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Como a Califórnia enfrenta a pior seca dos últimos 1,2 mil anos?

21/01/2015 por Patrícia Fortunato Deixe um comentário


Temperaturas elevadas. Pouca ou quase nenhuma chuva por um longo período. A descrição que parece cair como uma luva para boa parte do Nordeste brasileiro ou, mais recentemente, para o estado de São Paulo também vale para a Califórnia. Mas há um agravante: estudo recente demonstra que a seca que aflige o estado norte-americano é a mais grave dos últimos 1,2 MIL anos.  

A exemplo do que ocorre em São Paulo, as chuvas até voltaram, mas seguem abaixo da média. Além disso, os reservatórios de água continuam com níveis baixíssimos e a recomposição dos volumes perdidos deve levar anos.  Diante de um futuro assustador e incerto, uma das regiões mais conhecidas do mundo vem lançando mão de várias medidas para tentar evitar que a situação fique ainda pior. Confira!

1)      Economia permanente de água – O governo faz campanha para que a economia de água seja constante e que ocorra mesmo em anos em que chove normalmente. O website SaveOurWater, criado para conscientizar a população sobre a gravidade da seca, lembra que independentemente do fluxo de chuvas, algumas regiões do estado sempre enfrentam dificuldades para atender a demanda. O governo reconhece que em alguns casos a infraestrutura obsoleta não ajuda e que fatores como a mudança climática podem reduzir os picos nevados, que derretem durante as estações mais quentes e abastecem os reservatórios, em até 25% por volta de 2050.

2)      Captação e reuso da água da chuva – Uma avenida residencial que sofre com inundações a cada nova chuva. Era essa a realidade da Elmer Avenue. Agora a chuva que causava transtornos é capturada por um sistema de galerias, filtrada e reutilizada pela população – estima-se que essa água abasteça 30 residências por ano. O projeto que transformou Elmer também envolve a instalação de painéis solares ao longo da avenida, o que amplia a sensação de segurança por parte da população, e aumento da área verde. Mas o mais importante é o debate que se faz em torno da adequação de tecnologias às necessidades modernas. Especialistas entendem que o modelo de captação inspirado pelos aquedutos romanos, que permite a retirada de água de pontos remotos, não faz sentido nos dias atuais. Buscar água em localidades distantes seria um paliativo, que alivia crises de desabastecimento por um período temporário. A época em que vivemos exige economia constante e tecnologias para captação, preservação e redistribuição da água em bairros/municípios.

 3)      Multas pesadas – Alguns especialistas defendem que incentivos/punições financeiras são a melhor maneira de incentivar a população a fazer ou deixar de fazer algo. Se a intenção é  levar as pessoas a deixar de fumar, experimente oferecer bônus. No caso da economia de água, só a punição via bolso faria com que parte da população cooperasse. Em julho passado, a Califórnia aprovou multas diárias de até US$ 500 (cerca de R$ 1,3 mil) para quem for flagrado lavando carro, aguando plantas ou gramados e por aí vai. Até os participantes do desafio do balde de gelo, criado para conscientizar o público sobre a esclerose lateral amiotrófica,  entraram para a lista negra dos desperdiçadores e, se flagrados, corriam o risco de ser multados.  

A água, ou falta de, é uma questão cada vez mais relevante em todo mundo e um grande desafio para gestores públicos. Você concorda com o que vem sendo feito na Califórnia? Acredita que o mesmo deveria ser replicado no Brasil?


Arquivado em:Ideação Marcado com:água, aquedutos, Califórnia, Cantareira, crise hídrica, desperdício de água, economia de água, mudança climática, multas, política pública, represas, reservatórios, seca

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