Oferecer bons serviços de saúde pública requer uma série de capacidades por parte dos profissionais da área. Pensando em facilitar o acesso a ferramentas que facilitam o trabalho destes profissionais e mesmo o conhecimento dos cidadãos, fizemos uma seleção dos principais portais do Governo Brasileiro dedicados a este setor.
Se você é gestor público, profissional da área ou cidadão, conheça sistemas e plataformas nesta seleção especial que fizemos para você. Os sistemas que apresentamos a seguir estão divididos por áreas e oferecem registros de estabelecimentos de saúde e de doenças, dados estatísticos que apoiam na tomada de decisão mais inteligente, informações financeiras que ajudam a identificar quais áreas carecem de mais investimentos e monitorar as alocações de recursos públicos, regras e normas vigentes, registro e acompanhamento de epidemias no país, entre muitas outras:
LEGISLAÇÃO
1. SLEGIS – Sistema de Legislação da Saúde
O Saúde Legis é o sistema de pesquisa de legislação que reúne todos os atos normativos do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito federal.
INFORMAÇÃO
2. DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
O DATASUS tem como responsabilidade prover aos órgãos do SUS sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle.
3. Portal Brasileiro de Dados Abertos
O Portal Brasileiro de Dados Abertos é a ferramenta disponibilizada pelo governo para que todos possam encontrar e utilizar os dados e as informações públicas para promover a interlocução entre atores da sociedade e com o governo para pensar a melhor utilização dos dados, promovendo impactos positivos sob os pontos de vista social e econômico. Aqui você também encontra um conjunto de dados da saúde além de dados da administração pública.
CADASTROS NACIONAIS
4. CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde é a base cadastral para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde hospitalar e ambulatorial, imprescindíveis para um gerenciamento eficaz e eficiente. Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, auxiliando no planejamento em saúde, em todos os níveis de governo.
5. CNS – Cartão Nacional de Saúde
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a vinculação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao usuário, ao profissional que os realizou e a unidade de saúde onde foram realizados. Para tanto, é necessária a construção de cadastros de usuários, de profissionais de saúde e de unidades de saúde. A partir desses cadastros, os usuários do SUS e os profissionais de saúde recebem um número nacional de identificação.
6. CID-10 – Codificação Internacional de Doenças
O Repositório de Tabelas Corporativas reúne todas as tabelas utilizadas por sistemas do Ministério da Saúde e que são do interesse de instituições de saúde do país. Exemplos destas tabelas são a Codificação Internacional de Doenças, a tabela de municípios do IBGE e a tabela de Procedimentos do Sistema de Informação Ambulatorial.
GESTÃO
7. SargSUS – Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão
O SargSUS é uma ferramenta eletrônica desenvolvida pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde em conjunto com o DATASUS, com o objetivo de apoiar os gestores municipais na elaboração e envio do Relatório Anual de Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde. O Relatório de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, do âmbito do planejamento, conforme item IV do art. 4º da Lei Nº 8.142/90, referenciado também na Lei Complementar 141/2012 e Portaria 575/2012 do Ministério da Saúde. É a principal ferramenta de acompanhamento da gestão da saúde no município, estado, Distrito Federal e União.
8. REDIMINE – Sistema de Gestão de Projetos do DATASUS
O Redimine será o novo sistema gerenciador de demandas, projetos e contratos do DATASUS na plataforma web. Alguns dos benefícios que o novo sistema proporcionará será a economicidade no desenvolvimento de novas funcionalidades e na manutenção do sistema, transparência no acompanhamento online das demandas, projetos e contratos, geração de indicadores de desempenho, além da possibilidade de integração com inúmeras ferramentas.
FINANCEIROS
9. SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde
SIOPS é um sistema disponibilizado pela internet para apurar as receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde. O preenchimento de dados do SIOPS tem natureza declaratória e busca manter compatibilidade com as informações contábeis, geradas e mantidas pelos estados e municípios, e em conformidade com a codificação de classificação de receitas e despesas, definidos em portarias, pela Secretaria do Tesouro Nacional.
