riscos globais uma crescente preocupação com potenciais crises e conflitos locais e globais diante do impacto e  probabilidade de riscos ambientais. Essa análise é corroborada pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), entidade baseada na Suíça e considerada “o banco central dos bancos centrais”, que alerta para uma nova possível crise financeira global a partir da mudança climática.

Essas preocupações, somadas à pandemia do coronavírus, só tendem a se intensificar, e são resultado de um conjunto de impactos cada dia mais visíveis e que exigem respostas objetivas e contundentes, seja para conter efeitos já percebidos, como o aquecimento global, como para permitir aos governos, às empresas e à sociedade uma adaptação planejada e inteligente capaz de fazer frente a esse panorama desafiador e complexo. Especialmente hoje, no Dia da Terra, acreditamos que esta é a razão fundamental para que as instituições e outros integrantes dos mercados financeiros e de capitais concentrem esforços na elaboração de estratégias para viabilizar um crescimento econômico compatível com a sustentabilidade ambiental, social e econômica que, em última instância, garantirá o bem-estar social e o equilíbrio do sistema financeiro global.

O sistema financeiro é peça importante no que se refere ao financiamento e ao crescimento econômico, de modo que os bancos pertencentes a esse sistema não se limitam apenas a serem intermediadores financeiros. Eles contribuem, sobretudo, em momentos de expansão econômica, cujo crédito fornecido coopera para com o modelo de desenvolvimento do país, ou em momentos de crise humanitária, como a que estamos vivendo.

Não por acaso, os reguladores vêm induzindo os agentes do setor financeiro a criarem metodologias para mensurar os riscos socioambientais em sua atuação, com destaque para os climáticos. Dentre eles, destacamos a proatividade do Bacen em lançar o Edital de Audiência Pública 41, em 2012, resultando na Resolução CMN nº 4.327/2014, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com a sua autorregulação SARB 14/2014. Mais recentemente, iniciativas como a Força-Tarefa Sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD – sigla em inglês) e dos Princípios de Responsabilidade Bancária (PRB) vieram ao encontro das demandas dos reguladores e investidores. Consequentemente, essas medidas proporcionam uma melhor avaliação dos potenciais riscos, fomentando modelos de desenvolvimento econômico mais eficientes quanto ao uso dos recursos naturais e produzindo, sobretudo, atividades mais longevas e resilientes sob os aspectos econômico e financeiro.

Em síntese, o sistema financeiro pode e deve colaborar no processo de indução para que as atividades produtivas priorizem o uso eficiente dos recursos naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, floresta, recursos hídricos e clima, bem como para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.

Como o BID contribuiu para que o Banco do Brasil esteja entre as 100 corporações mais sustentáveis do mundo

 

Somando-se aos esforços de instituições em todo o mundo que vêm readequando seus processos e práticas no contexto das atuais demandas ambientais, o Banco do Brasil (BB) tem buscado otimizar seus resultados sustentáveis alinhados à sua estratégia empresarial. As ações que vem realizando neste tipo de iniciativa tem uma história de 25 anos, que começou com a implementação do Protocolo Verde em 1995. Nove anos mais tarde, o BB estabeleceu sua primeira agenda de metas sustentáveis, que foi atualizada em 2017 com a criação da “Agenda 30 BB – Plano de Sustentabilidade”, documento que integra as propostas de soluções financeiras e modelos de negócios para promover uma transição rumo à economia verde, sustentável e inclusiva, elaborada para o período 2019-2021 e sob a ótica dos ODS.

As políticas e ações em sustentabilidade do Banco do Brasil colocaram a instituição em posição de vanguardismo, resultando-lhe a nona posição entre as 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo, em 2020. É a única empresa financeira da América Latina a conquistar esse título, reconhecimento outorgado no final de janeiro deste ano pela Corporate Knights no Ranking Global 100 e divulgado no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Em 2019, o BB foi listado na carteira global do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova Iorque, que reúne as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade de todo o mundo e manteve-se no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), pelo décimo quinto ano consecutivo.

