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A importância da integração de conhecimento científico nas políticas para a primeira infância

05/09/2023 por Priscila Costa - Raphael Marques - Florencia Lopez Boo - Vanesa Marazzi Deixe um comentário


Quais questões são críticas para as crianças? Como construir pontes entre o conhecimento científico e as políticas públicas para a primeira infância? Que lições aprendemos e quais são os desafios futuros? Essas foram as questões abordadas pelo terceiro mandato da Comunidade de Prática no Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI), que teve como foco as políticas para a infância no Brasil e encontrou pontos importantes em comum entre muitos países da região.

Com base nas observações iniciais do representante do BID e na experiência compartilhada pelo Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI) do Brasil, mais de 50 especialistas e pesquisadores, representantes do governo e implementadores de projetos e inovadores da América Latina, Tanzânia e Sudão trocaram experiências e reflexões sobre os temas.

Morgan Doyle, Representante do BID no Brasil, destacou o trabalho do Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância:

  • No Rio de Janeiro, onde foi feita uma análise dos impactos a médio prazo de participar de centros de acolhimento infantil, visto que eles melhoram a frequência no ensino fundamental.
  • Em Boa Vista (RR), onde modalidades híbridas foram implementadas durante a pandemia para alcançar as famílias quando os serviços foram interrompidos, tendo como modelo o programa Reach Up Jamaica.
  • Em Pelotas (RS), onde está sendo desenvolvido o Projeto Piá, para avaliar o impacto de dois programas com foco em práticas parentais, agressividade infantil e desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças.

Priscila Costa, chefe de Pesquisa e Inovação do NCPI, compartilhou as estratégias da instituição, uma coalizão focada na produção e disseminação de conteúdo científico sobre desenvolvimento da primeira infância por meio de diferentes canais de comunicação. Ela enfatizou o esforço de capacitação de cientistas para traduzir as evidências de suas pesquisas de forma acessível, fornecendo ferramentas para a implementação de políticas públicas que abordem o desenvolvimento da primeira infância de forma abrangente.

Maria Beatriz Linhares, pesquisadora do Comitê Científico do NCPI, baseou-se em dados do trabalho mais recente do NCPI, “Prevenção da Violência contra Crianças”, para destacar o custo e o impacto que a violência tem no desenvolvimento e na qualidade de vida das crianças e a importância de se prevenir diferentes tipos de violência (sexual,  intrafamiliar, escolar, psicológica, física).

Fonte: Estudo “Prevenção de violência contra crianças”

Sobre as recomendações para enfrentar esse problema, ela destacou que o Brasil tem uma arquitetura institucional e legal importante para enfrentar as situações de violência, mas ainda é importante trabalhar as causas e capacitar os agentes profissionais que atuam na saúde, educação e justiça para que possam identificar e responder em tempo hábil. Ela também mencionou que é fundamental desenvolver estratégias e respostas para romper o ciclo de violência contra crianças, considerando que é intergeracional (se repete de uma geração para outra). Ressaltou que a melhor forma de quebrar o círculo é a prevenção e o fortalecimento da rede de proteção, além de programas de parentalidade.

Como integrar evidências e conhecimentos científicos nas políticas para a primeira infância?

No encontro, os participantes formaram diferentes grupos de discussão para identificar os desafios e reunir ideias sobre a aplicação de evidências científicas em ações públicas voltadas para crianças. As principais contribuições decorrentes desse exercício foram:

  1. É de vital importância gerar conhecimento e evidências para alcançar gestores e formuladores de políticas públicas com informações qualificadas.
  2. É importante que as evidências sejam acompanhadas de propostas de ação que contemplem o nível técnico e o nível político.
  3. É fundamental ter estratégias claras de divulgação que sejam executadas por meio de diferentes canais de comunicação. Essa disseminação é um processo de mão dupla: disseminar conhecimento e saber qual seu impacto.
  4. É positivo que os especialistas ofereçam os conhecimentos adquiridos sob a forma de boas práticas e lições aprendidas sobre a primeira infância a instâncias de decisão.
  5. A capacitação é fundamental para fortalecer as intervenções e fornecer ferramentas para a implementação de políticas públicas que abordem o desenvolvimento da primeira infância de forma abrangente.