10. SGIF – Sistema de Gestão de Informações Financeiras do SUS
O SGIF é um instrumento de gestão, direcionado aos gestores das esferas federal, estadual e municipal, que facilita o controle de todos os desembolsos referentes à parcela do orçamento que visa financiar as ações e serviços em saúde. No que se refere aos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, viabiliza a emissão de diversos relatórios, geração da DIRF com o seu respectivo demonstrativo de imposto de renda, etc.
11. SISGERF – Sistema de Gerenciamento Financeiro
O Ministério da Saúde decidiu desenvolver o SISTEMA DE GERENCIAMENTO FINANCEIRO DO SUS. Este sistema deverá consolidar as funcionalidades existentes no departamento da SAS, na gerência responsável pelos repasses de verbas federais aos estados e municípios, pagamentos de Campanhas/FAECs aos estados e municípios, créditos pagos diretamente aos HU-MEC e pagamentos de ações judiciais (referentes às diferenças de valores de procedimentos na conversão do URV para o Real em1994).
REGULAÇÃO
12. e-SUS SAMU
O sistema utilizado para captura de dados do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi desenvolvido para funcionar de forma autônoma, a partir da integração do sistema desenvolvido para o SAMU, e também os registros dos procedimentos que tiverem sido realizados nos atendimentos de urgência e que deverão ser incorporados nos boletins de produção gerenciados pela central de regulação.
13. REDOMENet – Relação de Doadores Não Aparentados de Medula Óssea
O Projeto REDOMENet é um software utilizado como estratégia do MS/SE/CTI/DATASUS-RJ e Sistema Nacional de Transplantes (SNT) em conjunto com REDOME/INCA, para o gerenciamento das atividades executadas em laboratórios de histocompatibilidade Tipo II, desde o cadastro de doadores até o lançamento das análises de compatibilidades feitas com DNA e sorologia (tipagens) para futuros transplantes de medula e envio dessas informações ao REDOME/INCA.
14. SNT – Órgãos – Sistema Nacional de Transplantes
Sistema que gerencia a lista de transplantes no Brasil, responsável pela lista de espera de pacientes de órgãos e tecidos (córnea), doação de órgãos de doadores vivos e cadáveres e distribuição destes órgãos pelos estados. Sistema com tecnologia cliente/servidor utilizando uma rede exclusiva para que os usuários acessem um servidor centralizado.
15. SIPNASS – Sistema do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde
Sistema que avalia os serviços de saúde por meio de autoavaliações, avaliação técnica do gestor, pesquisas de satisfação dos usuários, pesquisas de relações e condições de trabalho e indicadores de saúde.
16. CNRAC – Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade
Sistema que controla a regulação de procedimentos da alta complexidade no âmbito interestadual, a fim de garantir o acesso à população de estados com oferta de serviços ausentes ou insuficientes. Permite o dimensionamento do fluxo migratório de pacientes entre Unidades Federativas.
17. SISREG III – Sistema de Centrais de Regulação
Sistema que permite o controle e regulação dos recursos hospitalares e ambulatoriais especializados no nível municipal, estadual ou regional.
EPIDEMIOLÓGICOS
18. SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
O SIAB foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e está completamente inserido no contexto de reorganização do SUS no país.
19. SI – PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
O PNI permite o gerenciamento do processo de vacinação a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período, em uma área geográfica. Possibilita também o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.
20. SISCOLO/SISCAM – Sistema de Informações do Câncer da Mulher
O Sistema de Informações do Câncer da Mulher oferece suporte ao controle de mortalidade por câncer do colo do útero e da mama no Brasil. Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.
21. HIPERDIA – Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos
O HIPERDIA destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados.
22. SISPRENATAL – Sistema de Acompanhamento da Gestante
O SISPRENATAL visa o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. Apresenta o elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada, ampliando esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, perinatal e neonatal.
AMBULATORIAIS
23. SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais
O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e APAC (Autorização de Procedimento de Alta Complexidade), faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se do sistema FPO. Complementando as informações do sistema SIHSUS, fornece ao SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para os gestores.
