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Brasil: ecossistema de inovação educacional

02/10/2015 por Autor invitado 4 Comentarios


Axel Rivas*

O Brasil é o reino da inovação educativa na América Latina. Em nenhum outro país há tantas, tão diversas e tão disruptivas experiências em andamento como no colosso de 200 milhões de habitantes. Quais são as chaves do ecossistema de inovação? Quais são os grandes atores em movimento?

Quatro fatores decisivos se conjugam no Brasil para desatar mais inovações que no resto da região:

1 – Escala: a magnitude do mercado brasileiro é imensa e concentra no idioma comum a distinção extra que promove a inovação interna com menos importações possíveis.

2 – Mercado privado: a história do sistema educativo brasileiro é recente, com forte descentralização em municípios/estados e um Estado com dificuldades de poder de intervenção, dando lugar a espaço maior de inovação privada.

3 – ENEM: a prova de acesso à universidade é uma peça chave do mercado de inovação privado. Tanto o clássico vestibular como o recente ENEM mobilizam milhões de alunos que buscam fontes renovadas para a aprendizagem, ainda que também reduzam a inovação na preparação das provas.

4 – Distâncias: tentando cobrir as lacunas sociais e geográficas, a educação a distância tem um longo desenvolvimento no Brasil, que se expandiu recentemente com o motor das novas tecnologias.

Todo tipo de inovações estão surgindo (veja o mapa de inovações educativas do Brasil). Os mais destacados em escala ou formato são os seguintes:

Descomplica: o maior portal de vídeos educativos do Brasil (tem 19 mil vídeos dos quais 2 mil são gratuitos). É um motor de inovação, desde seus hang outs massivos de aprendizagem até suas “aulas épicas” lideradas pelo seu CEO, Marco Fisbhen, que explica a teoria da gravidade enquanto voa pelos ares lançado por um paraquedas.

Geekie: a maior plataforma de aprendizagem adaptativa da América Latina, com mais de 3 milhões de alunos e grandes parcerias com o setor público para preparar os alunos para o ENEM.

GENTE: o Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educativas é a fabulosa escola inovadora do Rio de Janeiro. Também há vários exemplos de novos modelos disruptivos de escolas a se observar com atenção no Brasil: Eduinvest, Projeto Âncora, NAVE e Escola Jardim Riviera.

Veduca: é a maior plataforma de MOOC (cursos massivos online) do Brasil, graças às suas parcerias com grandes universidades nacionais e internacionais.

Estas exitosas start ups abrem caminho entre as grandes empresas educativas do Brasil, que competem por um mercado gigantesco com diversos produtos tradicionais e inovações recentes:

Positivo: é o maior dos sistemas de ensino, a invenção educacional brasileira que relatamos em outro post. Oferece apoio integral às escolas que o contratam: livros de texto, avaliações, capacitação, supervisão, etc. Nos anos recentes incorporou novas tecnologias: portais, tablets, sistemas de gestão de aprendizagem, etc.

Kroton: é a maior empresa de aprendizagem à distância no Brasil. Também tem um dos grandes sistemas de ensino, Pitágoras, e há apenas dois anos comprou sua empresa rival, Anhanguera. Em conjunto, tem 125 unidade de educação superior, 726 polos de graduação, 870 escolas e mais de 400 polos de cursos preparatórios.

Mas há muitas outras iniciativas para observar no Brasil:

Qranio: plataforma de aprendizagem baseada em jogos.

Escola Digital: umas das maiores plataformas de objetos educativos digitais.

Voce aprende agora: um portal freemiun de aprendizagem de inglês com muita gamificação.

Cinese: plataforma inovadora de crowdlearning, aprendizagem colaborativa baseada em encontros temáticos.

Conecturma: aprendizagem baseada em jogos para a primeira infância.

Qmagico: um sistema de gestão de aprendizagem com conteúdos digitais para construir “cadernos digitais inteligentes” baseados em análises.

Nuvem de Livros: uma grande plataforma de materiais educativos para todas as áreas curriculares.

Kubi: plataforma de aprendizagem baseada em tecnologias criativas, com desafios, invenções e projetos disruptivos.

Evobooks: livros digitais interativos que renovam o mercado de livros de texto tradicionais.

Geografía Visual: plataforma de recursos abertos para o ensino de ciências sociais.

Abramundo: materiais inovadores para o ensino de ciência e tecnologia.

Esta breve lista mostra a variedade de um ecossistema em movimento. As grandes fundações educativas do setor privado são atores centrais no fluxo de inovação: Fundação Lemann, Fundação Telefónica, Fundação Itaú, Fundação Bradesco, Instituto Ayrton Senna, Instituto Natura e Instituto Inspirare.

Inclusive muitas vezes atuam articuladamente financiando projetos comuns ou com grandes projetos próprios. É impossível entender o ecossistema de inovação educativa sem estes poderosos atores que mobilizam ideias, recursos e projetos. Em outros países a escala e a quantidade de instituições similares são escassas.

Por exemplo, a Fundação Lemann tem uma incubadora e aceleradora de start ups educativas, chamada Star Ed. Inspirare apoia o portal Porvir de novidades no mundo da inovação educativa.

Não é casual que a maior feira de tecnologia educativa do mundo, Bett, tenha elegido o Brasil como seu primeiro país de desembarque em todo o mundo fora da Inglaterra.

Vários dos criadores da educação do futuro na América Latina estão no Brasil. Há que se prestar atenção a Rafael Parente, Marco Fischben, Claudio Sassaki, Tiago Feijão, Carlos Souza, Samir Iásbeck, entre muitos outros empreendedores educativos.

O Estado também está reagindo. Não apenas tem múltiplas políticas próprias, como criou recentemente uma aliança com o setor privado para desenvolver um Centro de Inovação Educativa que será ponta de lança para a região.

A formação de um ecossistema de financiamento, ideias, instituições, infraestrutura e parcerias público-privadas são recursos centrais para a inovação. A massa crítica de inovação que se gera em lugares como Silicon Valley (USA), Silicon Wadi (Israel) ou Zhongguancun (China) parece ser um motor de mudança que requer concentração geográfica. São Paulo no Brasil é o lugar de maior movimento na América Latina. É ali onde devemos olhar o relógio adiantado.

*Consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Departamento de Relações Externas e co-autor do blog futuroeducativo.com. Pesquisador principal do Centro de Implementação de Políticas Públicas para a Equidade e o Crescimento (CIPPEC), da Argentina, onde foi diretor do Programa de Educação entre 2002-2012. É diretor do portal de educação audiovisual Las 400 clases, desenvolvido pelo CIPPEC e Navarro Viola. É professor da Universidad Pedagógica de Buenos Aires (UNIPE), Universidade de San Andrés (UdeSA) e Universidad Torcuato Di Tella (UTDT). É Mestre em Ciências Sociais e Educação (FLACSO), Doutor em Ciências Sociais (UBA) e realizou estudos doutorais no Instituto de Educação da Universidade de Londres. É autor de 10 livros sobre política e mudança educacional. Entre ele “Viajes al futuro de la educación” (2012, disponível on line), “Caminos para la educación (Granica 2013), “Revivir las aulas” (Debate 2014) e “América Latina después de PISA” (2015, disponível online)


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