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Alfabetização inicial: o que nos dizem as avaliações nacionais?

08/04/2022 por José Luis Sánchez - Mariana Teixeira Deixe um comentário


A América Latina já tem os resultados do teste ERCE 2019 (Estudio Regional Comparativo y Explicativo) realizado pelo Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE) da UNESCO. O teste mostrou que 44,3% dos alunos da terceira série da região não atingem o nível mínimo de proficiência em leitura. Para simplificar, eles não são capazes de localizar as informações em um texto curto apropriado para sua idade.

O que é o teste Erce?

ERCE é o teste comparativo internacional padronizado que permite à região saber como estão se saindo seus alunos da terceira e sexta séries. Na terceira série, em teoria, as crianças já aprenderam a ler, e já começaram a ler para aprender. Assim, embora o teste permita aos países compreender como estão se saindo naquele momento, ele pode ser complementado, seja dentro da própria ERCE, ou com testes nacionais – espera-se que testes de avaliação formativa -, para ter uma visão prévia. Isto porque para agir a tempo é necessário ter conhecimento das habilidades enquanto se aprende a ler, nas notas mais baixas.

Na região, países como Colômbia, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Uruguai têm testes a partir da terceira série, e Peru e Brasil a partir da segunda série. O Brasil também tem uma avaliação específica de alfabetização.

Entretanto, o retrato que mostram não é das mais encorajadora: em nenhum desses casos pode-se dizer que a maioria das crianças está em um nível satisfatório de desempenho na leitura. Há alguns exemplos da região que medem seus alunos previamente e podem, portanto, conhecer a situação enquanto aprendem a ler e não quando este importante ciclo de aprendizagem já foi encerrado. Entre os casos para destacar que fazem a medição a partir da pré-escola em nível nacional, estão o Equador e o México.

A pandemia da COVID-19 também afetou essas avaliações. Para muitos países, 2019 foi o último ano em que as crianças foram testadas para avaliar seus níveis de leitura. Uma nova avaliação em 2022 é urgentemente necessária para que possamos ver os impactos de quase dois anos de pandemia e muitos meses de aulas on-line. Isto também esclarecerá como são os processos educacionais em situações de emergência e pode ser analisado para melhorar e se preparar para outros contextos, ou mesmo para determinar maneiras de usar a educação à distância de forma relevante.

No entanto, o caminho a seguir não é avaliar para fins de avaliação, este não é o ponto final, é o ponto de partida para trabalhar em uma boa política pública de alfabetização inicial. Em qualquer caso, a melhor opção para corrigir o aprendizado da leitura é a avaliação formativa, que nos permita corrigir o rumo a tempo, diretamente na sala de aula. Este seria um investimento que poderia ter um claro impacto na aprendizagem, não apenas na alfabetização inicial, mas em todas as séries e disciplinas. 

Na América Latina e no Caribe, ainda não temos esta cultura de avaliação formativa enraizada. Por enquanto, ainda temos estas avaliações padronizadas nacionais e algumas a um nível mais local. Contudo, sem saber onde estamos, não podemos traçar um caminho claro. E mesmo que saibamos onde estamos, temos que saber como usar esses resultados porque o que os resultados nos mostram a partir da terceira série é que nossas crianças e jovens não sabem ler, e sem essa habilidade, as outras etapas de aprendizagem ficam prejudicadas.

O BID tem respondido desenvolvendo materiais e mantendo um diálogo constante com nossos clientes para apoiá-los no processo de aprender a aprender. Especificamente, para os próximos anos, nossa prioridade é que a região adote o caminho traçado na Visão 2025 do BID “Reinvestir nas Américas”, onde nosso objetivo é implementar ações estratégicas para recuperar o aprendizado perdido de nossos estudantes.

Que soluções você acha que podem ser implementadas em sua escola ou sistema educacional? Compartilhe sua opinião na seção de comentários abaixo!

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Arquivado em:Educação, Gestão pública Marcado com:alfabetização, educação infantil, políticas públicas de educação, programas de avaliação da educação

José Luis Sánchez

José Luis Sánchez é historiador e possui um mestrado em jornalismo. Ele tem experiência como professor, fez parte do Ministério da Educação, foi conselheiro em questões educacionais para o Escritório do Alto Comissário para a Paz e a OIM, e gerente de projetos para o British Council, todos os cargos ocupados na Colômbia. Atualmente ele é consultor da Divisão de Educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento no Panamá.

Mariana Teixeira

Mariana é consultora externa internacional do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na Divisão de Educação para suporte técnico no desenvolvimento de projetos educacionais, como o programa de alfabetização "Vamos Todos Aprender a Ler" e o aplicativo GraphoGame Brasil (jogo de alfabetização desenvolvido por cientistas). Mariana também é professora na Escola Internacional Pan American School of Porto Alegre (PAS-POA). Doutora em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Fez seu estágio de doutorado sanduíche no laboratório Haskins Laboratories, em Yale University. Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Graduada em Letras Licenciatura Português/Espanhol pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com parte da graduação cursada na Universidade Autónoma de Madrid (UAM). Pesquisa na área da neurociência cognitiva e psicolinguística. Bastante interessada nos seguintes temas: processamento da linguagem, relação entre cérebro e leitura, crianças com dificuldade de leitura, dislexia, processamento de sentenças (produção e compreensão), bilinguismo, alfabetização inicial e consolidação da alfabetização.

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