A materialização desse trabalho só foi possível a partir da implementação das ações do Plano de Sustentabilidade Agenda 30 BB e do acompanhamento do tema pela alta administração do Banco, associados ao processo de consulta às partes interessadas e de iniciativas de cooperação técnica e financeira com agências multilaterais, governo, setor privado e terceiro setor. Tal sinergia pode ser a chave para acolher e conciliar diferentes visões, interesses e criar capacidades e práticas.

Nesse contexto, destaca-se a parceria firmada entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil, em dezembro de 2017. O BID, sendo a maior fonte multilateral de financiamento para a região da América Latina e Caribe, e entidade responsável em promover o desenvolvimento sustentável para melhorar a qualidade na região, vem apoiando o setor público por meio de financiamento de projetos sustentáveis para potencializar o desenvolvimento social e ambiental nessas regiões.

No âmbito da parceria, o BID contribuiu com a revisão da Agenda 30 BB – Plano de Sustentabilidade do Banco, por meio de eventos regionais ocorridos em Brasília, Lima e Cidade do México, e pelo desenvolvimento de estudos e de modelos de negócios sobre oportunidades de financiamento e de investimento verde. O apoio financeiro ocorreu por meio de um fundo do International Climate Initiative (IKI) do Ministério Federal de Meio Ambiente, Proteção o da Natureza, Construção e Segurança Nuclear da Alemanha em que o Banco do Brasil é beneficiário.

A experiência do BB evidencia que a gestão empresarial alinhada à cooperação pode apresentar inúmeros benefícios ambientais e climáticos, abrindo oportunidades no crescimento do mercado de títulos verdes – os quais visam fomentar a eficiência energética em edifícios, energia limpa, transporte com baixa emissão de carbono, manejo de resíduos, etc.

O conjunto dessas ações dá visibilidade não apenas a esses projetos, mas às instituições que os financiam – e que passam a impactar positivamente na reputação no mercado nacional e internacional. Isso é importante para impulsionar a inovação em produtos e serviços de crédito sustentáveis, especialmente em regiões com alto potencial para esse tipo de iniciativa, como é o caso do Brasil.

Há amplo espaço para o sistema financeiro ser mais atuante no combate à mudança climática e na transição para uma nova economia. A mudança começa de dentro para fora e a colaboração com outros atores é fundamental.


Arquivado em:Meio ambiente, Mercados financeiros Marcado com:Dia da Terra, economia verde, mudança climática, responsabilidade ambiental

Maria E. Netto de A. C. Schneider

Maria Netto trabalha no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como especialista principal. Tanto no BID, como no New Development Bank, onde foi chefe da divisão de instituições financeiras, vem atuando no desenvolvimento de programas e estratégias inovadoras de financiamento com instituições financeiras locais e mercados de capitais para promover investimentos do setor privado em projetos de baixo carbono e resilientes. Anteriormente, trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), onde foi responsável por supervisionar projetos globais para ajudar os países a avaliar investimentos e fluxos financeiros e opções políticas para integrar negócios verdes em diferentes setores e atividades econômicas. Também atuou por mais de 10 anos na Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), onde, entre outros, foi responsável por liderar o trabalho da instituição em cooperação financeira bilateral e multilateral, e pelas avaliações e acompanhamento de investimentos e fluxos financeiros para enfrentar as mudanças climáticas e o desenvolvimento de mecanismos de mercados de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto. Tem um mestrado em economia pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra.

Ana Maria R. Borro Macedo

Gerente Executiva de Sustentabilidade Empresarial na Unidade Relações com Investidores e Sustentabilidade do Banco do Brasil. Dedica-se ao desenvolvimento e cumprimento da Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil, disseminando a importância da incorporação dos princípios da sustentabilidade no planejamento e na execução de ações. Busca, na organização Banco do Brasil, orientar a aplicação de recursos para auxiliar na transição de uma economia de alto impacto para uma economia verde, de baixo carbono e inclusiva, com correta gestão de riscos e elaboração de modelos inovadores de captação de recursos. É mestre em Biologia Tropical pela Universidade Estadual Paulista – Unesp – Botucatu e atualmente é a representante do Banco do Brasil na Comissão de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), sendo também conselheira fiscal do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), conselheira consultiva do CDP e conselheira curadora temporária da Fundação Banco do Brasil (FBB).

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