HOSPITALARES
24. e-SUS
O e-SUS Hospitalar é o novo sistema de gestão hospitalar do Departamento de Informática do SUS – DATASUS, desenvolvido em tecnologia 100% web com base em processos organizados e interligados, incluindo importante ferramenta de workflow, que auxilia na obtenção dos objetivos de cada entidade.
Este software tem licença de uso do Ministério da Saúde e substitui o sistema HOSPUB. Algumas funcionalidades do e-SUS Hospitalar: prontuário eletrônico; classificação de risco; formulários dinâmicos; rastreabilidade e agendamento ambulatorial.
25. SIHSUS (SIHD) – Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado do SUS
A finalidade do SIHSUS é registrar todos os atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. Além disso, o nível federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às Secretarias de Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade, além dos valores de CNRAC, FAEC e de Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão.
OUTROS
26. Pesquisa Saúde
O Pesquisa Saúde disponibiliza mais de cinco mil pesquisas científicas fomentadas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS). O sistema possibilita a busca de projetos financiados em áreas temáticas prioritárias do MS em consonância com a Agenda Nacional de Pesquisas Prioritárias em Saúde (ANPPS) e Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde (PESS). O Pesquisa Saúde subsidia o trabalho de pesquisadores, profissionais e gestores da saúde.
27. BVS – Biblioteca Virtual em Saúde
A BVS disponível na internet desde 2001, é uma divisão da Biblioteca do Ministério da Saúde, responsável pela veiculação do site da BVS MS, no qual são publicadas as informações bibliográficas produzidas pelo Ministério da Saúde, bem como informações gerais na área de ciências da saúde. Como as publicações do MS não são comercializadas, a BVS MS torna-se o principal canal de acesso para essa produção.
28. Acesso direto ao Catálogo Multimídia em saúde
- Sobre as Políticas Nacionais de Saúde no Brasil
- Sobre Administração Pública
- Sobre Prestação de Cuidados em Saúde
- Sobre Saúde Pública
- Sobre Serviços de Saúde
29. Boletim Epidemiológico – Ministério da Saúde
O Boletim Epidemiológico, editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, é uma publicação de caráter técnico-científico, de acesso livre, em formato eletrônico e com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas sazonais. Ele se configura como instrumento de vigilância para promover a disseminação de informações relevantes qualificadas, com potencial para contribuir com a orientação de ações em Saúde Pública no país. No Boletim Epidemiológico são publicadas descrições de monitoramento de eventos e doenças com potencial para desencadear emergência de Saúde Pública; análises da situação epidemiológica de doenças e agravos de responsabilidade da SVS; relatos de investigação de surtos e de outros temas de interesse da Vigilância em Saúde para o Brasil.
30. IDB – Indicadores e Dados Básicos de Saúde
O IDB é composto por um conjunto de mais de 100 indicadores, divididos em sete grupos: demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade, fatores de risco e de proteção, recursos e cobertura. São desdobrados segundo as unidades da federação, suas capitais e regiões metropolitanas, podendo ser categorizadas também por faixa etária, sexo ou outras características, de acordo com o indicador.
31. RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde
Formalizada em 1996, por Portaria Ministerial e por acordo de cooperação com a Opas, a Ripsa tem como propósito promover a disponibilidade adequada e oportuna de dados básicos, indicadores e análises sobre as condições de saúde e suas tendências, visando aperfeiçoar a capacidade de formulação, gestão e avaliação de políticas e ações públicas pertinentes.
32. Caderno de Informação em Saúde
O Caderno consiste em uma planilha (em formato Excel®), contendo indicadores obtidos das diversas bases de dados do Ministério da Saúde. Estas planilhas podem ser exibidas diretamente pelo navegador (browser) ou copiadas para o seu equipamento.
33. Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP
Repositórios institucionais são provedores de dados destinados ao gerenciamento de informação, constituindo‐se em vias alternativas de comunicação científica. O Repositório Institucional de Produção Científica da ENSP é uma plataforma tecnológica que agrega uma base de dados com serviços e acesso via web. Surge sob a missão de armazenar, preservar, maximizar a visibilidade e uso das produções científicas produzidas na instituição, para que, assim, também, amplie o impacto da sua pesquisa por meio do acesso livre.
um site legal para adicionar
https://remediopara.com.br
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