Embora os participantes tenham compartilhado desafios relacionados aos seus contextos, houve consenso de que um mecanismo fundamental para colocar essas ideias em prática é a criação de espaços recorrentes de diálogo e troca entre os atores que geram conhecimento e os que implementam os programas. Além disso, identificou-se a necessidade de adaptar constantemente a linguagem técnica do conhecimento gerado para torná-la digerível para formuladores de políticas e implementadores. Isso não só permite uma melhor comunicação do impacto potencial que as evidências podem ter na implementação de intervenções, mas também normaliza a interação entre atores de diferentes disciplinas no campo da primeira infância. Outras ideias compartilhadas podem ser vistas neste quadro.

Para saber mais sobre os múltiplos atores da primeira infância na região, visite o Hub de Conhecimento em DPI, uma página com mais de 2000 recursos sobre a primeira infância e um mapa com projetos inovadores na região. O Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância é uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação FEMSA, a Fundação María Cecilia Souto Vidigal, a Open Society Foundations, a Porticus e a Fundação Bernard Van Leer que financia, projeta, implementa e avalia soluções inovadoras e escaláveis para melhorar a vida das crianças na América Latina e no Caribe. 


Arquivado em:Educação, Gestão pública, Saúde, Segurança Marcado com:políticas de desenvolvimento infantil, primeira infância

Priscila Costa

Líder do Portfólio de Pesquisa e Inovação do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI). Tem graduação, mestrado e doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, com estágio de doutorado na School of Nursing Duke University. É especialista em Administração de serviços de saúde pela Faculdade de Saúde Pública da USP e em Neonatologia pela FMUSP. Tem experiência profissional como gestora de projetos, docente em universidades públicas (pesquisa e docência), auxiliar de enfermagem em serviços de saúde, desenvolvimento da primeira infância e políticas públicas.

Raphael Marques

Analista de Conhecimentos Aplicados da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com especialização em Gestão Pública pela Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e mestrado em Trabalho Social – Política e Gestão Social, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com dupla diplomação em Avaliação e Gestão de Políticas Sociais pela Université Grenoble Alpes. Tem experiência na área de Direito e Política Social, trabalhando em temas como: Assistência Social, Habitação de Interesse Social, Infância e Adolescência, Desigualdades Socioespaciais, Direitos Humanos e Cidadania. Possui experiência profissional no setor público e em organizações da sociedade civil.

Florencia Lopez Boo

Florencia Lopez Boo é economista líder da Divisão de Proteção Social e Saúde do BID, onde trabalha em projetos de desenvolvimento infantil e redução da pobreza. Foi professora na Universidade de Louvain e trabalhou no Banco Mundial e na ONUDI. Tem doutorado em Economia pela Universidade de Oxford (Clarendon-Oxford University Press award). Também é pesquisadora associada de Young Lives na Universidade de Oxford e do Instituto de Estudos do Trabalho (IZA) em Bonn. Seu perfil no Twitter é @florlopezboo

Vanesa Marazzi

Vanesa Marazzi é consultora da Divisão de Proteção Social e Saúde do BID, onde trabalha em projetos para o Fundo de Inovação para o Desenvolvimento da Primeira Infância. É graduada em Ciência Política, mestre em políticas públicas e doutoranda em Ciências Sociais. Possui mais de 15 anos de experiência na concepção, gestão e monitoramento de políticas de proteção social, particularmente na implementação de políticas para a primeira infância. Foi Diretora de Gestão e Monitoramento de Programas Especiais do Ministério de Desenvolvimento Social da Argentina.

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